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terça-feira, 20 de junho de 2017

História da Moqueca Capixaba


Olá meus queridos amigos.
Depois das lindas matérias sobre a Panela de barro e as Paneleiras de Goiabeiras, chegou a vez de conhecer algumas curiosidades sobre a famosa Moqueca Capixaba, e no final, mais uma receita para vocês.
 
MOQUECA CAPIXABA - O PRATO TÍPICO CAPIXABA! CONHEÇA A HISTÓRIA E SAIBA COMO PREPARAR!
A Moqueca Capixaba - Símbolo maior da Culinária Capixaba.
O nome "moqueca" designa um estilo de preparar o alimento que consiste no cozimento sem água, apenas com os vegetais e frutos do mar e, ao contrário da moqueca baiana, a capixaba não recebe azeite-de-dendê e nem leite de coco.

Se tem uma coisa que representa bem os capixabas, é a Moqueca Capixaba!
Quem é que não pensa em capixaba e já não lembra logo da famosa e tradicional moqueca?
Conheça mais sobre esse tesouro da culinária capixaba.
 
A história da Moqueca Capixaba.
A moqueca tem origem indígena e era preparada em panela de barro e urucum, com o passar dos anos, foi sofrendo algumas transformações: espanhóis e portugueses acrescentaram alho, cebola e coentro e os negros trouxeram o azeite de dendê.
 
Moqueca vem de uma expressão indígena - Moquém - que significa grelha de varas para assar o peixe em folhas de bananeiras, como faziam os indígenas.
No Espírito Santo, os índios preparavam a Moqueca com temperos nativos: Tomates Maduros, Tinta de urucum, limão, cebola, coentro e pimenta.
Hoje a moqueca capixaba é preparada também com azeite doce e na Panela de barro assim aderindo quatro características fundamentais: cor, sabor, perfume e consistência.
 
Curiosidades sobre a moqueca
Diz a lenda que três baianos viajavam para o Rio de Janeiro quando resolveram parar no meio do caminho para comer.
Pescaram peixes e cozinharam com os ingredientes que acharam. Não dava para fazer uma moqueca, pois não havia leite de coco e azeite-de-dendê.
Os nativos experimentaram a iguaria e ficaram encantados.
O cozinheiro disse: "Isso porque vocês ainda não comeram uma moqueca!"
 
Diferenças entre a moqueca baiana e a capixaba:
A versão capixaba da moqueca, além do peixe, só é permitido tomate, cebola, coentro, azeite de oliva e urucum (colorau).
Mais condimentada, a baiana vai além. Não há urucum, mas, sim, a presença de azeite-de-dendê e leite de coco.
"No Espírito Santo, usa-se mais o badejo ou dourado. Também preferem o urucum, que além de proporcionar cor ao prato, tem a função de tirar a acidez do tomate".
A moqueca capixaba é mais saudável, por ser mais leve. Já a baiana tem um sabor peculiar, um tempero mais carregado.
 
Dia da Moqueca Capixaba.
Foi criada uma Lei municipal 8.213/2012, que institui o Dia da Moqueca no município de Vitória em 30 de setembro. Com isso, a data passa a integrar o calendário oficial da cidade.
 
Moqueca - Paixão do Espírito Santo:
"Moqueca, só capixaba; O resto é peixada."
A frase acima, foi criada nos anos 70 pelo jornalista José Carlos Monjardim, após uma viagem do jornalista à Bahia que entre uma reunião e outra, saboreou pratos da culinária local. Ao provar a moqueca baiana, Cacau estranhou o sabor e alegou que o prato era muito pesado.

Receita da Moqueca Capixaba:
Rendimento: prato para 6 pessoas.
Ingredientes:
1,5kg de peixe fresco (robalo, badejo, papa-terra, ou namorado)
3 maços de coentro
3 maços de cebolinha verde
2 cebolas brancas (pequenas)
3 dentes de alho
4 tomates
3 limões
azeite de oliva
sementes de urucum
pimenta malagueta
óleo de soja ou algodão
Sal fino.

Modo de fazer
Limpe bem o peixe, corte-o em postas de 5 cm de largura, lave-o com limão e deixe-o em uma vasilha com água de sal fraca. Separe a cabeça para preparo do pirão.
Soque juntos o alho e o sal.
Em uma panela de barro (grande), coloque um pouco de óleo de soja ou de algodão (duas colheres) e azeite de oliva (uma colher) e adicione a massa obtida no socador, passando-a no fundo do recipiente.
Retire as postas de peixe da vasilha com água e sal. Vire as postas de um lado para outro na panela, arrumando de modo que não fiquem umas por cima das outras.
Corte o coentro, os tomates e as cebolas e os coloquem, nesta ordem, por cima das postas de peixe que estão na panela. Regue com azeite e suco de limão.
À parte, frite, em um pouco de óleo quente, uma colher (sopa) de sementes de urucum. Depois de fritas, retire-as. Na hora de levar ao fogo para cozinhar, despeje um pouco desse óleo por cima do peixe para dar cor. Quando começar a abrir a fervura, verifique o sal. Não ponha água, não vire as postas e cozinhe com a panela bem tampada.
Verifique o paladar do sal e do limão. Deixe no fogo forte por 20 a 25 minutos. Balance de vez em quando a panela com o auxílio de pano grosso para que as postas de peixe não agarrem no fundo. Quando for à mesa, salpique coentro picadinho.
Como complementos da moqueca capixaba são indispensáveis o arroz branco e o molho.

Pirão
Use os mesmos temperos da moqueca, reduzindo-os à metade.
Aproveite a cabeça do peixe ou uma das postas, previamente separada para esse fim. Proceda da mesma forma, desta vez adicionando três a quatro copos de água ao peixe.
Quando estiver cozido, escorra e o desfie. Junte o peixe ao caldo novamente, deixe ferver e, quando estiver no ponto máximo de fervura, vá jogando a farinha de mandioca lentamente para não embolar, mexendo aos poucos com um garfo. Pronto o pirão, corte o coentro e o espalhe por cima antes de servir.

Molho
Amasse seis pimentas malaguetas no suco de dois limões e três colheres de vinagre de boa categoria.
Corte uma cebola em fatias bem finas, fazendo o mesmo com o coentro e as cebolinhas. Misture tudo à medida que for regando com o azeite. Se o molho ficar muito picante, coloque um pouco de água.
Fontes de Pesquisa:
Site da Prefeitura de Vitória/Rotas Capixabas/Guia e Turismo.

Agora que já sabem da origem da Moqueca Capixaba, em breve voltarei com mais uma curiosidade para vocês, também sobre a Culinária do Espírito Santo.
Abraços da amiga Janete


terça-feira, 13 de junho de 2017

Panela de Barro - Parte II

Olá, meus queridos amigos.
Como vocês viram na semana passada, voltei com mais uma série de "Curiosidades", e dessa vez falando sobre a "Panela de Barro" e as "Paneleiras de Goiabeiras"; e como escolhi umas matérias bem interessantes, achei melhor que soubessem um pouco mais sobre o assunto e por isso a necessidade de dividir em duas partes.
Vocês vão saber um pouco mais sobre a história da panela de barro, desde a retirada da argila, o ofício de cada paneleira, e como se faz uma Moqueca Capixaba, com a deliciosa receita da D. Lucilina.
 
CONHEÇA UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DAS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS!
Tudo começa com a reteirada da argila do Vale de Mulembá, distante 20 minutos de barco do galpão. Essa tarefa cabe aos homens da região, geralmente maridos e filhos das paneleiras. Lucilina informa que são retiradas "mil bolas" de barro por mês do vale. Cada bola é formada por cinco quilos de argila. Com uma bola são feitas duas panelas e suas tampas.
 
 Quando chega ao galpão, o barro passa por um processo de limpeza no qual são retirados as pedras e os restos vegetais. Em seguida, o material é pisoteado até que se transforme em uma massa uniforme, macia e maleável. A partir daí, começa o trabalho das mulheres. Lucilina conta que uma panela pode ser feita em até cinco minutos. Mas, depois de moldado, o utensílio é colocado ao ar livre para secar. Depois, é alisado com um seixo rolado para retirar os grãos de areia mais grossos. Nesse ponto, as paneleiras reúnem sua produção e queimam suas panelas em fogueiras. No final da queima, as peças, ainda quentes, recebem um tratamento de superfície com tanino retirado da casca das árvores do mangue onde fica o galpão, dando a coloração específica das peças. Esse processo pode levar de dois a três dias. A panela mais barata, a pimenteira, custa R$ 2 e a mais cara, que faz moqueca para dez pessoas,
R$ 50.
Ao sair com sua panela do galpão, o comprador é informado que é preciso fazer outra queima antes de utilizá-la na cozinha. Para isso, deve-se colocar dentro da panela duas colheres de óleo de cozinha, de preferência óleo de oliva, levando-a em contato com o fogo. O óleo queimará e, quando a fumaça começar a ficar preta, o fogo deve ser apagado.
Tudo isso para que os materiais usados na confecção das panelas não interfiram no sabor da comida.

Selo de qualidade

As panelas compradas no galpão têm um selo que atestam a sua origem artesanal. Foi essa a forma que as mulheres encontraram para diferenciar seus utensílios dos industrializados. Segundo Lucilina, as panelas industriais são feitas de barro misturado com cimento e são queimadas em fornos feitos de pneus. "As nossas panelas são as originais, não vieram do Paraguai", brinca.

Ela não teve filhas, mas três filhos. Isso, porém, não a impediu de passar seus conhecimentos para uma nova geração. É para a nora Rosângela que Lucilina está ensinando tudo o que sabe e diz que ela já está "fazendo direitinho" as panelas.

 
A panela de barro é uma tradição milenar no Espírito Santo.
 
A cerâmica em argila queimada era fabricada pelos índios ainda antes da colonização portuguesa, esta tradição se mantém viva graças às Paneleiras de Goiabeiras-ES, que, há várias gerações, continuam fabricando artesanalmente as autênticas panelas de barro.
 
As Paneleiras de Goiabeiras assim chamadas por ser a maioria das artesãs mulheres, residem no bairro de Goiabeiras, em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo.
 
Ofício das Paneleiras de Goiabeiras
 
O saber envolvido na fabricação artesanal de panelas de barro foi o primeiro bem cultural registrado, pelo Iphan, como Patrimônio Imaterial no Livro de Registro dos Saberes, em 2002. O processo de produção no bairro de Goiabeiras Velha, em Vitória, no Espírito Santo, emprega técnicas tradicionais e matérias-primas provenientes do meio natural. A atividade, eminentemente feminina, é tradicionalmente repassada pelas artesãs paneleiras, às suas filhas, netas, sobrinhas e vizinhas, no convívio doméstico e comunitário.
 
Apesar da urbanização e do adensamento populacional que envolveu o bairro de Goiabeiras, fazer panelas de barro continua sendo um ofício familiar, doméstico e profundamente enraizado no cotidiano e no modo de ser da comunidade de Goiabeiras Velha. É o meio de vida de mais de 120 famílias nucleares, muitas das quais aparentadas entre si. Envolve um número crescente de executantes, atraídos pela demanda do produto, promovido pela indústria turística como elemento essencial do "prato típico capixaba".
 
As panelas continuam sendo modeladas manualmente, com argila sempre da mesma procedência e com o auxílio de ferramentas rudimentares. Depois de secas ao sol, são polidas, queimadas a céu aberto e impermeabilizadas com tintura de tanino, quando ainda quentes. Sua simetria, a qualidade de seu acabamento e sua eficiência como artefato devem-se às peculiaridades do barro utilizado e ao conhecimento técnico e habilidade das paneleiras, praticantes desse saber há várias gerações. A técnica cerâmica utilizada é reconhecida por estudos arqueológicos como legado cultural Tupi-guarani e Una2, com maior número de elementos identificados com os desse último. O saber foi apropriado dos índios por colonos e descendentes de escravos africanos que vieram a ocupar a margem do manguezal, território historicamente identificado como um local onde se produziam panelas de barro.
 
Linda matéria, não é mesmo?
É uma história encantadora e vale a pena ler e pesquisar mais sobre essas guerreiras paneleiras de Goiabeiras.
Para encerrar, uma receita da deliciosa moqueca de peixe das Paneleiras.
Ingredientes:
2 kg de peixe fresco (badejo, robalo, papa-terra, pargo)/ 4 a 5 maços de coentro/ 4 maços de cebolinha verde/ 2 cebolas brancas pequenas/ tomate a gosto 2 limões/ azeite de oliva (azeite doce)/ óleo/ colorau/ pimenta.

Modo de fazer:
Limpe bem o peixe, corte-o em postas e deixe-o em uma vasilha com sal e o suco de 1 limão. Conserve assim por uma hora. Em uma panela de barro grande coloque: 2 colheres de óleo, 1 colher de azeite, cebolinha verde, cebola branca e coentro (tudo bem picadinho), tomate cortado em rodelas e colorau. Em seguida, arrume as postas do peixe e repita a camada de temperos picados. Cozinhe em fogo brando. Quando começar a ferver, pingar gotas de limão. Fechar a tampa. Espere 10 minutos e experimente o sal.


Dicas de Lucilina:
Não pode deixar a moqueca ferver, pois o peixe endurece.
A panela de barro, quando retirada do fogo, continua cozinhando o peixe por mais cinco minutos
A moqueca deve ser servida na panela de barro; conserva a temperatura por mais tempo.

Com essas matérias, vocês conheceram melhor a história da "Panela de barro" e das incríveis "Paneleiras de Goiabeiras"
Até a próxima curiosidade do Espírito Santo.
Abraços da amiga Janete




terça-feira, 6 de junho de 2017

Panela de Barro - Parte I

Olá, meus queridos amigos.
Voltando com mais uma série de curiosidades do Espírito Santo, e dessa vez falando um pouco sobre a panela de barro e as "Paneleiras de Goiabeiras". Cultura e tradição de 400 anos no Espírito Santo.
Escolhi umas matérias bem legais, para quem não conhece, entender melhor a importância e  o significado dessa valiosa cultura capixaba e dessa vez, uma matéria que será dividida em duas partes.

Paneleiras de Goiabeiras - Patrimônio Capixaba

Reconhecida nacional e internacionalmente como objeto de arte popular, a panela de barro não perde sua tradição utilitária. Está associada à genuína culinária espírito-santense, principalmente no preparo da moqueca e da torta capixaba.
 
Raiz da cultura popular do Espírito Santo, a legítima panela de barro capixaba é identificada por um Selo de Qualidade da Associação das Paneleiras de Goiabeiras.
 
A Associação já se tornou um dos pontos turísticos da cidade, sendo visitada, regularmente, por turistas interessados em adquirir as peças e ver como as mesmas são confeccionadas.
 
A principal matéria prima, o barro, é extraído na própria região, em jazidas do Vale do Mulembá. A argila, antes de ser usada, passa por um processo para "limpar" denominado "escolha", que consiste na retirada de impurezas, como pedras e restos de vegetais. Em seguida, devidamente envolta em plástico para manter a umidade, fica armazenada, descansando, por uns tempos antes de ser usada.

Há mais de 400 anos, uma técnica indígina usada para fabricação de utensílios é passada de geração em geração, no Espírito Santo. Com ela, são moldados um dos ícones da cultura brasileira: as panelas de barro usadas para fazer uma das comidas típicas mais festejadas do Brasil, a moqueca. A fabricação artesanal de panelas de barro é o ofício das Paneleiras de Goiabeiras, na periferia Capital Vitória. Por praticamente não ter sofrido mudanças desde a época em que foi desenvolvida pelos índios tupi-guarani e uma, que habitavam a região, essa atividade predominantemente feminina e familiar foi tombada, em 2002, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio imaterial.

 
As paneleiras foram o primeiro bem cultural de natureza imaterial inscrito no Livro de Registro de Saberes, criado pelo Ministério da Cultura em 2000.
Goiabeiras é um bairro da periferia de Vitória, distante cerca de 35 minutos do centro. É comum o galpão onde funciona a Associação receber a visita de muitos turistas, que acompanham o trabalho das paneleiras.
Uma das poucas coisas que mudou na forma original de fazer as panelas, é que, agora, as mulheres trabalham juntas e não mais cada uma no quintal de sua casa. Há 17 anos, foi criada a Associação das Paneleiras de Goiabeiras. Lucilina Lucidata de Carvalho, de 65 anos, ex-presidente e atual vice, domina a técnica da fabricação da panela de barro desde que se conhece por gente. "Eu brinco dizendo que já nasci sabendo fazer panela porque minha mãe fazia, minha avó e bisavó também. Quando eu era criança, ficava ao lado de minha mãe, brincando de fazer panelinhas de barro", conta Lucilina.
 
3 mil panelas por mês
 
 No grande galpão da associação, cerca de 120 mulheres produzem três mil panelas por mês. Apesar de ser uma atividade tradicionalmente feminina, alguns homens já trabalham. Segundo Lucilina, são filhos de paneleiras que iam com suas mães no galpão "e pegaram amor" pelo ofício. Um deles é seu sobrinho. Na verdade, todo mundo por ali é aparentado, porque a maioria é descendente dos índios da região, como Lucilina.
 
 
 Associação das Paneleiras de Goiabeiras
 
Para visitar a Associação das Paneleiras de Goiabeiras, em caso de grupos, deve-se agendar visita pelo telefone (27) 3327-0519.
Endereço: Galpão das Paneleiras. Rua das Palmeiras, 55 - Goiabeiras.
Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 8 às 19h.
 
Espero que tenham gostado da primeira parte dessa linda matéria sobre a panela de barro, e na próxima semana, voltarei encerrando com mais curiosidades sobre as paneleiras de Goiabeiras.
Abraços da amiga Janete
 

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Barra do Jucu

Olá, meus queridos amigos.
Vocês estão lembrados das curiosidades do Espírito Santo? Foram 34 postagens, conhecendo melhor a capital, o lindo litoral, as belas cidades serranas, eventos e curiosidades rurais, projeto Tamar em todo o Estado e tantas outras belezas. Para quem quiser rever e para quem ainda não viu, dê uma espiadinha no nosso link “Curiosidades”.
No domingo, fomos almoçar em família, na Barra do Jucu. Confesso que fiquei encantada com a beleza da praia, com o grande movimento de turistas; gente fazendo piquenique, pessoas nos quiosques, dando para perceber a alegria da garotada.
O nosso almoço foi num simpático restaurante: Taberna da Madalena. Um lugar muito aconchegante, com ótimos petiscos, moqueca bem temperada, acompanhada de um atendimento especial com pessoas simpáticas, e um grande privilégio, assistindo a chegada de pescadores nos barcos, vendo os peixes agulhas brincando na água, apreciando uma linda paisagem.
Andando pela Barra, ainda nos deparamos com um lindo “castelo”, uma construção perfeita, com guardiões na entrada, torre e tudo muito bem detalhado, uma perfeita réplica, e com esse fato curioso, resolvi presentear o nosso blog, falando um pouco sobre essa linda e curiosa praia:



Barra do Jucu
É um bairro localizado no município de Vila Velha, Espírito Santo, Brasil.
Barra do Jucu É um balneário diferente no município de Vila Velha, por suas origens históricas guarda tradições religiosas e folclóricas (congo é um dos ritmos locais), com festas e celebrações. Tornou-se um point de Surf devido à qualidade das ondas perto da barra, proporcionada pelo acúmulo de material de aluvião, quebram boas ondas num local chamado Coral de Cima. O morro da Concha, é um ótimo local pra visualizar a beleza dos arredores e ver o pôr-do-sol que é muito lindo e exótico para quem estiver do lado oposto às águas negras do rio Jucu, é inesquecível.
Afastada do Centro, é uma das mais bonitas de Vila Velha. São praticamente três praias em uma: o Rio Jucu deságua na Praia da Barrinha e dá um charme à natureza preservada do entorno. Na Praia do Barrão, a mais movimentada, rolam partidas de futebol. No canto esquerdo, uma passarela leva à pequena Praia da Concha.
Barra do Jucu é um vilarejo acolhedor e bucólico. Mar bravo com ondas para surf. Tem boas opções de restaurantes. A festa folclórica (congo) que acontece em dezembro e janeiro é muito boa.
Praia com ondas muito altas e forte correnteza, a areia é muito grossa e em grande parte, não é indicada ao banho de mar, mas é boa para pescaria com vara e molinete. Apesar disso, é uma praia muito bonita e tem a opção de atravessar para outro lado do morro da concha e ter uma praia de mar mais tranquilo.

A praia da Barra do Jucu é bastante visitada por pessoas que gostam de esportes marítimos. Suas "ondas" costumam ser mais altas, e é comum a presença de muitos surfistas! Ótimos restaurantes nas imediações, e muito para se conhecer, também em artesanato local.
Vejam como foi nosso passeio na Barra do Jucu:
No Restaurante Taberna da Madalena

 Dentro do restaurante, apreciando uma linda paisagem e a chegada dos pescadores

 Hummmm!!! Gente, essa moqueca e o pirão estavam mesmo uma delícia!
 Foto em família

 Esse lugar é bem especial; "Parque Municipal de Jacarenema - Umas pontes bem interessantes, seguindo para o mar.
Entrada para a Taberna da Madalena
 Esse é o "castelo" que falei para vocês. Muito show! 
"Castelo da Barra"


  Um belo jardim dando sequência ao lindo "Castelo" e uma passagem para a praia. Muito interessante.





Essa foi mais uma curiosidade do Espírito Santo e uma ótima dica para quem gosta de um passeio diferente. 
Abraços da amiga Janete
"Reaja. Ouça, levante e siga.
Relacione-se com Jesus, converse com ele."

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Caparaó

Olá, meus queridos amigos.
Já faz um tempinho que não posto alguma curiosidade do Espírito Santo, mas atualmente fala-se muito sobre a Serra do Caparaó e para quem não conhece, assim como eu também não conheço, vamos saber um pouco sobre essa maravilha da natureza e suas curiosidades.


 

PARQUE NACIONAL DO CAPARAÓ Situado entre Minas Gerais e Espírito Santo, o Parque Nacional do Caparaó é uma das mais importantes áreas de preservação da Mata Atlântica no país e um local de excepcional beleza que sempre proporcionou paisagens inesquecíveis como o nascer do sol visto do Pico da Bandeira.

A reserva foi criada em 24 de maio de 1961 por um decreto do presidente Jânio Quadros e tem 380 km² de área. Em setembro de 1998, o Ibama, através do Ministério do Meio Ambiente, reinauguraou a portaria do Alto Caparaó.


Depois, a área foi estruturada para proporcionar conforto ao turista e garantir uma exploração sustentável de seus atrativos. Próximo à entrada, encontra-se a Administração e o Centro de Visitantes, com sala de exposições, auditório, sanitários, loja e lanchonete.

Um pouco acima está o magnífico Vale Verde, formado pelo rio Caparaó. Além da bela mata, o local tem várias cachoeiras pequenas, poços naturais, vestiários, área para piquinique e churrasqueiras. Ali tem início a Trilha da Gruta do Jacu.

A 1.700 m a atração é a Cachoeira Bonita, a maior do parque, com 80 m de queda no leito do Rio José Pedro. Na trilha, há um mirante para apreciar o espetáculo. Próximo a ela, já nos 1970 m fica o camping da Tronqueira.

Um pouco acima, a 2000 m, situa-se o Vale do Encantado, às margens do Rio São José. O local tem muitas corredeiras, cachoeiras e piscinas naturais. O vale está na trilha do Terreirão (2.370 m), última base antes do Pico da Bandeira.


O Terreirão também é um camping e possui vestiários, um posta da Guarda e a Casa de Pedra - um abrigo construído antes da instituição do parque por pessoas que criavam animais naqueles campos.

No lado capixaba, portaria fica na localidade de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto. A 1.800 m de altitude, encontra-se o primeiro camping da trilha, a Macieira, um platô às margens do rio São Domingos.


Um quilômetro antes,dá pra apreciar a Cachoeira dos Pilões. Acima da Macieira está a Cachoeira do Aurélio, uma queda de 50 m sucedida por piscinas naturais. Prosseguindo, chega-se à Casa Queimada (2.150 m), outra área para acampamento e vigilância.

Acima do Terreirão e da Macieira estão os picos que, com outras montanhas, compõem a Serra do Caparaó. A 2768 m fica o Pico do Calçado. O Pico do Cristal está a 2798 m e no posto máximo do parque está seu principal atrativo, o Pico da Bandeira (2.892 m). Por isso uma média de 25 mil pessoas visitam o parque.

O parque criado em 1961, preserva 31 mil hectares de mata atlântica na fronteira entre os estados do Espírito Santo e Minas Gerais e abriga o 3º pico mais alto do Brasil, o Pico da Bandeira. Em Caparaó, o visitante pode fazer trilhas, conhecer cachoeiras e vislumbrar vistas impressionantes. Ao todo, são 9 municípios na região do parque: Iúna, Ibitirama, Irupi, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço do lado capixaba e Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz do lado mineiro. Os principais atrativos são a Cachoeira Bonita, o Vale Encantado e as suas altas montanhas. Atrás apenas do Pico da Neblina (3.014m) e do Pico 31 de Março (2.992m), o Pico da Bandeira (2.892) é ponto turístico mais famoso do parque. Nele, a temperatura pode chegar a até -8ºC no inverno.

Atração:
O parque atrai muitos turistas, principalmente durante as férias de inverno. Os turistas vêm principalmente em busca do clima frio, e para chegarem ao cume do Pico da Bandeira por conta da sua conhecida vista do nascer do sol no cume da montanha, do Pico do Cristal. Também há quem venha em busca de tranquilidade.
Os municípios possuem paisagens intocadas, tanto do lado mineiro, quanto do lado espírito-santense.


                                             
História:
Por volta de 1859, o Imperador Dom Pedro II determinou que fosse colocada uma bandeira do Império no Pico mais alto da Serra do Caparaó. Acredita-se que a denominação Pico da Bandeira se deva a este fato.
A Serra do Caparaó ainda foi palco da Guerrilha do Caparaó, instabilidade política ocorrida em 1964, período da Ditadura Militar vivida pelo Brasil. Em 1967, as forças armadas montaram um esquema tático para capturar ex-militares que faziam parte do grupo revolucionário e que estavam refugiados no Parque Nacional. O exército usou como base de acampamento todos os municípios vizinhos.
CURIOSIDADES:
O Caparaó se formou no período geológico Pré-Cambriano, entre 500 milhões e 4 bilhões de anos atrás. Seus primeiros moradores foram índios de língua gê ou macro gê, representados pelos Botocudos (Aimorés, Uatus, Puris e Botocudos).
O termo CAPARAÓ foi criado pelos nativos. Em seus variados segmentos linguísticos significa "tapado de paus tortos" "rio torto", "casa do rio torto" e "águas cristalinas que descem das montanhas"
A região foi desbravada pelo capitão-mor Manoel Esteves de Lima. Depois vieram os tropeiros, as vilas, e hoje a cordilheira integra dois estados e 25 municípios: 15 em Minas Gerais e 10 do Espírito Santo.
Reportagem extraída da Revista Guia Estrada de 2005
Repórter - José Carlos Carvalho - Secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais.

Ao chegar, o visitante se deslumbra com a vegetação do local e a temperatura que cai consideravelmente. As maiores atrações são o mirante de onde é possível se avistar com clareza as cidades vizinhas e as inúmeras paisagens. meras cachoeiras próximas à Tronqueira. É o principal acampamento do Parque Nacional do Caparaó, contando com completa infra-estrutura de camping e estacionamento. Em certas horas do dia, alguns animais silvestres vêm curiosos ao camping, como quatis, ciriemas e aves-do-paraíso.


Com suas águas verdes e cristalinas o Poço dos Guardas em Pedra Roxa, Ibitirama/ES é uma prova viva de que a natureza de Deus é perfeita.                                                meras cachoeiras próximas à Tronqueira. É o principal acampamento do Parque Nacional do Caparaó, contando com completa infra-estrutura de camping e estacionamento. Em certas horas do dia, alguns animais silvestres vêm curiosos ao camping, como quatis, ciriemas e aves-do-paraíso.
Não é lindo? 
Em "Curiosidades" tem muito mais para vocês. Podem dar uma "espiadinha"
Abraços da amiga Janete

terça-feira, 20 de maio de 2014

Inhame de São Bento

Olá meus queridos amigos.
Voltando com mais uma curiosidade rural do Espírito Santo, com uma novidade sobre o inhame.
Vocês sabiam?
O taro 'São Bento' é uma raiz tuberosa com produtividade 30% superior às variedades tradicionais cultivadas no Espírito Santo. Por apresentar plantas vigorosas e rizomas de excelente aspecto comercial, apresenta-se mais propício ao atendimento dos mercados, principalmente os extremos. Atualmente, o Estado é um dos maiores produtores e exportadores de inhame no país, com área de plantio em torno de 3 mil hectares. É a hortaliça com maior cultura local: são cerca de mil produtores que cultivam, anualmente, 60 mil toneladas, com produtividade média de 20 toneladas/ha, em diversas altitudes, o que resulta em safra o ano inteiro, emprestando ao cultivo destaque no cenário nacional.
 A primeira cultivar de inhame genuinamente capixaba foi apresentada em agosto de 2008 pelo Incaper, recebendo o nome de São Bento em homenagem ao local onde foi encontrado pela primeira vez, em 1989, no distrito de São Bento de Urânia, em Alfredo Chaves, pelo produtor rural Jair Pianzoli. A partir de 1995, a equipe do Incaper passou a pesquisar o rizoma, confirmando estabilidade de produção, sendo, em abril de 2008, realizada sua inscrição no Registro Nacional de Cultivares, do Ministério da Agricultura, sob nº 22.987.

 O plantio de taro, mais conhecido na região Sudeste do país como "inhame", é tradicional no Espírito Santo e realizado predominantemente em propriedades de base familiar, contribuindo, dentro do agronegócio capixaba, como importante fonte geradora de emprego e renda.

Muito interessante, não é mesmo?
Essa foi mais uma curiosidade do Espírito Santo para vocês.
Abraços da amiga Janete
"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes."
Paulo Freire




terça-feira, 22 de abril de 2014

Curiosidades de Vitória

Olá, meus queridos amigos.
Voltando às curiosidades do Espírito Santo, vejam o que descobri:
Vocês sabiam?

Enterros com bondes
“Em 1911 foi inaugurado o serviço de bondes elétricos, com duas linhas, uma de Santo Antônio ao Suá, outra que unia a Cidade Alta à Cidade Baixa. No dia 1º de maio de 1912, foi aberto o cemitério de Santo Antônio, e estabeleceu-se o enterro feito com bonde, com um carro levando o caixão e outro, os acompanhantes”, registra a série de fascículos A Saga do Espírito Santo.


Festividades em Vitória
Aos domingos, na Praça Costa Pereira ou no Parque Moscoso, era hora de caminhar. Os bondes ligavam a cidade a Santo Antônio. Poucos eram os automóveis. As praias, o cinema no Glória e no Carlos Gomes (que, nessa época, era mais cinema que teatro) e as bem freqüentadas regatas do Álvares Cabral ou do Saldanha da Gama tornaram-se os passeios preferidos da classe média – os ricos preferiam os bailes do Clube Vitória, os outros contentavam-se com as festas religiosas, os comícios políticos e os carnavais de rua.

Glória

O arquiteto Paulo Mendes da Rocha lembra um fato curioso em seu texto no livro Vitória Cidade das Ilhas: “Até mesmo seus episódios heróicos estão ligado ao mar: lá existe um famoso café Glória, um cine Glória, um edifício Glória; mas talvez pouca gente hoje tenha memória ou consciência de que Glória é o nome de uma fragata que defendeu Vitória em três incursões, lutando para afastar a frota francesa que oprimia a cidade. Esse navio acabou sendo naufragado, mas conseguiu manter longe os invasores”, explica. A grande heroína da cidade, diz o arquiteto, é uma embarcação.


"Só o conhecimento de Deus transforma más notícias em boas por meio de Cristo!"

terça-feira, 15 de abril de 2014

Semana Santa - terça-feira

Olá, meus queridos amigos.
Essa semana está sendo dedicada à "Semana Santa", com textos, curiosidades, orações, frases, mensagens e homenagens.
Você sabia?
Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa onde é celebrada, as sete dores de Maria.
Pela noite, em algumas regiões, acontece a procissão do depósito, onde as imagens do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora das Dores, são transladadas para outras igrejas, de onde na noite seguinte, sairão em procissão para encontrarem-se num ponto determinado. Neste dia celebram-se as sete dores de Maria, que vê seu filho sendo ultrajado pelos homens.
Progresso
"Se quereis progredir no amor de Deus, meditai todos os dias da Paixão do Senhor."
Cristão
"Nada mais útil pode ser ao cristão do que pensar todos os dias: estou começando a servir a Deus e o dia de hoje pode ser o meu último."
Beato
"O beato que ama a cruz, encontra-se que mesmo as coisas mais amargas que chegam à sua vida são doces."
Redenção
"Não é a cruz o signo de padecimento: é o símbolo da redenção."
Jesus Cristo
"Jesus Cristo deu a vida para que os nossos pecados sejam perdoados e não apenas os nossos, mas também os de toda gente."
Agressor
"Muitas vezes o agressor é apenas um doente mais necessitado de medicina do que punição."
Oração
"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
Semana Santa
"Cada Semana Santa é uma oportunidade de revivermos o amor de Deus por nós e para que continuamos no caminho da conversão."
Vidas
"Não sei se a vida é curta ou longa demais, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocamos o coração das pessoas."