terça-feira, 29 de setembro de 2015

Concordância nominal

Olá, meus queridos amigos.
Voltamos com mais umas dicas de concordância nominal e essa aula vai esclarecer muitas dúvidas evitando alguns constrangimentos na hora de se expressar.


Obrigado, muito obrigado

“Terminei o texto anterior afirmando que o pouco uso de “obrigado” no plural faz com que, quando seja dito, seja recebido com estranheza pela maioria das pessoas.
Talvez seja essa a razão pela qual o professor Celso Luft faz esta observação: “A própria insistência em alertar para essa regra de concordância prova que a invariabilidade é frequente, usual”. A invariabilidade a que Luft se refere consiste no uso (muito comum no Brasil) da forma “Obrigado!” como invariável, ou seja, dita por homens e mulheres, em seu próprio nome ou no de grupos de que façam parte.
Para ilustrar esse fato, Luft cita estes exemplos: “Muito obrigado, querido” (frase dita por uma mulher); “Vamos bem, obrigado”. Em linguagem culta, no entanto (como diz o próprio Luft em dezenas de situações semelhantes), convém usar a forma originária, o que implica fazer a concordância de “obrigado” com o sexo do ser que agradece: um homem diz “Obrigado!”, e uma mulher diz “Obrigada!”.
Note ainda a necessidade de também concordar a palavra “mesmo”.
Uma mulher deve dizer “eu mesma”. Se estiver falando em nome de um grupo exclusivamente feminino, deve dizer “nós mesmas”.”
OBS: Nesse texto tivemos apenas uma palavra da Reforma Ortográfica: “frequente


“Menas”?
“Alguns leitores me perguntam se é possível dizer “menas”. A palavra “menas” simplesmente não é registrada por nenhum dicionário. “Menos” é palavra invariável, ou seja, vale para o singular, plural, masculino, feminino. Portanto você deve ingerir “menos açúcar”, “menos batatas fritas”, “menos alimentos gordurosos”, “menos carnes vermelhas”. Esqueça definitivamente a palavra “menas”.

                                                                                                                            


Ela está “meio nervosa”?
Ou será “meia nervosa”? Você já disse ou já ouviu alguém dizer que uma mulher está “muita cansada”? Ou “muita nervosa”? “Não mexa com ela; ela está muita tensa.” Já disse isso? Já ouviu isso? Certamente, não. Mas “Ela está meia nervosa” você já ouviu. Será também que já não disse?
Na língua do dia-a-dia, nem sempre os mecanismos impostos pela gramática normativa “pegam”. E esse é o caso da concordância da palavra “meio”: a gramática diz uma coisa, mas o povo faz outra. É bom lembrar que palavra que modifica adjetivo não varia, ou seja, não sofre alteração. Quando se diz “mulher bonita”, “mulher” é substantivo, “bonita” é adjetivo.
Como você poderia modificar o adjetivo “bonita”? Poderia dizer “mulher muito bonita”, por exemplo. “Bonita” é palavra feminina, mas não foi necessário fazer a concordância da palavra “muito”. Não se diz “mulher muita bonita”, exatamente porque “muito modifica o adjetivo “bonita” e, como já afirmei, palavra que modifica adjetivo é invariável.
Esse raciocínio vale para todas as situações semelhantes: “mulher muito poderosa”, “mulher muito admirada”, mulher muito sábia”.
E no plural? Ocorre exatamente a mesma coisa; “mulheres muito bonitas”, “mulheres muito nervosas” ”mulheres muito poderosas” etc.
“Muito”
Notou que não se modifica a palavra “muito”? Não se modifica justamente porque está vinculada a um adjetivo. Então, se a mulher é “muito nervosa”, só pode ser ou estar “meio nervosa”, “meio cansada”, “meio preocupada”, meio confusa”.
Na língua do dia-a-dia, essa concordância não “pegou”. O povo gosta mesmo é de dizer “meia nervosa”, “meia chateada”. E até em escritores clássicos, como Machado e Herculano, há casos semelhantes. Modernamente, de acordo com a gramática normativa, por todas as razões já expostas, não se recomenda o uso de “meia nervosa”.
O leitor talvez já esteja intrigadíssimo com a afirmação de que “muito” não varia.
Não se diz “muitas laranjas”? Não se diz “muitas mulheres”? É claro que sim, mas, por favor, note que a história agora é outra. “Laranjas” e “mulheres” não são adjetivos: são substantivos. E palavra que modifica substantivo varia. Então você diz “muito arroz”, “muita carne”, “muitos ovos”, “muitas bananas”. Aonde chegaremos? Ao famoso caso de “meio-dia e meia”.
“Meia”
Porque está oculta a palavra “hora”, que não é adjetivo, mas substantivo. Hora é nome de um período de sessenta minutos e, se é nome de algo, é substantivo. E, como já vimos, palavra que modifica substantivo varia.
Então, de acordo com a gramática normativa, deve-se dizer “Ela está meio nervosa porque ficou na fila até meio-dia e meia”. E no plural? É simples: “Elas estão meio nervosas porque ficaram na fila até meio-dia e meia”.

“Meio-irmão”
Vale a pena lembrar a palavra “meio-irmão”, cada vez mais usada nestes tempos de casamentos que não duram muito. A palavra “meio” modifica a palavra “irmão”, substantivo. Não vou repetir a regra, você já a conhece. O plural só pode ser “meios-irmãos”. No feminino, “meias-irmãs”.
Note que, se você dissesse “Elas são meio irmãs”, o sentido seria completamente diferente. Não haveria entre elas nenhuma ligação de sangue, e sim uma amizade tão forte que as transformaria em “quase irmãs”. Nesse caso, “irmãs” passaria a ser adjetivo, como quando se diz “país irmão”, “alma irmã”.
Eles são “meios-irmãos”: flexão dos dois termos.

Como escrever as horas
Existe uma convenção internacional, da qual o Brasil é signatário, que estipula o seguinte: o símbolo de horas é “h”, o de minuto é “min”. Nada de “hs”, nada de “7:00”, nada de “7,00”. Horas e minutos se juntam: “O jogo começa às 21h30min”, “A reunião começou às 7h”.
Ainda sobre como escrever as horas
Há diferença entre a duração de algo e a indicação de hora certa? Não. Escreva “O jogo começou às 9h30min”. Tudo junto? Sim, sem espaço entre os números e os símbolos. Para a duração de algo, o processo é o mesmo. Se precisar abreviar, escreva: “O filme durou 2h30min”; “A aula durou 55min”.

Essa aula foi maior, mas não tinha como interromper esses exemplos maravilhosos e bem explicados e a gente se envolve e nem percebe.
Um lembrete: para quem não acompanha o “Português passo a passo” desde o início, essas dicas são diretas dos livros Português passo a passo do professor Pasquale Cipro Neto.
Um presente para os amigos leitores e seguidores de janetenaweb, pelos 5 anos do nosso blog da amizade.

Abraços da amiga Janete.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Jó 19.25

Olá, meus queridos amigos.
Vocês já leram a história de Jó? Desde a primeira vez que li fiquei muito impressionada com a fé desse homem; uma passagem incrível da Bíblia e que refleti muito sobre a minha pobreza de espírito; pobreza de fé, necessidade de me fortalecer na fé. Tenho conseguido um bom êxito, pois me sinto mais fortalecida, sempre que me concentro nesses exemplos de vida, como a de Jó e de tantos personagens que conheci lendo esse Livro Sagrado, lendo a Palavra de Deus.
"A Bíblia é a Palavra de Deus; semeada no meio do povo..."
Jó sofreu muito, sofreu tudo, mas sempre resignado e confiante nas promessas de Deus.
Vamos começar bem a semana? Vamos refletir?
A fé em Deus não é só nos momentos bons da vida, mas nos momentos em que estamos mais vulneráveis e nesses momentos difíceis sabemos, no íntimo, que não estamos desamparados e que Deus, verdadeiramente age em nossas vidas; amparando, protegendo e nos conduzindo no que é realmente melhor para cada um de nós.


 "Eu sei que o meu Redentor vive, e que no fim se levantará sobre a terra." (NVI)

"Apesar de tudo, sei que Deus vive. É ele quem me dá vida e, no final, é ele quem me fará justiça!" (AM)

"Jó estava perdendo tudo o que tinha: dinheiro, poder, propriedade e família. Mas sua fé estava cada dia mais firme, fortalecendo-o com esperança dia e noite. Então ele declara que o Senhor está no governo e no controle de todas as coisas e que a última Palavra seria sempre Dele. Ele estava afirmando sua redenção pessoal porque acreditava na salvação da sua vida. Mas também havia algo maior, pois a Palavra é profética e apontava para o Messias! Em dias maus, declare isso para você mesmo e diga para sua carne que Deus vive, reina, está vendo tudo com justiça e logo o recompensará!
Uma abençoada semana a todos.
Abraços da amiga Janete

domingo, 27 de setembro de 2015

Flan

Olá, meus queridos amigos.
Vocês devem conhecer aquelas caixinhas de Flan, que compramos em supermercados.
Então, resolvi fazer a receita dando um toque especial e realmente ficou muito especial mesmo.
Vejam como fiz:
1 caixinha de Flan sabor baunilha
1 caixinha de Flan sabor chocolate
1 barrinha ou gotas de chocolate branco
1 barrinha ou gotas de chocolate meio amargo
Amendoim moído, tipo paçoca para decorar (opcional)
Gotas de chocolate branco e meio amargo para decorar.

Preparo:
Seguir a receita tradicional do Flan que vem na caixinha e para o sabor baunilha, adicionar o chocolate branco e levar ao fogo baixo, mexendo até que engrosse.
Coloque nas taças e leve para gelar enquanto prepara o Flan sabor chocolate com a barrinha ou gotas de chocolate meio amargo, fazendo do mesmo jeito, até que ferva e engrosse um pouco.
Colocar nas taças por cima do Flan de baunilha, decorando com o amendoim e gotas de chocolate. Pode separar algumas taças só com sabor baunilha e também só de chocolate para atender a todos os gostos.
Viram como de repente prepara uma sobremesa rápida e saborosa?
Espero que tenham gostado da dica.
Abraços da amiga Janete
"Coisas mansas, de sela, andavam por ali bebendo água...
Ventava sobre azaleias municípios.
Ventinho de pelo!
Monto nele e vou
experimentando a manhã nos galos...
Ó este frescor! como um afluente de tua boca..."
Manoel de Barros

sábado, 26 de setembro de 2015

Bombom de travessa

Olá, meus queridos amigos.
Mais uma receitinha deliciosa para vocês.
Dizem que é bombom, mas como podem observar na foto, fica tipo um pavê, mas de qualquer forma, é mesmo delicioso e não tem como não ser, afinal, vejam a receita abaixo:


INGREDIENTES:
250 g de chocolate ao leite
250 g de chocolate meio amargo
2 latas de leite condensado
2 caixinhas de creme de leite
2 colheres de margarina
2 caixas de morangos

MODO DE PREPARO
Colocar o leite condensado em uma panela com a manteiga e fazer um brigadeiro mole.
Colocar em uma travessa, e por cima desse brigadeiro mole, colocar os morangos cortados ao meio.
Reserve para fazer a cobertura.
Para fazer a cobertura, rale o chocolate ao leite e meio amargo e misture o creme de leite.
Misturar em banho Maria, mexer com uma colher de pau, até que o chocolate derreta, formando uma ganache.
Despejar a cobertura por cima dos morangos e levar à geladeira, coberta por papel filme
OBS: Pode ser feito com 500 g de chocolate meio amargo, caso prefira quebrar um pouco o doce.
Se achar muito trabalhoso ralar os chocolates, corte em pedaços; dá no mesmo, é só ter um pouquinho de paciência para derreter.
Até a próxima receita.
Abraços da amiga Janete
"Muito além da minha janela
as cores brincavam de fazer um jardim
na espera de abril."
Silvia Rodriguez

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Português passo a passo - concordância nominal

Olá, meus queridos amigos.
Hoje, no “Português passo a passo”, o professor Pasquale vai falar sobre os principais casos de Concordância Nominal. Assim como na concordância verbal, o professor trabalha em cima de exemplos sobre alguns casos corriqueiros e chega a ser divertido aprender dessa forma ficando mais “familiarizado”, vocês não acham?


“Obrigados nós!”
Nesse exemplo, o professor fala dessa expressão com um texto muito interessante e explicativo.

“Há alguns anos, Caetano Veloso e Jorge Mautner gravaram, juntos, um belo CD, fizeram diversas apresentações pelo país e estiveram em alguns programas de televisão. Quando terminaram de cantar no “Altas Horas”, do querido Serginho Groisman, Caetano e Mautner receberam um emocionado (e repetido) “Obrigado!”. Incontinenti, Caetano respondeu, em seu nome e no de Mautner: “Obrigados nós!”. E Mautner repetiu: “Obrigados nós!”
A questão do agradecimento em português intriga muita gente. Nas minhas andanças pelo peís, em palestras para todo o tipo de público, nunca escapo das perguntas sobre esse assunto: “Mulher tem de dizer ‘obrigada’? E como se responde a quem agradece?” Não faltam “teorias” sobre o assunto.
Uma delas diz que o agradecimento não depende de quem o faz, mas de quem o recebe.
Sendo assim, dir-se-ia “obrigado” a um homem e “obrigada” a uma mulher. Por favor, por caridade, por clemência, esqueça isso.
Nossa forma de agradecer difere das de nossos irmãos neolatinos. Os italianos dizem “grazie”; os espanhóis, “gracias”; os franceses, “merci” (que tem a mesma origem de “mercê”, que significa  “graça”, “favor”, “benefício”). E de onde vem o nosso “obrigado” (ou “obrigada”)?
Vem mesmo da ideia de obrigação, de sentir-se obrigado, de ficar obrigado (a alguém, por algo). Ao pé da letra, quem diz “obrigado/a” assume a obrigação de retribuir o favor recebido.
Originariamente, o termo “obrigado” é o particípio de “obrigar”. No caso da expressão de agradecimento, é usado como adjetivo, o que impõe sua concordância com o sexo do ser que agradece, isto é, do ser que se sente “obrigado”, que assume a obrigação de retribuir o favor recebido.
Bem, o que vimos aqui é a teoria, que não raramente é posta em prática, como comprovam o exemplo de Caetano, o de Mautner e o de muitas pessoas que, quando falam em seu próprio nome, dizem “Obrigado/a!”
“Muito obrigado/a!” ou “Obrigado/a eu!”. O fato é que, no singular, os termos “obrigado” e “obrigada” não causam estranheza, o que talvez não se possa dizer do plural. Alguém que fizesse um discurso em nome de um grupo e terminasse com algo como “Só nos resta fizer ‘muito obrigados’ a todos os que...” provavelmente surpreenderia boa parte da plateia.
Moral da história
Um homem diz “obrigado” (a quem quer que seja); uma mulher diz “obrigada” (a quem quer que seja). E alguém que fala em seu nome e no de outra pessoa? É aí que entra o fato protagonizado por Caetano e Mautner. Caetano agradeceu em nome da dupla, por isso disse “Obrigado nós!” (“Obrigados estamos nós!”; “Obrigados ficamos nós!”).
E o que diria uma mulher que agradecesse em seu nome e no de outras mulheres? Diria “Obrigadas!” (ou “Muito obrigadas!”).

Vocês perceberam as palavras sublinhadas? Estão atualizadas de acordo com a Reforma Ortográfica: ideia e plateia.
Então, gostaram dessa aula? Foram ótimas dicas sobre a expressão “Obrigada” no singular e no plural e com certeza vem muito mais por aí, mas ficará para a próxima semana e será uma aula muito produtiva, pois vai esclarecer muitas dúvidas, sobre concordância nominal.

Abraços da amiga Janete

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Salmo 90.12


Olá, meus queridos amigos.Mais uma semana juntos, graças a Deus, e para melhorar, vamos vivê-la com sabedoria e discernimento, e para isso, precisamos da ajuda de Jesus, para alcançãrmos a sabedoria necessária buscando na Palavra do Senhor, conforme o texto abaixo.

"Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria." (NVI)

'Oh! Ensina-nos a aproveitar a vida! Ensina-nos a viver bem e sabiamente!" (AM)
"Você sabe quantos dias você vai viver? Tem uma ideia? Acredito que não, mas isso também não é importante. Sabe o que é, de fato, importante? Como você vai viver todos estes dias. O salmista, aqui, faz uma sábia oração. Ele pede sabedoria a Deus para viver todos os seus dias. Na verdade, esta deve ser a sua única preocupação com relação aos seus anos de vida. Viver com sabedoria, dia a dia, cumprindo os propósitos de Deus, servindo às pessoas neste mundo e deixando um legado eterno. Precisamos viver bem para alcançar sabedoria, ao mesmo tempo em que a sabedoria nos trará condições para aproveitar bem a vida."
Vamos refletir?
Abraços da amiga Janete






domingo, 20 de setembro de 2015

Quibe sem carne

Olá, meus queridos amigos.
Hoje a receita é de um quibe assado, e muito fácil de fazer. A massa fica super macia, sem contar que é bem saudável e, sem exagero, ficou uma delícia!!
Ingredientes:
500 gramas de farinha para quibe ou triguilho
Água fervendo
4 cebolas médias
Hortelã em folhas
Sal
Azeite
Recheio:
Queijo Minas
Ricota (opcional)
Como fazer:
Coloca água fervendo no trigo, até cobrir e reserva até ficar seco e crescido. Misturar o tempero com as mãos, sal, um pouco de azeite e amasse bem.
Unte um refratário ou um tabuleiro com azeite, forre com uma parte da massa, recheie com fatias de queijo Minas e ricota ralada e cubra com o restante da massa; coloque um pouco de azeite e leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por mais ou menos 30 minutos.
OBS: Se preferir, pode colocar ricota ralada na massa, e temperar com um pouco de noz moscada.
Vejam as fotos, no passo a passo.








Essa foi uma sugestão da minha querida irmãzinha Helena e deu super certo.
Deixe você também a sua sugestão; terei muito prazer em testar a sua receita.
Abraços da amiga Janete
"Portanto, devemos fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança, do medo, uma escada, 
do sonho uma ponte, da procura, um encontro."
Fernando Sabino


Kits para Bebê - Tricô e Crochê


Tudo azul!!
Olá, meus queridos amigos.
Vejam que lindos kits em crochê e tricô, feitos especialmente para os menininhos.
Gorrinho soneca em tricô, gorro/touca em crochê, sapatinhos em tricô, sapatinhos em crochê e luvinhas em crochê.
Cada kit no valor de R$ 45,00.
Faça a sua escolha, faça a sua encomenda.


                                                                                                                                                                                             (Vendido)

(Vendido)
                                                                           

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Sapatinhos de crochê e tricô

Olá, meus queridos amigos
Vejam que fofos esses sapatinhos para meninos e meninas e até para "daminhas" e "bailarinas".
Feitos em crochê e tricô, com lãs e linhas, como discriminado abaixo.

               Sapatinhos de tricô tipo botinha com ponto arroz e gaitinha, feitos com lã Baby 100 amarelo e azul matiz brilho.
                               
 (Vendido) (Vendido)
 
(Vendido)
(Vendido)
Essas três versões - sapatinho botinha de crochê com linha Camila 1000 azul para RN (Recém Nascido); Botinha vermelho e branco de tricô com ponto arroz unissex e Sapatinho Batizado de crochê também unissex, com lã Amore branca.
  Diversos sapatinhos de crochê tipo "Daminha" e "Bailarina". Delicados e charmosos, feitos com fios variados.

                                
(Vendido)
 
(Vendido)
                          
(Vendido)
    Espero que tenham gostado dessa linda coleção.
Cada par custa R$ 25,00. Tem pronta entrega, mas aceito encomenda.
Escolha o seu.
Abraços da amiga Janete

                                                                   

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Sofrimento - Henriqueta Lisboa


Olá, meus queridos amigos.
Depois de "A Menina Selvagem" que vocês tiveram a oportunidade de ler no nosso "Cantinho da Literatura", hoje volto com mais três poesias dessa mulher que inspirou a leitura com sua simplicidade e emoção, encerrando assim as homenagens para essa querida escritora.
Vamos curtir?

Conhecendo um pouco mais de Henriqueta:

Henriqueta Lisboa (1901-1985), mineira, é autora de uma das obras poéticas mais representativas do século 20. Poeta de produção regular, publicou quase 20 livros de poesia entre 1925 e 1977. Sua produção também inclui ensaios, conferências e traduções.

Menos conhecida que sua companheira de geração
Cecília Meireles (1901-1964), Henriqueta desenvolveu uma poesia que tem pontos de contato com a de Cecília. Para este boletim selecionei três poemas da escritora mineira.

O primeiro, "Sofrimento", vem da obra Flor da Morte (1949). "O livro de Henriqueta Lisboa é uma persistente, ondulante e apaixonada meditação sobre a morte. Quase que o poderíamos chamar: tratado poético da morte", escreveu Drummond em 1952 sobre essa obra.
O outro poema, "Os Lírios", foi extraído do volume A Face Lívida (1945). Por fim, "Serena" vem de Velário (1936). Nesse poema leve e suave destacam-se claramente os tons simbolistas que a autora cultivou em suas primeiras obras.



SOFRIMENTO



No oceano integra-se (bem pouco)
uma pedra de sal.

Ficou o espírito, mais livre
que o corpo.

A música, muito além
do instrumento.

Da alavanca,
sua razão de ser: o impulso,

Ficou o selo, o remate
da obra.

A luz que sobrevive à estrela
e é sua coroa.

O maravilhoso. O imortal.

O que se perdeu foi pouco.

Mas era o que eu mais amava.


OS LÍRIOS


Certa madrugada fria

irei de cabelos soltos
ver como crescem os lírios.

Quero saber como crescem
simples e belos — perfeitos! —
ao abandono dos campos.

Antes que o sol apareça
neblina rompe neblina
com vestes brancas, irei.

Irei no maior sigilo
para que ninguém perceba
contendo a respiração.

Sobre a terra muito fria
dobrando meus frios joelhos
farei perguntas à terra.

Depois de ouvir-lhe o segredo
deitada por entre os lírios
adormecerei tranqüila.

SERENA

Essa ternura grave

que me ensina a sofrer
em silêncio, na suavi-
dade do entardecer,
menos que pluma de ave
pesa sobre meu ser.

E só assim, na levi-
tação da hora alta e fria,
porque a noite me leve,
sorvo, pura, a alegria,
que outrora, por mais breve,
de emoção me feria.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Português passo a passo - concordância verbal

Olá, meus queridos amigos.
Tenho certeza que já estavam ansiosos para mais uma dica legal da nossa língua portuguesa e como vimos na semana anterior, o professor Pasquale falou sobre "Concordâncias duras de engolir" e vamos dar sequência a esse tema, citando alguns exemplos, inclusive de um trecho da música "Folhetim", de Chico Buarque.
Vamos começar?
"Sou dessas mulheres..."
O que fazer, então? Se você um dia escrever textos literários, poderá muito bem valer-se desses recursos estilísticos e optar por processos típicos dessa linguagem, em que nem sempre a lógica gramatical da estrutura da frase prevalece. Se assim não fosse, Guimarães Rosa não existiria. 
Mas nem todos os mestres da literatura trabalham assim. Machado de Assis preferiu a concordância lógica, em "A baronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de nós", exemplo citado por Cegalla em uma de suas gramáticas. Muitas pessoas desconfiavam muito de nós. A baronesa era apenas uma delas.
A poesia emoldurada pela música popular também tem exemplos de opção pela concordância lógica. Vejamos um trechinho da letra de "Folhetim", canção de Chico Buarque gravada por Gal Costa e Fafá de Belém, entre outras de nossas cantoras.
"Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim"
Note que no trecho destacado foi omitida a palavra "uma", e, no lugar da tradicional palavra "das" ("uma das"), foi empregada a forma "dessas"-, "sou dessas mulheres que só dizem" -, mas o caso é o mesmo. "Dessas mulheres que só dizem sim", ela é uma. Chico Buarque preferiu a concordância lógica e usou o verbo no plural.
Concordância Lógica
Num texto jornalístico, científico ou técnico, será que faz sentido dizer, por exemplo, que "A china é um dos países que produz esse material"? Parece que não. Como justificar a forma "produz"? Ênfase para a China? Por quê? O que se quer dizer - claramente - é que, dos países produtores desse material, a China é um. Portanto parece mais adequado dizer "A China é um dos países que produzem esse material".
Na língua do dia-a-dia, entretanto, a tendência mais do que dominante é pelo verbo no singular. Mesmo na imprensa são comuns construções como "É uma das empresas que mais cresce no mercado". Nesse tipo de texto, o verbo no singular não parece ser a melhor opção. Não se quer dizer que a empresa é a que mais cresce, e sim que, das que mais crescem, ela é uma. Altere-se a frase, pois, para "É uma das empresas que mais crescem no mercado".
Você lê e ouve por aí, mas...
Se a expressão for simplesmente "um dos que" (ou "uma das que"), sem substantivo antes do "que", a necessidade de plural parece ainda mais forte: "Foi um dos que pediram sua condenação", "Foi uma das que negaram", "É um dos que pedem sua volta", "A empresa é uma das que exploram esse minério".
Lembre-se ainda destas expressões, que têm estrutura semelhante, como "Não sou dos que acreditam", "Não sou dos que fazem", "Não sou daqueles que gritam", todas corretíssimas.
Um outro caso
Não se deve confundir a estrutura "um dos que" seguida de verbo ("Ele é um dos deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos") com a de frases como esta: "Um dos deputados da Comissão de Direitos Humanos deve assumir o Ministério da Justiça.
A história é outra. O que se diz é que, dos deputados que integram a Comissão de Direitos Humanos, um (apenas um) deve assumir o Ministério da Justiça. Não assumirão vários deputados, mas apenas um. Devagar com o andor, portanto.

Estão gostando das dicas? 
A Língua Portuguesa é mesmo muito complexa, mas com essas explicações vamos aprender e aplicá-la melhor, principalmente nas conversações, que muitas vezes deixamos de falar certo com medo de errar nas concordâncias e o embaraço é fatal.
Esses foram alguns dos muitos exemplos que teremos com a ajuda desse querido professor.
Na próxima semana vamos iniciar o passo a passo dos principais casos de "concordância nominal". 
Abraços da amiga Janete