Olá, meus queridos amigos.
Além de muitas comemorações como o feriado de Nossa Senhora Aparecida, dia das crianças, mês das missões e dos médicos, outubro é também dedicado aos idosos; e na última segunda-feira do mês, vamos começar bem essa semana com um belo exemplo e uma lição de vida para quem subestima a experiência e lucidez do idoso. Com firmeza, sabedoria, educação e muita elegância, vejam a lição que essa senhora passou para um funcionário do supermercado.
Na fila do supermercado, o caixa diz
a uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas
próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis
com o ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu
tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema
hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso
meio-ambiente.
- Você está certo - respondeu a
senhora. Nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram
devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e
esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as
garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente, não nos preocupamos com o
ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes
nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o
nosso carro, a cada vez que precisávamos ir a dois quarteirões de casa.
Não nos preocupávamos com o ambiente.
Até as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A
secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas secadoras elétricas. A
energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas.
Os filhos menores usavam as roupas
que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação
com o ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio
em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela de 14 polegadas,
não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado, como não sei
Na cozinha, tínhamos que bater tudo
com as mãos porque não havia batedeiras elétricas, que fazem tudo por nós.
Quando enviávamos algo frágil pelo correio, usávamos jornal velho como
proteção, e não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos
para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava motor a
gasolina para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia
músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e
usar esteiras que também funcionam à eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela
época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando
estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora
lotam os oceanos.
Recarregávamos nossas canetas com
tinta inúmeras vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao
invés de jogar fora aparelhos descartáveis, quando a lâmina perdia o corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde
naquela época. Naquele tempo, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus coletivos e
os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar os
pais como serviço de táxi 24 horas.
Havia só uma tomada em cada quarto, e
não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos.
E não precisávamos de GPS para receber sinais de satélites no espaço para
encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é incrível que a atual
geração fale tanto em "meio ambiente", mas não queira abrir mão de
nada e não pense em viver um pouco como na minha época!
Esse diálogo pode ser fictício, criado por alguém que talvez queira desabafar, ou quem sabe, comparar a sua experiência com os tempos atuais e modernos, mostrando a sua indignação com os desperdícios e a facilidade das novas gerações, sem se dar conta das inconsequências, mas é muito verdadeiro e é lastimável que o mundo tenha chegado nesse ponto; é uma pena que seja tão difícil resgatar certos princípios de uma vida mais simples e mais feliz, afinal, eu também vivi parte dessas experiências.
Sei que muitos já conhecem esse texto, assim como eu também já conhecia, mas achei ideal para começarmos bem a semana refletindo sobre o que acabaram de ler; quem sabe, ainda existe alguma esperança para o resgate de alguns costumes, para realmente beneficiar e ajudar o meio ambiente?
Uma boa semana para todos.
Abraços da amiga Janete
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