Olá meus amigos.
Hoje, do livro “Buscai as Coisas do Alto”, também do padre Léo,
SCJ, dois parágrafos que escolhi para refletirmos sobre o verdadeiro objetivo
de nossa vida, do tema “NO ALTO ESTÁ TUA META”.
Às vezes é preciso parar para refletir um pouco sobre a única
certeza que temos nessa vida e parece que é o único assunto que fazemos questão
de fugir, mas assim como é importante tirar um tempo para orar, é importante
pensar no que a vida nos reserva...
“Se no alto está nossa meta, é preciso afeiçoar-nos às coisas lá
de cima, é preciso fazer a experiência de matar tudo aquilo que nos prende, que
nos afunda, que nos inferniza. Lembre-se: “inferno” é irmão de “inferior”!
Afeiçoar-se às coisas do alto, em oposição às coisas da Terra,
refere-se ao sentido pejorativo de Terra. Aqui, entendida como mundana,
material, falível, provisória. Nesse sentido, a Terra se contrapõe ao céu. E já
no Pai-Nosso, Jesus nos ensinou a pedir que a vontade de Deus se realize em
nossa vida aqui na Terra assim como no céu.
Mais uma vez vemos aqui a importância de se ter uma meta.
A meta é algo que gestamos no coração e realizamos, com tempo e
esforço, ao longo da vida. É preciso saber onde queremos chegar. A meta é
auxiliada pelos objetivos e pelos propósitos.
O objetivo elucida o que quero, os propósitos percorrem os
caminhos para atingir a meta. Quem não tem meta definida na vida vive como
folha seca jogada nas ondas do mar. Só quem tem um objetivo, quem tem
propósitos, consegue superar os obstáculos para a realização da meta.
O apóstolo Paulo percebeu, a duras penas, que fomos feitos para o
céu. A vida aqui é passageira. Por mais que demore, é sempre limitada. Por isso
ele nos ensina a buscar as coisas do alto. E o interessante é que no mesmo
versículo ele nos ordena: afeiçoai-vos às coisas lá de cima.”
... “Buscar as coisas do
alto é caminhar para uma meta que sabemos que podemos atingir. Deus está do
nosso lado. O ser humano foi criado para dominar o mundo e as coisas do mundo.
Deus o criou como parceiro. Temos o Espírito Santo que nos inspira e impulsiona
para as coisas de Deus. Ele, que conhece as coisas do alto, nos ensina a
amá-las e a gestá-las no coração. Mas não adianta nada dominar máquinas se a
pessoa não consegue se dominar. O primeiro domínio que devemos exercitar é o
domínio sobre nós mesmos, sobre nossos desejos, acolhendo aquilo que está de
acordo com as coisas do alto e rejeitando tudo aquilo que nos atrapalha na
caminhada.
A certeza da morte e da vida eterna nos ajuda nesse processo. O
medo da morte ou a tentação de se achar imortal, vivendo como se a morte não
existisse, é uma das grandes causas da infelicidade humana. Não adianta
amenizar a morte. Ela é a nossa única certeza. Sabendo disso, devemos canalizar
nossa vida para valores que vencem a morte, que ultrapassam a morte, como Jesus
fez e nos ensinou. Essa certeza deve tornar-se também um parâmetro para que
possamos julgar nossas ações, palavras e pensamentos. Se não sou eterno, o que
tornarei eterno com minha vida? É preciso deixar marcas do eterno por onde
passamos e com quem convivemos.
Buscar as coisas do alto é saber que essa meta é possível de ser
alcançada. Não é fácil. Fácil é ir para o inferno, já que não exige esforço
nenhum. As coisas de Deus são sempre difíceis, porque nos apegamos demais às
coisas aqui da Terra. Aliás, a dor maior que sentimos em nossas perdas é
exatamente a dor do apego. Achamos que tudo é nosso e vivemos na ilusão de que
tudo depende da gente. Quando nos apegamos a coisas e a pessoas, a cargos e a
funções, passamos a ter objetivos pequenos demais. Quando temos muita coisa
para olhar e para cuidar, não olhamos para o essencial, aquilo que está além do
óbvio. Perdemo-nos nessas coisas da Terra. O pior é que já sabemos que são
coisas passageiras, que vamos perder tudo que temos e somos, mesmo assim
teimamos em brincar de esconde-esconde com a morte.”
Infelizmente, não deu para postar todo o texto, pois seriam quase
vinte páginas, mas escolhi esses dois parágrafos, pois achei suficientes para
uma boa reflexão.
Uma ótima semana a todos.
Abraços da amiga Janete
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