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sábado, 24 de agosto de 2013

Dr. Crispim

Olá, meus amigos.
Já faz um tempinho que não conto um "caso", então resolvi que vou a partir de hoje, sempre que eu encontrar um “caso legal”, compartilhar com vocês, pois é muito interessante a criatividade e o senso de humor das pessoas e um ótimo motivo para descontrair um pouco; lembrando que existem casos reais e são interessantes para contar com o mesmo senso de humor.
    Dr. Crispim era médico e político na pequena cidade onde passei a minha juventude. De medicina não sabia muita coisa e, de política, acreditava mesmo só no “eleitor de cabresto”. Entendia que o povo humilde devia votar sempre de acordo com a cabeça do patrão. Mas o que o Dr. Crispim fazia com maestria era contar vantagens. Adorava ir para a pracinha da Matriz e ali ficar se pavoneando, falando de seu prestígio e da riqueza que possuía.
Quando havia alguém de fora, então, é que ele descia a avenida todo garboso, de camisa de colarinho engomado, gravata, suspensório e vendendo importância, `espera do forasteiro que certamente viria ter ao “ponto chic” e conhecer a igreja.
Certo dia, enquanto um dos seus amigos mostrava a praça a um hóspede vindo lá do norte de Minas, o nosso doutor se aproximou e, sem mais nem menos, começou a falar com o visitante:
- “Estou vendo que o senhor não é daqui”.
- “Isso mesmo. Eu sou lá das bandas de Montes Claros. O senhor conhece”?
- “Ainda não, mas o senhor é que está tendo a honra de conhecer e apertar a mão do homem mais rico desta cidade”!
Um pouco assustado, o visitante concluiu:
-“Com muito gosto”.
Era o que faltava para que o doutor continuasse:
- “Eu sou o doutor Crispim, hoje apenas médico e fazendeiro. Aqui no município tenho uns cinco mil alqueires de terra boa, cheinha de gado leiteiro. Lá na roça possuo uma casa de fazenda que deixa ‘no chinelo’ qualquer uma das casas aqui da cidade, dos meus conterrâneos. Para falar a verdade, de riqueza não posso me queixar! Está vendo ali aquele prédio? Nele funciona o cinema que é meu. As duas farmácias da cidade também são de minha propriedade, bem como os três armazéns. Isso sem falar das casas de aluguel que possuo. Dinheiro no banco, então, nem se fala”.
O visitante, de olhos arregalados, perguntou:
- “O senhor nasceu em berço de ouro”?
- “Não senhor. Nasci pobre”!
- “Mas então o senhor teve muita sorte na vida, foi premiado na loteria”?
- “Quem me dera! Se isso tivesse acontecido, eu estaria hoje muito mais rico ainda”!
O homem criou coragem e arriscou já mais desinibido:
- “Ah! Imagino que tenha se casado com mulher rica ou compartilhado de sua herança”.
Ele deu um certo risinho crítico, pois começava a desconfiar de tanta soberba.
- “Também não, meu amigo, também não”.
- “Bom, de duas, uma: ou o povo da cidade adoece muito”, falou com ar de malícia, “ou o senhor já foi prefeito”!
Apelou, dando uma gostosa gargalhada de pura troça.
Enchendo o peito, Dr. Crispim ergueu a mão direita, escondeu o polegar e abriu bem os outros dedos, e exclamou:
- “Prefeito sim; quatro vezes, quatro vezes”!!!
Maria de Lourdes César da Rocha Bueno
Espero que tenham gostado do "caso" de hoje e quem tiver uma "estória" legal e quiser publicar no "Contando Caso", pode sugerir, enviando para o meu e-mail:
milajanete@hotmail.com 
Um ótimo final de semana a todos.
Abraços da amiga Janete

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O Anúncio - Olavo Bilac

Olá, meus queridos amigos.
Este foi um texto que recebi do meu amigo Marcos Piccin e achei muito interessante postar nesse espaço como um "caso", mas que serve como uma boa reflexão para esse início de semana.
Uma ótima semana a todos e até o próximo "Contando Caso".
Se vocês tiverem alguma sugestão, envie para janetemila@yahoo.com.br
Abraços da amiga Janete

... O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece.
Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu.
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão.
A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem penso mais nisso, disse o homem. - Quando li o anúncio é que percebi que maravilha que tinha!
Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.
Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual.

"A pátria não é a raça, não é o meio,
não é o conjunto dos aparelhos econômicos e políticos:
é o idioma criado ou herdado pelo povo".
Olavo Bilac


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

20 Anos Cego

Contando caso
Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinha filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito.
Eram felizes. Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora. 
Ela estava trabalhando em sua casa, quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo.
O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la.
O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo.
Quando chegaram os bombeiros, já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.
Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave.
Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo, saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.
Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada; queimara todo o seu rosto.
Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:
- Tudo bem com você meu amor?
- Sim, respondeu ele; pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila, amor, que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre.
Então, triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:
"Como Deus é bom; vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim.
As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.
E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim, como um monstro. Obrigada Senhor!"
Passado algum tempo e recuperados milagrosamente, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo, e o esposo agradecido por tanto amor, afeto e carinho.
Todos os dias dizia-lhe:
- COMO EU TE AMO.
Você é linda demais. Saiba que você é e será sempre a mulher da minha vida!
E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer.
No dia de seu enterro, quando todos se despediam da bondosa senhora, veio aquele marido com os olhos em lágrimas, sem seus óculos escuros e com a sua  bengala nas mãos.
Chegou perto do caixão, beijou o rosto acariciando sua amada e disse em um tom apaixonante:
- "Como você é linda, meu amor, eu te amo muito".
Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao seu lado, perguntou se o que tinha acontecido era milagre.
Pois parecia que o velhinho parecia enxergar a sua amada.
O velhinho olhando nos olhos do amigo, apenas falou com as lágrimas rolando quentes em sua face:
- Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada, sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.
Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados! Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.
E emocionou a todos que ali estavam presente.
CONCLUSÃO:
Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil...
E, para sermos felizes, temos de fechar os olhos para muitas coisas, mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

Olá, meus amigos. Que linda história de amor, não é mesmo?
Será que somos capazes de amar assim, com tanta intensidade? Fica aqui um caso para reflexão.
Estou interrompendo por uns dias o nosso Blog da Amizade por motivo de viagem, mas em breve estarei de volta com muitas novidades para vocês, se Deus quiser.
Enquanto isso, continuem dando aquela "espiadinha" nos links que vocês ainda não viram.
Abraços da amiga Janete.
Até a volta.

"Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela".




sábado, 19 de janeiro de 2013

"Dizem" que é uma história verdadeira

CONTANDO CASO
Certo dia adentrou uma certa "senhora bastante obesa", e de cara a minha amiga pensou que não tinha nada na loja na numeração dela.
Sentiu-se apreensiva e constrangida naquela situação, vendo a senhora percorrer as araras em busca de algo que minha amiga sabia que ela não encontraria.
Ficou angustiada, porque não queria que a senhora se sentisse mal pelo tamanho das peças de roupas, se sentindo excluída e fazendo questão sobre o seu sobrepeso vir à tona de forma implícita.
A senhora se dirigiu à minha atendente e disse:
"É... não tem nada grande, não é?"
E a minha amiga, sem até aquele momento saber o que diria, simplesmente abriu os braços de uma ponta a outra e lhe respondeu:
"Quem disse??? Claro que tem!! Olha só o tamanho desse abraço! - E a abraçou com muito carinho.
A senhora então se entregou àquele abraço acolhedor e deixou-se tomar pelas lágrimas exclamando: "Há quanto tempo que ninguém me dava um abraço."
E chorando, tal qual uma criança a procura de um colo, lhe disse: "Não encontrei o que vim buscar, mas encontrei muito mais do que procurava".
E naquele momento, através dos braços calorosos de minha amiga, Deus afagou a alma daquela criatura, tão carente de amor e carinho.
Quantas almas não se encontram também tão necessitadas de um simples abraço, de uma palavra de carinho, de um gesto de amor.
Será que dentro de nós, se procurarmos no nosso "baú", lá nas "prateleiras" da nossa alma, no "estoque" do nosso coração, também não acharemos algo "grande" que sirva para alguém?
UM ABRAÇO "TAMANHO GG" PARA VOCÊ! UMA BOA SEMANA.
Meus queridos amigos, esse "Contando caso" foi uma forma de dizer a vocês que somos todos carentes desse abraço, dessa palavra de carinho e conforto ou, quem sabe, todas as palavras silenciosas transmitidas diretas do coração, por meio de um olhar amigo e compreensivo? Não importa o tamanho do seu "manequim", mas importa sim, o tamanho da sua generosidade e amor ao próximo, respeitando todas as diferenças...
Um ótimo final de semana e um ABRAÇÃO para vocês, da amiga Janete.



"Se tudo na vida fosse só alegria, as pessoas não dariam valor a felicidade.
Ás vezes é preciso chorar para sabermos o quanto é bom sorrir. 
É preciso sentir saudade para saber o quanto gostamos de alguém. 
Quando temos tudo, nada parece ter valor." 

Padre Marcelo Rossi

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Inteligência com elegância

Boa noite meus queridos amigos e leitores. Vou começar a semana contando mais um "caso" para vocês e é muito espirituoso; espero que se divirtam.

Vestido da mãe da noiva
O casamento de Jennifer se aproximava rapidamente. Nada diminuía sua alegria. Nem mesmo o divórcio complicado de seus pais.
Sua mãe encontrara o vestido perfeito para usar e seria a mais bem vestida mãe de noiva jamais vista!
Uma semana depois, Jennifer soube horrorizada, que a nova e jovem mulher de seu pai tinha comprado o mesmo vestido de sua mãe.
Jennifer lhe pediu para trocá-lo, mas ela se recusou. "De modo algum, eu fico linda nesse vestido e vou usá-lo", foi a resposta da moça.
Jennifer contou para a mãe que ouviu a notícia muito tranquila: "Não se incomode, filha, eu compro outro vestido. Afinal, é o seu dia".
Alguns dias depois as duas saíram para as compras e a mãe comprou outro lindo vestido. /quando pararam para almoçar a moça perguntou:
"Mãe, você não vai trocar aquele outro vestido? Afinal você não terá nenhuma ocasião tão especial para usá-lo".
A mãe sorriu e respondeu: "Claro que tenho querida. Irei usá-lo no jantar do ensaio, na noite anterior ao seu casamento...".
Agora pergunto: há alguma mulher lendo isto aqui que não tenha adorado essa história?
As mulheres são anjos. Mas quando alguém quebra as asas, simplesmente continuamos a voar numa vassoura.
Um brinde às mulheres maduras, espertas e muito inteligentes.
Gostaram? Então, boa noite e até o próximo "caso"
Abraços da amiga Janete
"Não tente deter o vento, ele precisa correr por toda parte, 
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde".




terça-feira, 3 de julho de 2012

Contando caso - O turista

CURTO , BONITO E SÁBIO

                      CONTA-SE QUE NO SÉCULO PASSADO, UM TURISTA AMERICANO FOI À CIDADE DO CAIRO
                      NO EGITO, COM O OBJETIVO DE VISITAR UM FAMOSO SÁBIO.
                      O TURISTA FICOU SURPRESO AO VER QUE O SÁBIO MORAVA NUM QUARTINHO MUITO SIMPLES E CHEIO DE LIVROS.
                      AS ÚNICAS PEÇAS DE MOBÍLIA ERAM UMA CAMA, UMA MESA E UM BANCO.
                      ONDE ESTÃO OS SEUS MOVEIS? PERGUNTOU O TURISTA.
                      E O SÁBIO BEM DEPRESSA  OLHOU AO SEU REDOR E PERGUNTOU TAMBÉM:
                      E ONDE ESTÃO OS SEUS......?
                      OS MEUS? !! SURPREENDEU-SE O TURISTA.
                      MAS ESTOU AQUÍ SÓ DE PASSAGEM!!!!!
                      EU TAMBÉM......CONCLUIU O SÁBIO.

                      RESUMO: NÃO SOMOS SERES HUMANO PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.....
                                        SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.

Uma ótima semana a todos.
Abraços da amiga Janete

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Porteiro


Boa noite, meus queridos amigos.
Para iniciar a semana, estou retornando com o quadro “Contando caso”, com uma história muito interessante e essa é verdadeira.
Se vocês tiverem algum “caso” que queiram contar, podem enviar para o meu e-mail, que na primeira oportunidade será postado aqui no nosso blog da amizade.
PORTEIRO
Não havia no povoado pior emprego do que 'porteiro da zona'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem?
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.
Ao porteiro disse:
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
- Eu adoraria fazer isso, senhor, balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever.
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e desejo que tenha muita sorte.
Dito isso, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer?
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego.
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. E assim fez.
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar, já que...
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
- Se é assim, está bem.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias de viagem, de mula.
- Façamos um trato - disse o vizinho.
Eu pagarei os dias de ida e volta, mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias. Aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou.
No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo.
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras.
Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'.
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas.
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro, trazendo mais ferramentas do que as que já havia vendido.
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens.
A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam encomendas.
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes.
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado. Todos estavam contentes e compravam dele.
Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam os pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens.
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos.
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ...
E após foram os pregos e os parafusos...
Em poucos anos, ele se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado.
Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício.
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e disse:

- É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola.
- A honra seria minha, disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
- O Senhor? disse incrédulo o prefeito. O senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever?
- Isso eu posso responder, disse o homem com toda a calma: - Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PUTEIRO

Essa história é verídica, e refere-se a um grande industrial chamado...
Valentin Tramontina, fundador das Indústrias Tramontina, que hoje tem 10 fábricas, 5.500 empregados, produz 24 milhões de unidades variadas por mês e exporta com marca própria para mais de 120 países – é a única empresa genuinamente brasileira nessa condição. A cidadezinha citada é Carlos Barbosa, e fica no interior do Rio Grande do Sul.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desabafo - na fila do supermercado.

Olá meus queridos amigos
Hoje vou contar mais um caso para vocês
Achei muito interessante e embora tenhamos mais praticidade em muitas coisas para facilitar as nossas vidas, é necessário refletir sobre os prejuízos que a tecnologia provoca em nosso Planeta e com certeza, quem paga por tudo isso?
Tudo ao seu tempo....
Mas são verdades...
Vejam que interessante...
DESABAFO
"Na fila do supermercado o caixa diz a uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse: ?Não havia essa onda verde no meu tempo.?
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "
 "Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.
Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?"

Boa noite a todos
Janete
"O que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna" Gl 6:8

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Maria Jiló

Contando caso
Dona "Maria Jiló" é uma  senhora de 92 anos,  miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da  manhã ela já está toda  vestida, bem penteada e discretamente  maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma  casa de repouso: o marido,  com quem ela viveu 70 anos, morreu  recentemente, e não havia outra  solução.

Depois de esperar  pacientemente por duas horas na sala  de visitas, ela ainda deu um  lindo sorriso quando a atendente veio  dizer que seu quarto estava  pronto. Enquanto ela manobrava o andador em  direção ao elevador, dei  uma descrição do seu minúsculo quartinho,  inclusive das cortinas  floridas que enfeitavam a janela.

Ela me  interrompeu com o  entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um  filhote de  cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
-  Dona  "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um   pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, 
felicidade é  algo que você decide por  princípio. Se eu vou gostar ou não do meu  quarto, não  depende de  como a mobília vai estar arrumada...  Vai depender de como eu preparo  minha expectativa. 

E eu já decidi que vou adorar. É uma  decisão  que tomo todo dia quando acordo. 

Sabe, eu  posso  passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho  em  certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso   levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me  obedecem.  

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para  quem tem  autocontrole e todos podem aprender,  e exigiu de mim  um certo 'treino' pelos anos afora, mas é  bom saber que ainda posso  dirigir meus pensamentos e escolher, em  consequência, os  sentimentos.

Calmamente ela continuou: 


 

-  Cada dia é um presente, e  enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar  o novo dia, mas também  as lembranças alegres que eu guardei para esta  época da vida.   A velhice é como uma conta bancária: você só retira   aquilo que guardou. Então, meu  conselho para você é depositar um monte  de alegrias e felicidade na  sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada  por este  seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda   continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a  vida,  sábio é quem a simplifica
Depois  me pediu para  anotar: COMO MANTER-SE JOVEM

1.  Deixe fora os números  que não são essenciais. Isto inclui a idade,o  peso e a altura.
Deixe  que os médicos se preocupem com isso. 

2.
Mantenha só os amigos   divertidos. Os depressivos puxam para baixo.   
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. 
Aprenda  sempre:
Aprenda mais sobre  computadores, artes, jardinagem, o que  quer que seja. Não deixe que  o cérebro se torne preguiçoso.

'Uma  mente preguiçosa  é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é  Alzheimer! 

4. Aprecie mais as   pequenas coisas - Aprecie mais. 

5. Ria muitas vezes,  durante muito tempo e  alto. Ria até lhe faltar o ar. 
E se tiver um amigo que o faça rir,   passe muito e muito tempo com ele /ela! 

6.  Quando as lágrimas aparecerem 
Aguente, sofra e ultrapasse.
A  única pessoa que fica conosco  toda a nossa vida somos nós próprios.  
VIVA enquanto estiver  vivo.

7. Rodeie-se das coisas que  ama:  
Quer seja  a família, animais, plantas, hobbies, o que  quer que seja.
O seu  lar é o seu refúgio. Não o descarte..



 

8. Tome  cuidado  com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é  instável, melhore-a.  
Se não consegue melhora-la , procure  ajuda.

9. Não faça  viagens de culpa. Faça uma viagem ao  centro comercial, até a um país  diferente, mas NÃO para onde   haja culpa.

10.
  Diga às pessoas que as ama e  que  ama a cada  oportunidade de estar com  elas.
Este é mais um caso que escolhi para vocês com muito carinho.
Abraços da amiga Janete



(2 Corintios. 5:17) - Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Boas Intenções

Contando caso

Boa noite, meus queridos amigos
Recebi esse texto reflexivo e achei que seria interessante encaixá-lo na categoria “Contando Caso” deixando como exemplo a todos que em algumas situações, usamos as palavras certas em momentos errados sem nos darmos conta de que podem ser interpretadas como inconveniência para o momento podendo sem querer prejudicar ao invés de ajudar alguém.

Boas intenções

Alguns dias atrás, conversava com um amigo sobre o fato de que muitas vezes, na tentativa de ajudar, atrapalhamos. Então, ele me contou uma história interessante: era mais uma viagem de rotina para quem vive em aeroporto. A seu lado sentou-se um “marinheiro de primeira viagem” (não sei como chamar quem voa pela primeira vez). Seu companheiro de vôo estava petrificado de medo, nem conseguia falar. Somente respirou aliviado quando o avião decolou em segurança. Mais animado disse: ---ufa, ainda bem que subimos sem problema. Meu amigo querendo dar uma mãozinha, respondeu: ---Não se preocupe, o problema mesmo é na hora de descer. O pobre coitado afundou na cadeira e emudeceu até o final da viagem. Esta história me fez perceber o quanto nossas palavras podem prejudicar os outros. Para mim, isto é verdade, especialmente, no caso de enfermidades graves. Sempre haverá pessoas que, querendo consolar ou levantar o ânimo, acabam mesmo por aumentar o medo e ansiedade daqueles que já estão em crise. Por isso, devíamos estar conscientes de que nossas palavras têm poder de vida ou morte. Se formos sábios ajudaremos as pessoas perturbadas a desviar o foco, a encher o coração e a mente com fé e esperança. Como diz sabedoria da Bíblia: “Alguém há cuja tagarelice é como ponta de espada, mas a língua dos sábios é medicina” (Pv. 12:18). A mídia sensacionalista também se mostra cheia de boas intenções quando, em nome da conscientização, explora exaustivamente uma notícia, contribuindo para uma verdadeira neurose e pânico coletivos.  Diz o ditado que de boas intenções o inferno está cheio; duvido que no inferno haja alguma coisa boa, mas certamente, em nome das boas intenções, pode-se infernizar a vida de muita gente. (Pr. Israel Sifoleli)
Desejo uma ótima semana a todos e até o próximo "caso"
Abraços da amiga Janete

"É como disse Jesus Cristo: não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará suas próprias preocupações."

domingo, 25 de setembro de 2011

UBUNTU

Contando caso...

Olá, meus amigos e leitores. 
Estou presenteando a todos com mais uma categoria em homenagem ao primeiro aniversário do janetenaweb.
Em “Contando Caso”, teremos curiosas histórias e textos para meditar, refletir e distrair, começando essa página com um caso contado pela jornalista e filósofa Lia Diskin e esse caso é muito especial e fascinante e se chama Ubuntu.

UBUNTU
 A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela  contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo e, quando  terminou seu trabalho, teve que esperar pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria catequizar os membros da tribo; então, propôs uma brincadeira pras crianças, que achou ser inofensiva.

 Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito com laço de fita e tudo e colocou debaixo de uma árvore. Aí ele  chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto, e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro.

 As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse "Já!", instantaneamente todas   as crianças se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore com o cesto. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.

O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou porque elas tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.

Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"

 Ele ficou desconcertado! Meses e meses trabalhando nisso, estudando a tribo, e ainda  não havia compreendido, de verdade,a essência daquele povo. Ou jamais teria proposto uma competição, certo?

Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"

Atente para o detalhe: porque SOMOS, não pelo que temos...
UBUNTU, meus amigos!!!!
Tenham todos umá ótima tarde de domingo.
"Os lábios do justo apascentam a muitos, mas por falta de entendimento morrem os tolos."
Pv 10:21