Bom dia, meus queridos amigos.
Chegou o Outono!!
O nosso blog da amizade está
iniciando essa estação com um novo visual; espero que curtam e aproveitem esse
espaço que tem a proposta de oferecer a vocês, entretenimentos, como sugere a
relação de links e categorias, à esquerda da página.
Hoje especialmente no “Cantinho da Literatura”, poesia de
Pablo Neruda e Cecília Meireles, dando as boas vindas ao Outono.
Abraços da amiga Janete
Quero
apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
CANÇÃO DE
OUTONO
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o próprio coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Uma
árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiúra, a
juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe
realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente
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