quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Luiz Paulo Horta

Olá, meus queridos amigos do Cantinho da Literatura.
Essa semana, o Brasil está de luto com a morte do nosso querido escritor Luiz Paulo Horta.
Ele já estava na minha lista de homenagens aos geniais escritores brasileiros, mas estou prestando essa homenagem hoje, em respeito à sua súbita morte, com um breve resumo da sua biografia e alguns textos publicados nas colunas do jornal O Globo.


 Autor de livros sobre música clássica e teologia, Horta acompanhou ativamente a Jornada Mundial da Juventude, publicando colunas diárias sobre a visita do Papa Francisco ao Brasil.
Luiz Paulo Horta nasceu no Rio de Janeiro, em 14 de agosto de 1943. Em 1962, começou a estudar Direito na PUC-RJ e abandonou o curso para ser jornalista. Trabalhou no Correio da Manhã em 1963 e no Jornal do Brasil, de 1964 até 1990, e O Globo, onde atualmente trabalhava.

Horta criou e dirigiu a seção de música no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro em 1986. Foi o sétimo ocupante da cadeira 23 e foi eleito no dia 21 de agosto de 2008, ocupando o lugar de Zélia Gattai. 
Em 2000, ganhou o Prêmio Padre Ávila de Ética no Jornalismo e, em 2010, recebeu a Medalha do Inconfidente do Governo de Minas Gerais.
Após uma missa celebrada pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, a Presidente da ABL, Ana Maria Machado, fez a saudação de despedida. "Nas variadas facetas de suas múltiplas atividades intelectuais, Luiz Paulo Horta sempre manteve integridade moral e profundo respeito a um conjunto de valores cada vez mais raros. Fosse no dia a dia de editorialista, de crítico musical, de acadêmico, fosse na imersão em questões filosóficas ou reflexões religiosas, nosso querido Luiz Paulo jamais deixou de dar um testemunho exemplar dessa inteireza a serviço do conhecimento do assunto e de uma erudição em permanente processo de atualização. Agora, somente nos resta uma única palavra nesta despedida; Adeus, adeus a Luiz Paulo", disse, de acordo com comunicado da ABL.
“O corpo do jornalista, escritor, crítico de música clássica e colunista do jornal O Globo, ocupante da cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, Luiz Paulo Horta foi sepultado na manhã deste domingo (4), no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Aos 69 anos, ele morreu em sua casa, no bairro de Botafogo, vítima de um infarto fulminante, na madrugada de sábado (3).”
Em 2008, ele foi eleito para Academia Brasileira de Letras. Durante o velório, o arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, fez uma oração. Na cerimônia, uma última homenagem.
“Um homem muito culto, mas com fervor humano. Eu via no Luiz Paulo Horta um compromisso com a vida”, destaca Nelida Piñon, escritora e imortal da ABL.
Luiz Paulo Horta completaria 70 anos no dia 14 de agosto. Planejava celebrar o aniversário com uma missa e coquetel para os amigos. Nos últimos dias, Horta vinha apresentando sinais de cansaço, mas andava entusiasmado com a vida.
“Ele dizia para as pessoas mais chegadas: ‘Olha, dia 14 é meu aniversario’. E repetia tudo e eu dizia: ‘Meu Deus, como ele está empolgado com esse aniversário, como ele está querendo fazer esses 70 anos’”, conta a produtora musical Nenem Krieger.
Horta tinha duas paixões: a religião e a música. Era pianista. Durante 26 anos, trabalhou como crítico musical do Jornal do Brasil. Também era membro da Academia Brasileira de Música e da Comissão Cultural da Arquidiocese do Rio.
Lançou o último livro em 2011: "A Bíblia, um diário de leitura". Atualmente, colunista do jornal O Globo, publicou artigos diários sobre a visita do Papa Francisco ao Rio durante a Jornada Mundial da Juventude.  Luiz Paulo Horta deixou mulher, três filhos e seis netos.
“Estava sempre estudando, lendo muito. Ele sabia muito de religião, ele sabia muito de música, ele sabia muito de filosofia. Ao mesmo tempo era uma pessoa muito simples. Ele vai fazer muita falta para nós e para todo mundo”, lamenta Ana Horta, jornalista e filha de Luiz Paulo Horta.


COLUNA: LUIZ PAULO HORTA


Falar de Deus
Por: Luiz Paulo Horta
Poucos problemas são tão desafiadores para a Igreja de hoje quanto o da comunicação. A era é a da comunicação permanente; e mesmo no plano do cristianismo, há mensagens que concorrem com a da Igreja de Roma.
O tema foi abordado pelo grande teólogo e místico suíço Maurice Zundel (falecido em 1975). Ele escreve:
“Hoje, mais do que nunca,  Deus pode proporcionar o encontro de todos os homens, a cura de todas as feridas, a harmonização das diferenças. Trata-se de revelá-lo em nós e por nós; se não O vemos, se Ele não é uma Presença sensível, o ser humano fica só com suas angústias, seus egoísmos, sua biologia individual ou coletiva; fica só com os fanatismos que matam o outro e a ele mesmo”. 
Zundel acrescenta: “Seria preciso reinventar uma linguagem nova, que nos introduzisse imediatamente na eterna novidade do Evangelho”. Este é o desafio, que precisa ser sentido e vivido por cada cristão. E o padre Zundel fornece uma outra pista para essa questão:
“O maior perigo, hoje, é a ausência de vida mística, ausência de união com Deus, ausência de uma experiência autêntica de Deus naqueles que deveriam falar deles”.
O que significa que, de um desafio, passamos a outro que é maior ainda. É o “bom combate” de que falava São Paulo.
COLUNA: LUIZ PAULO HORTA











Ser grato
Por: Luiz Paulo Horta
A vida de todo dia traz muitas dificuldades. Em certos momentos, a pressão é tão grande que se transforma em angústia. E, no entanto, estamos vivendo um mistério extraordinário. Como diz a epístola de são Pedro, “bendito seja Deus que nos tirou das trevas para a sua luz admirável”.
Apesar de todos os problemas, no fundo de nós mesmos deveria existir um sentimento de gratidão. Porque fomos chamados à vida, e recebemos esse patrimônio incrível que é a natureza humana. Tão incrível, que aprouve ao próprio Deus revestir-se da nossa humanidade, viver como um de nós, sofrer como sofremos, e também sentir as nossas alegrias.Essa atitude básica de gratidão é o tema de uma das cartas do monge Barsanúfio, que viveu no século VI nas imediações de Gaza, Palestina:
“De acordo com as palavras do Apóstolo, devemos conservar sempre uma atitude de gratidão:
”Em tudo, demos graças a Deus“. ”Demos graças, inclusive, pelas tribulações, sofrimentos, angústias, doenças, porque também é o Apóstolo quem diz: “Através de muitas tribulações entraremos no Reino de Deus”. E lá, seremos livres de todo mal.
“Não tenha dúvidas, nunca desanime. Lembre-se do ensinamento de Paulo: ”Embora a nossa natureza exterior se gaste continuamente, a nossa natureza interior se renova a cada dia“. Aceitando o sofrimento, seremos capazes de partilhar da cruz de Cristo.
”Enquanto o navio estiver em mar alto, está exposto ao perigo e à mercê dos ventos. Mas quando ele chega ao porto, já não há nada que ameace sua segurança,  sua tranquilidade, sua paz.
“O mesmo acontece conosco. Durante esta vida, somos sujeitos ao sofrimento e atacados pelas tempestades espirituais. Mas quando chegarmos ao término dessa viagem, não teremos mais nada a temer”.


                                                      
Interpretando as Escrituras
             
Por: Luiz Paulo Horta
Em artigo anterior, citamos Máximo, o Confessor (580-662), teólogo ilustre de Constantinopla. É dele, também, o  texto seguinte, que fala dos sentidos a serem procurados  nas duas partes da Bíblia: “A Sagrada Escritura é como  um ser humano.  O Antigo Testamento é o corpo, o Novo Testamento é a alma, e o sentido do que ali está é o espírito. De um outro ponto de vista, podemos dizer que toda a Escritura sagrada, Antigo e Novo Testamento, tem dois aspectos: o conteúdo histórico, que corresponde ao corpo, e o sentido profundo, o objetivo a que devemos aspirar, e que  corresponde à alma.
”Se pensamos nos seres humanos, vemos que eles são mortais em seu aspecto visível, mas imortais em suas qualidades invisíveis. Assim é a Escritura. Ela contém a letra, o texto visível, que é transitório. Mas também contém o espírito escondido por trás da letra, e esse não se extingue nunca, e deveria ser o objeto da nossa contemplação”.
O que esse texto tão simples e tão profundo nos revela é a importância da Tradição no comentário dos textos sagrados. Toda escritura sagrada precisa de comentário, de interpretação, porque ali coexistem o que é eterno e o que é transitório.
Por exemplo, a Lei mosáica manda apedrejar as adúlteras. Como imaginar que esse texto continue em vigor ainda hoje, em condições históricas e culturais drasticamente diferentes? Isso não significa que o texto sagrado tenha perdido a sua força; mas se ele não for devidamente interpretado, caímos no literalismo, que é um outro nome para o fundamentalismo.
Essa interpretação, por sua vez, precisa apoiar-se na Tradição — que não deve ser vista como sinônimo de coisa antiquada, e sim como a própria vida espiritual que vai sendo transmitida de geração em geração. No contexto católico, a Igreja é o espaço privilegiado para esse repositório de sabedoria e de vida interior.  E um dos aspectos dessa transmissão ininterrupta é a instituição do Papado. Por isso se diz, com toda propriedade: “Ubi Petrus, ibi Ecclesia”. Onde está Pedro, aí está a Igreja.
                                                      

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Casaco em crochê branco

Olá, meus amigos. Aqui está mais um trabalho que, finalmente, depois de dois meses consegui terminar.


Esse lindo casaco branco, feito em crochê com linha Bella da Pingouim.
Tamanho M/G - R$ 120,00 (Vendido)
"A beleza das casas não reside no fato de que são feitas para abrigarem homens, mas na maneira em que são concebidas.
No dia em que eu construir minha casa, quero que ela consiga dizer algo. Que ela seja um sinal, um símbolo.
Deixarei que a casa de meus sonhos surja do meu interior, como a água surge da fonte, ou a lua do horizonte."
Paulo Coelho
Uma feliz semana a todos.
Abraços da amiga Janete

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Ferreira Gullar

Olá, meus queridos amigos.
O nosso Cantinho da Literatura vai iniciar o mês falando um pouco sobre esse magnífico escritor, mas devido à sua extensa biografia, vou deixar como "aperitivo" um pequeno resumo da vida desse homem fabuloso, com algumas de suas poesias e frases e com certeza, vai despertar a curiosidade para uma pesquisa sobre a sua vida e suas obras.

Ferreira Gullar é poeta, crítico de arte e ensaísta brasileiro. Abriu caminho para a "Poesia Concreta", com livro "Luta Corporal". Organizou e liderou o movimento literário "Neoconcreto".
Ferreira Gullar nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 10 de setembro de 1930. Iniciou seus estudos em sua cidade natal. No início da década de 60, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde participou do Centro Popular de Cultura da extinta União Nacional do Estudante. Após a edição do A-I nº 5, em 1968, Ferreira Gullar é preso e exilado em Paris e depois em Buenos Aires. Em 1977, é absolvido pelo STF e retorna ao Brasil.
Ferreira Gullar ganhou diversos prêmios da literatura, entre eles, o Prêmio Jabuti de melhor livro de ficção de 2007, com "Resmungos". Também teve reconhecimento pelo Prêmio Camões em 2010. No mesmo ano, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, da UFRJ. Em 2011, recebeu o Prêmio Jabuti de Poesia.
"Hoje, o poeta Ferreira Gullar divide seu tempo entre poemas, análises e reflexões sobre artes plásticas escolhendo escrever rigorosamente sobre o que lhe apaixona; em aparições — quando convocado, no plenário do Conselho Federal de Cultura (órgão fictício na gestão do atual governo) e como consultor e redator da Rede Globo de Televisão realizando textos e adaptações para mini-séries e especiais. Até o início de 1995 foi presidente do IBAC (Instituto Brasileiro de Arte e Cultura), de onde saiu, por conspirações astrais, com larga cobertura da imprensa. "
TRADUZIR-SE
Uma parte de mim 
é todo mundo;
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar

"Dois e Dois são Quatro"
Como dois e dois são quatro
Sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro
E a liberdade pequena
Como teus olhos são claros
E a tua pele, morena
como é azul o oceano
E a lagoa, serena
Como um tempo de alegria
Por trás do terror me acena
E a noite carrega o dia
No seu colo de açucena
- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena.
Ferreira Gullar
Nova Canção do Exílio
Minha amada tem palmeiras
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
em seus seios fazem ninhos
Ao brincarmos sós à noite
nem me dou conta de mim:
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim
Minha amada tem palmeiras
tem regatos tem cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata
Não permita Deus que eu viva
perdido noutros caminhos
sem gozar das alegrias
que se escondem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos.
Ferreira Gullar
“[o sentido da minha vida] é inventado a cada momento, mas é claro que eu necessito da poesia, eu necessito da arte, eu necessito de estar discutindo essas coisas, de estar pensando nessas coisas que dão transcendência à vida. Eu não tenho dúvida alguma de que a arte é necessária porque a vida não é suficiente, porque senão qual era a necessidade de inventar a arte? A necessidade é essa: as pessoas necessitam dela, por mais que aconteça coisa no mundo, a arte sobrevive, como uma forma de acordo com o momento, com a época, ela é uma coisa necessária, como a ciência é necessária, como a filosofia é necessária, como a religião é necessária, como a política é necessária. “

Ferreira Gullar

"A Arte existe, PORQUE a vida não Basta!
Ferreira Gullar.
Na próxima semana, mais textos e pensamentos de Ferreira Gullar para vocês.
Até a próxima quinta-feira, se Deus quiser.
Abraços da amiga Janete


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Grão de-bico com moela

 Essa receita é muito fácil e fica muito saborosa.  
Estou postando a receita conforme embalagem do grão-de-bico, e abaixo, vocês verão uma versão diferente, com umas dicas, que preparei do meu jeito.






Ingredientes:
1/2 pacote de grão de bico (250g)
02 cubos de caldo de legumes
03 colheres (sopa) de óleo
1/2 cebola picada
02 dentes de alho amassados
1 1/2 xícara (chá) de moela de galinha (150g)
01 colher (sopa) rasa de sal
01 pitada de pimenta-do-reino preta moída
02 colheres (chá) de coentro em pó
1/2 xícara (chá) de salsa fresca picada.
Modo de preparo:
Deixe o grão-de-bico de molho em água por 12 horas. Escorra a água e coloque os grãos em uma panela de pressão com 03 xícaras (chá) de água e o caldo de legumes. Após o início da pressão, cozinhe por mais 15 minutos em fogo baixo. Apague o fogo e deixe esfriar um pouco, libere a pressão e tire a tampa. Reserve os grãos e a água do cozimento. Deixe os grãos esfriarem e remova a pele. Leve ao fogo uma panela com óleo e todos os outros ingredientes, com exceção da salsa, e cozinhe na mesma água do grão de bico por cerca de 20 minutos. Apague o fogo, e acrescente a salsa, mexa e sirva em seguida.
DICAS:
O Grão-de-bico pode ser cozido com antecedência e congelar, se quiser, para preparar em outra ocasião.
Eu costumo cozinhar 1/2 kg, com uma quantidade de água que seja suficiente para o tempo necessário na pressão. Separe uma parte para o "refogado" ou "caldo" e a outra parte, congele, pois pode ser usado em salada de bacalhau, por exemplo.
Ontem eu fiz essa receita refogando as moelinhas bem cortadinhas com todos os temperos, inclusive com o caldo que poderá ser de legumes ou de galinha, dois tomates sem pele e sem semente e pimentão vermelho picadinho (só uma rodelinha).
Depois de macias, acrescentei o grão-de-bico e deixei cozinhar até que o caldo ficasse bem grossinho.
Servi no almoço, mas poder servir como um caldo. Muito bom!
OBS:
Pode substituir a pimenta-do-reino por noz moscada moída e também usar louro em pó, se preferir. Foi o que usei; e também um pouquinho de açafrão.
BOM APETITE!
"Não te afastes do discurso dos anciãos, porque eles mesmos aprenderam de seus pais, e é deles que aprenderás o entendimento, para responderes no tempo oportuno."(Eclo 8,9)
Abraços da amiga Janete

sábado, 27 de julho de 2013

ORAÇÃO DA JMJ


Boa noite, meus queridos amigos.
Infelizmente eu não participei da Jornada Mundial da Juventude, mas acompanhei muitas das passagens do Papa, seus discursos sábios, maravilhosos e as suas bênçãos, como todos do mundo inteiro acompanharam.
Amanhã o Papa estará retornando, deixando esse País, que já não é e nem será o mesmo depois dessa visita tão especial e abençoada, com o representante da Igreja Católica e representante de Nosso Senhor Jesus Cristo, em todas as religiões, ou seja: numa única religião, que é o amor ao próximo; os evangelizadores; os missionários, enfim, a todos do mundo inteiro que plantam e cultivam a fé em Deus.
A JMJ está terminando, mas não impede que façamos a oração, sempre que possível, para que todos os jovens continuem essa jornada em seu cotidiano, pedindo ao Pai que continue fortalecendo cada jovem, cada pessoa desse mundo, na fé, na esperança e no amor.
Que o Papa Francisco retorne em paz e com certeza com muita alegria em seu coração, pela missão cumprida, pelas lindas homenagens e pela fé de milhões de pessoas que se deslocaram de seus lares, e de seus países, sem medir esforços para irem ao encontro de Jesus Cristo, na pessoa do seu representante, Papa Francisco. Que todos retornem com muita paz e alegria em seus corações.
Obrigada, Papa Francisco, pela sua visita. Que o Senhor Jesus o acompanhe. Boa viagem e até 2017.
Obrigada Jesus, pelo vosso poder, pela honra e toda a glória.

Oração Oficial

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.


Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.



Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém! 

Palavras de amor: frases do Papa Francisco marcam a acolhida da JMJ 

Durante visita à comunidade de Varginha:

"Quero encorajar os esforços que a sociedade brasileira tem feito para integrar todas as partes do seu corpo, incluindo as mais sofridas e necessitadas, através do combate à fome e à miséria. Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma".
“Queria lançar um apelo a todos que possuem mais recursos, às autoridades públicas e a todas as pessoas de boa vontade comprometidas com a justiça social: não se cansem de trabalhar para um mundo mais justo e solidário! Ninguém pode permanecer insensível às desigualdades que ainda existem no mundo”.
“Lembremo-nos sempre: somente quando se é capaz de compartilhar é que se enriquece de verdade; tudo aquilo que se compartilha se multiplica! A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados, que não têm outra coisa que não sua pobreza!”.
Durante o encontro com jovens argentinos na Catedral Metropolitana:



“Espero uma confusão na Jornada Mundial da Juventude. Mas quero confusão e agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Quero que a Igreja vá para as ruas. Quero que nos defendamos de tudo que seja acomodação e ficar fechado em torno de nós mesmos. As paróquias devem sair às ruas. Se não, acabam se transformando numa ONG. E a igreja não pode ser uma ONG”.
Durante a homília em Copacabana:
"Sempre ouvi dizer que o carioca não gosta de frio e de chuva. A fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Parabéns!", disse o Papa, que foi aplaudido.  

“'Bote fé!' o que significa? Quando se prepara um bom prato e vê que falta o sal, você então 'bota' o sal; falta o azeito, então 'bota' o azeite... 'Botar', ou seja, colocar, derramar. É assim também na nossa vida, queridos jovens: se queremos que ela tenha realmente sentido e plenitude, como vocês mesmos desejam e merecem, digo a cada um e a cada uma de vocês: 'bote fé' e a vida terá um sabor novo, terá uma bússola que indica a direção; 'bote esperança' e todos os seus serão iluminados e o seu horizonte já não será escuro, mas luminoso; 'bote amor' e a sua existência será como uma casa construída sobre a rocha, o seu caminho será alegre, porque encontrará muitos amigos que caminham com você. 'Bote fé', bote esperança, bote amor!”.
Inauguração do centro para dependentes químicos no hospital São Francisco de Assis:


"Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química".
"É necessário enfrentar os problemas que estão na raiz do uso das drogas, promovendo maior justiça, educando os jovens para os valores que constroem a vida comum, acompanhando quem está em dificuldade e dando esperança no futuro."
Sobre os traficantes de drogas:
“São tantos os 'mercadores da morte' que seguem a lógica do poder e do dinheiro a todo custo!"
Sobre os dependentes químicos:
"Você encontrará a mão estendida de quem quer lhe ajudar, mas ninguém pode fazer a subida no seu lugar. Mas vocês nunca estão sozinhos! A igreja e muitas pessoas estão solidárias com vocês. Olhem para a frente com confiança, a travessia é longa e cansativa, mas olhem para a frente. Nunca percamos a esperança, nunca deixemos que ela se apague em nossos corações. Deus é nossa esperança."

Em Aparecida do Norte:


"Uma mãe se esquece de seus filhos? Ela não se esquece de nós. Ela nos quer e nos cuida", disse o papa, antes de pegar a imagem de Nossa Senhora em suas mãos e apresentá-la aos fiéis, abençoando-os.
"Eu peço um favor, com jeitinho, rezem por mim. Necessito. Que Deus os abençoe e Nossa Senhora Aparecida cuide de vocês. Até 2017, porque eu vou voltar".

"Gostaria de chamar a atenção para três simples posturas: conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus; e viver na alegria." E continuou: "o 'dragão', o mal, faz-se presente na nossa história, mas ele não é o mais forte. Deus é o mais forte, e Deus é a nossa esperança! É verdade que hoje, mais ou menos todas as pessoas, e também os nossos jovens, experimentam o fascínio de tantos ídolos que se colocam no lugar de Deus e parecem dar esperança: o dinheiro, o poder, o sucesso, o prazer. Frequentemente, uma sensação de solidão e de vazio entra no coração de muitos e conduz à busca de compensações, destes ídolos passageiros."


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Olavo Bilac

Olá, meus queridos leitores.
Estou fechando o mês de julho com mais alguns poemas e pensamentos de Olavo Bilac. Foi difícil a seleção, mas dando sequência à sua linha romântica e sonhadora, espero que sejam suficientes para refletirem e se inspirarem nesses versos sensíveis e tão profundos que ele eternizou em seus livros.
O Cantinho da Literatura tem como objetivo levar até vocês, dicas sobre alguns escritores brasileiros, motivando a pesquisas sobre esses personagens que nos deixaram e e nos deixam como herança os seus pensamentos e a maneira com que expressam os seus sentimentos.
Eu sou e serei sempre admiradora da língua portuguesa e procuro pesquisar alguns pensamentos e textos desses personagens da vida real, viajando com eles para um mundo encantador que a leitura me envolve com tantas histórias maravilhosas, exemplares e reflexivas, levando até vocês essa inspiração para uma boa leitura.
Falando mais um pouco sobre Olavo Bilac:
Já no fim de sua vida, em 1917, Bilac recebe o título de professor honorário da Universidade de São Paulo. E talvez seja considerado um professor mesmo: dos contemporâneos, leitores de suas crônicas e ouvintes de sua poesia; dos que se formaram na leitura de seus livros escolares; de modo geral, dos que até hoje são enfeitiçados por seus poemas.
É como poeta Bilac que se imortalizou. Foi eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista Fon-Fon em 1907. Juntamente com Alberto de Oliveira e Raimundo Correia, foi a maior liderança e expressão do Parnasianismo no Brasil, constituindo a chamada Tríade Parnasiana. A publicação de Poesias, em 1888 rendeu-lhe a consagração.

Ouvir Estrelas
Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto
Que, para ouvi-las,
muitas vezes desperto 
E abro as janelas, pálido de espanto
E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo?"
E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
Olavo Bilac

Criação
Há no amor um momento de grandeza,
que é de inconsciência e de êxtase bendito:
os dois corpos são toda a Natureza,
as duas almas são todo o Infinito.
Um mistério de força e de surpresa!
Estala o coração da terra, aflito;
rasga-se em luz fecunda a esfera acesa,
e de todos os astros rompe um grito.
Deus transmite o seu hálito aos amantes;
cada beijo é a sanção dos Sete Dias,
e a Gênese fulgura em cada abraço;
porque, entre as duas bocas soluçantes,
rola todo o Universo, em harmonias
e em glorificações, enchendo o espaço!
Olavo Bilac

Remorso
Às vezes, uma dor me desespeera...
Nestas ânsias e dúvidas em que ando.
Cismo e padeço, neste outono, quando
Calculo o que perdi na primavera.
Versos e amores sufoquei calando,
Sem os gozar numa explosão sincera...
Ah! Mais cem vidas! com que ardor quisera
Mais viver, mais penar e amar cantando!
Sinto o que desperdicei na juventude;
Choro, neste começo de velhice,
Mártir da hipocrisia ou da virtude,
Os beijos que não tive por tolice,
Por timidez o que sofrer não pude,
E por pudor os versos que não disse!
Olavo Bilac

Um beijo
Foste o beijo melhor da minha vida,
ou talvez o pior... Glória e tormento,
contigo à luz subi do firmamento,
contigo fui pela infernal descida!
Morreste, e o meu desejo não te olvida:
queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,
e do teu gosto amargo me alimento,
e rolo-te na boca malferida.
Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,
batismo e extrema-unção, naquele instante
por que, feliz, eu não morri contigo?
Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,
beijo divino! e anseio delirante,
na perpétua saudade de um minuto...
Olavo Bilac

Respostas na Sombra
"Sofro... Vejo envasado em desespero e lama
Todo o antigo fulgor, que tive na alma boa;
Abandona-me a glória; a ambição me atraiçoa;
Que fazer, para ser como os felizes?"
- Ama!
"amei... Mas tive a cruz, os cravos, a coroa
De espinhos, e o desdém que humilha, e o dó que infama;
Calcinou-me a irrisão na destruidora chama;
Padeço! Que fazer, para ser bom?"
- Perdoa!
"Perdoei... Mas outra vez, sobre o perdão e a prece,
Tive o opróbrio; e outra vez, sobre a piedade, a injúria;
Desvairo! Que fazer, para o consolo?"
- Esquece!
"Mas lembro... Em sangue e fel, o coração me escorre:
Ranjo os dentes, remordo os punhos, rujo em fúria...
Odeio! Que fazer, para a vingança?"
- Morre!
Olavo Bilac
Velhas Árvores
Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.
Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória de alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!
Olavo Bilac.
Assim, encerro o mês e as homenagens desse magnífico poeta que conheço desde a minha adolescência, do tempo em que ler esses maravilhosos escritores, era com certeza uma viagem para um futuro de esperança, de ideais... Era uma espécie de porta que se abria para lindos sonhos de uma realidade, que em breve chegaria, e que hoje trago nas melhores lembranças da minha vida...
Abraços da amiga Janete.



















domingo, 21 de julho de 2013

Blusa em tricô


Olá meus amigos.
Mais um trabalho em tricô, que conclui essa semana. Espero que gostem.
Uma ótima semana a todos. Abraços da amiga Janete.

 Blusinha de mangas curtas, na cor verde com brilho - Tamanho M - R$ 60,00 (vendida)

"Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos"

Cora Coralina

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Olavo Bilac - Poemas e pensamentos

Olá, meus queridos amigos.
Quero pedir desculpas por não ter postado no Cantinho da Literatura do dia 11, mas estive muito envolvida com outras atividades.
Como falei na edição anterior, estou dedicando esse mês ao nosso querido Olavo Bilac, pois as emoções continuam com os seus poemas sensíveis e inteligentes.
Falando mais um pouco sobre a sua vida:
Participação cívica e social.
Já consagrado em 1907, o autor do Hino da Bandeira é convidado para liderar o movimento em prol do serviço militar obrigatório, já matéria de lei desde 1907, mas apenas discutido em 1915. Bilac se desdobra para convencer os jovens a se alistar.
Discurso de 1907
Ao tomar palavra no banquete-homenagem que lhe fora oferecido a 03 de dezembro de 1907, Bilac enfatizaria o fato de ser sua figura representativa de toda uma geração:
"O que estais, como brasileiros, louvando e premiando nesta sala, é o trabalho árduo, fecundo, revolucionário, corajoso da geração literária a que pertenço, e o papel definido, preciso, dominante, que essa geração conquistou com o seu labor, para o homem das letras, no seio da civilização brasileira...
Que fizemos nós? Fizemos isto: transformamos o que era até então um passatempo, um divertimento, naquilo que é hoje uma profissão, um culto, um sacerdócio: estabelecemos um preço para nosso trabalho, porque fizemos desse trabalho uma necessidade primordial da vida moral e da civilização de nossa terra..."
Língua Portuguesa
                                             Olavo Bilac
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...
Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!
Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,
Em que da voz materna ouvi: "meu filho!"
E em que Camões chorou, no axílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Membros da Academia de Letras: Olavo Bilac é o quarto em pé, da esquerda para a direita.

"Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.
Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura do teu beijo.
E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;
E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar".
Olavo Bilac
"Há quem me julgue perdido, porque ando a ouvir estrelas. Só quem ama tem ouvido para ouvi-las e entende-las..."
"E eu vos direi: "Amai para entende-las! Pois só quem ama pode ter ouvido. Capaz de ouvir e de entender as estrelas".
Olavo Bilac
Bem, meus amigos. No próximo encontro, aqui no Cantinho da Literatura, continuaremos com Olavo Bilac; continuaremos sonhando, imaginando esse mundo mágico que só pessoas sensíveis e apaixonadas pela vida nos ajudam a sonhar e a amar com os seus poemas inspiradores.
Abraços da amiga Janete







segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Anúncio - Olavo Bilac

Olá, meus queridos amigos.
Este foi um texto que recebi do meu amigo Marcos Piccin e achei muito interessante postar nesse espaço como um "caso", mas que serve como uma boa reflexão para esse início de semana.
Uma ótima semana a todos e até o próximo "Contando Caso".
Se vocês tiverem alguma sugestão, envie para janetemila@yahoo.com.br
Abraços da amiga Janete

... O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece.
Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem penso mais nisso, disse o homem. - Quando li o anúncio é que percebi que maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.
Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.

"A pátria não é a raça, não é o meio,
não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos:
é o idioma criado ou herdado pelo povo".
Olavo Bilac


sábado, 13 de julho de 2013

Bem casados

 Bem casados com recheio de doce de leite
 Bem casados com recheio de doce de coco
Encomendas com o mínimo de 15 dias de antecedência.
Acima de 100 unidades - R$ 200,00 o cento.

"Todos estamos matriculados na escola da vida, onde o mestre é o tempo."
(Cora Coralina)

Pavê com sobras de pão de ló ou de bolo.

Hoje vou sugerir uma receita diferente para vocês.
Como não podemos desperdiçar, esse pavê é feito com sobras de pão de ló.
Fiz uma encomenda de bem casados para casamento e com os “retalhos” dos bolos, fiz dois pavês.
Pavê de chocolate:

Ingredientes:
Leite condensado, leite, uma colher de maisena e 200 gramas de chocolate meio amargo.
Leve ao fogo, mexendo até formar um creme.
Deixe esfriar um pouco.
Enquanto isso arrume as sobras dos bolos em um refratário e espalhe o creme.
Para a cobertura, prepare uma ganache com creme de leite, uma colher de açúcar e chocolate meio amargo. Leve ao fogo baixo, mexendo até derreter o chocolate. Deixe esfriar e espalhe sobre o creme.
Leve à geladeira por no mínimo duas horas e a partir desse tempo, pode servir.
Pavê de creme com pêssegos em calda:

Ingredientes:
Leite condensado, leite, uma colher de maisena e pedaços de pêssegos em calda.
Prepare o creme em fogo baixo, até que engrosse; deixe esfriar um pouco e espalhe sobre os pedaços de bolos  arrumados em um refratário.
Para a cobertura, misture uma lata de creme de leite com uma colher de açúcar e espalhe sobre o creme.
Sirva bem geladinho.
Obs.: Os cremes e as coberturas podem variar de acordo com o gosto e a criatividade de cada um.
Espero que tenham gostado dessas sugestões. E se não tiverem sobras de pão de ló ou de bolo comum, façam uma receita e preparem o pavê. Fica uma delícia e é muito fácil de fazer.

Um ótimo final de semana para vocês, com um abraço especial da amiga Janete.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Olavo Bilac

Olá meus amigos do Cantinho da Literatura.
Hoje vocês vão recordar um pouco desse escritor maravilhoso que foi jornalista, poeta brasileiro e membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Nada mais que Olavo Bilac, que voava com os seus pensamentos, idealizando em suas poesias. Foi generoso em emocionar com as suas emoções, registrando os seus pensamentos e sentimentos em palavras escritas.

Resumo de sua biografia:
Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac (Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 1865 - Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1918) foi um jornalista e poeta brasileiro, membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Criou a cadeira 15, cujo patrono é Gonçalves Dias.
Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896.
Em 1907, foi eleito "príncipe dos poetas brasileiros", pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros".
"A Pátria não é a raça, não é o meio, não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos: é o idioma criado ou herdado pelo povo."
Bilac
O PÁSSARO CATIVO
Armas, num galho de árvore, o alçapão.
E, em breve, uma avezinha descuidada, batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada, a gaiola dourada.
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar o passarinho
mudo, arrepiado e triste, sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam, sem que os homens os possam entender.
Se os pássaros falassem,
talvez os teus ouvidos escutassem este cativo pássaro dizer:
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro na mata livre em que a voar me viste.
Tenho água fresca num recanto escuro.
Da selva em que nasci; da mata entre os verdores, tenho frutos e flores, sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola de haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído de folhas secas, plácido, e escondido.
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde, entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
QUERO VOAR! VOAR!..."
Estas coisas o pássaro diria, se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria, vendo tanta aflição.
E a tua mão, tremendo, lhe abriria a porta da prisão...
Olavo Bilac
Não é emocionante esse jeito de expressar os seus sentimentos?
Esse jeito especial de valorizar a vida, a liberdade e a justiça?
Essa maneira simples de prender o leitor com uma boa leitura, acolhendo as emoções com a mesma vontade de voar, voar, voar...; e divagar em seus próprios pensamentos...
Com certeza, esse mês será dedicado a Olavo Bilac.
Espero vocês no nosso próximo encontro do “Cantinho da Literatura”.
Abraços da amiga Janete



terça-feira, 2 de julho de 2013

Vamos descontrair?

Olá, meu amigos.
Duas piadinhas legais para descontrair um pouco, afinal, precisamos "espairecer" as tensões...

ADVOGADO NA PRAIA
Um advogado está tranquilamente tomando sol na praia, quando uma bela senhora se aproxima:
- Doutor Fernando, o que faz por aqui? O advogado, querendo mostrar que advogados também podem ter veia poética, responde com ar conquistador:
- Roubando raios de sol...
A senhora, sorrindo docemente:
- Vocês, advogados, sempre trabalhando...

A LOIRA E OS PERNILONGOS
Uma loira chegou ao hotel em Manaus, e, como estava muito quente, abriu a janela.
Só que começaram a entrar vários pernilongos.
Então, ela ligou para a recepção e reclamou:
- Boa noite, estou com muito calor e com a janela aberta vários mosquitos entraram em meu quarto e me incomodam.
O atendente falou:
- Se a senhora desligar as luzes de seu quarto, eles irão embora.
A loira fez o que ele disse e, realmente, estes se foram. Depois de um tempinho, começaram a entrar vários vaga-lumes, e então ela tornou a ligar para a recepção reclamando.
E o atendente:
-Mas o que foi agora?
Ela responde:
- Não adiantou, eles voltaram com lanterna.

Espero que tenham gostado. Até a próxima "piadinha legal".
Abraços da amiga Janete