Olá, meus queridos amigos.
Como sempre, o nosso "Cantinho da Literatura" busca homenagear os fantásticos escritores brasileiros, e cada vez que pesquiso esse universo da literatura, fico mais encantada e empolgada quando deparo com um poeta da categoria de Lau Siqueira; e hoje a homenagem é para ele. Um homem com um jeito muito especial de pensar e escrever de uma forma direta e sensata, com a sensibilidade que só os poetas carregam na alma e no coração.
Uma rápida biografia, e duas poesias para despertar a curiosidade e a vontade de melhor conhece-lo, e tenho certeza que vão se surpreender, assim como aconteceu comigo e por isso, a nossa homenagem.
Pesquisem e conheçam as obras desse querido escritor...
Abraços da amiga Janete
Lau Siqueira é um poeta brasileiro nascido em Jaguarão-RS e residente na capital da Paraíba.
Publicou livros, criou filhas, plantou sementes e acredita na vida.
UMA CENA INESQUECÍVEL - "No dia 8 de setembro de 2015 cheguei no Café da Usina, na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa, com uma caixa de livros nas costas. em meia hora começaria a autografar meu Livro Arbítrio. Voltei pra casa sem a caixa, mas com apenas 41 dos 240 livros que estavam na caixa. A poesia é a minha mais agradável aventura."
CANÇÃO DE AMOR
AO SILÊNCIO
às vezes
- nem sempre
(eu disse às vezes)
o silêncio diz tanto
diz tanto o silêncio
que meus cílios
solfejam silícios
e há música
no que transborda
às vezes o silêncio
é vento apressado
semear bravura
antes do medo
atento ao tempo
escuto seu eco
mais cedo
(Lau Siqueira)
CANÇÃO DE AMOR
ÀS TEMPESTADES
ÀS TEMPESTADES
não sinto saudades
do que me faz falta
do que me faz falta
nem de ausência
que permanece
porque o mundo inteiro
desaba em tempestades
mas o sol sempre nasce
quando sinto saudades
reviro memórias e recolho
as melhores sementes
porque mesmo quando
tudo falta ainda há
o que brota
o que diante do sim
e do não
é cio
não se permite
nem se esgota
(Lau Siqueira)
que permanece
porque o mundo inteiro
desaba em tempestades
mas o sol sempre nasce
quando sinto saudades
reviro memórias e recolho
as melhores sementes
porque mesmo quando
tudo falta ainda há
o que brota
o que diante do sim
e do não
é cio
não se permite
nem se esgota
(Lau Siqueira)
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