terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Sousplat de crochê


Jogo com 6 peças de Sousplat, trabalhado com barbantes em lindos tons de verde. - R$ 130,00 (Vendido)
Jogo com 6 peças de porta copos, também em tons de verde - R$ 30,00 (Vendido)

 Jogo de Sousplat em crochê, com 6 peças, feito com linha Charme fio duplo na cor preta - R$ 140,00 (Vendido)

 Jogo de Sousplat em crochê, com 8 peças, em fio duplo da EuroRoma na cor laranja -  R$ 150,00 (Vendido)
Jogo de porta copos de crochê com 8 peças, também em fio duplo da EuroRoma - R$ 40,00 (Vendido)
 
"Tudo aquilo não passou de um sonho, um sonho... de uma noite de verão"
William Shakespeare












segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Caridade. Fuga da Impureza


Olá, meus queridos amigos.
Vocês devem ter percebido como é importante falar sobre Paulo, apóstolo de Jesus Cristo. É muito bom e gratificante, pois ele toca no coração e faz pensar, refletir e acreditar no que sabemos ser verdadeiro; ele passou por todas as experiências de perseverança e confiança de que fez a melhor escolha, sem se importar com todo sofrimento e sacrifício para levar a todos esses povos necessitados de ajuda espiritual, conhecendo por meio de seu testemunho as maravilhas que Deus fez em sua vida.
Então, vamos começar bem a semana, lendo e refletindo mais um pouco sobre Caridade. Fuga da Impureza.
Efésios 5-1,7
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos muitos amados. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor.
Quanto à fornicação, à impureza sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos.
Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convém; em vez disto, ações de graças. Porque, sabei-o bem, nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! – terão herança no reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles.”
 
É difícil, não é mesmo? Mas sempre que lemos sobre essa realidade, com certeza estaremos caminhando para uma reflexão mais séria, procurando nos tornar pessoas melhores; mais conscientes, sabendo que não temos todo tempo do mundo, mas que ainda há tempo, enquanto estivermos aqui...
Vamos refletir?
Uma ótima semana para todos nós.
Abraços da amiga Janete

domingo, 17 de dezembro de 2017

Bolsas de crochê




 Bolsa com fivela, em tons de azul trabalhada em pontos baixos com Cléa fio duplo - R$ 70,00 (Vendida)

Bolsa de crochê com fivela, listrada com fio EuroRoma
- Toda trabalhada com pontos baixos - R$ 70,00 

Bolsa tipo sacola feita em crochê com pontos baixos -  listrada e com alça transpassada; versátil e bem verão, em cores alegres com fio Euro Roma - R$ 60,00 (Vendida)
 
"Alma lavada.
Cheiro de terra molhada
Chuva de verão."
Maria Angélica Shiotsuki

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Saulo Ribeiro

Olá, meus queridos amigos.
Hoje, o "Cantinho a Literatura" está encerando mais uma temporada das homenagens dos escritores brasileiros, com  exclusividade aos poetas capixabas.
Foi uma grande satisfação apresentar esses nobres escritores, sendo alguns deles, homenageados na "Escadaria da Gentileza", no dia do escritor.
Estou encerrando com Saulo Ribeiro, um grande incentivador à leitura, com a "COUSA" - uma casa editorial capixaba, onde reúne pessoas amantes da literatura.
Que ideia sensacional!
 
Nascido em Vila Velha, Saulo Ribeiro viveu em Pedro Canário, extremo norte do Espírito Santo. Atualmente mora em Vitória. Sua produção literária abrange dramaturgia, contos, romance e roteiros de audiovisual. Publicou os livros Cárcere (coautoria, dramaturgia, 2009), Diana no Natal (contos, 2010), Ponto morto (romance, 2010) e Corpo de delito & Rip e Cal (dramaturgias, 2013). Ponto Morto foi contemplado pelo premio de Secult em 2010 e agora ganha uma nova edição capa dura.
Saulo e Nattielly comandam o espaço-sede da Editora Cousa, na Rua Sete
 (Foto: Ricardo Medeiros)
Agora a editora possui o seu próprio canto. A localização não poderia ser outra que não a efervescente e inspiradora Rua Sete de Setembro, em frente ao Arquivo Público do Espírito Santo, no Centro histórico de Vitória.
 
"Nós pensávamos nessa ideia há muito tempo, mas nunca encontramos um lugar. E esse é um local que gostamos, principalmente num momento delicado da Rua Sete, quando aqueles projetos de deixar a rua mais viva estão caindo", ressalta Saulo Ribeiro.
 
A crítica refere-se à medida da Prefeitura de Vitória que obriga os proprietários de bares da região a recolher mesas e cadeiras que ficam na calçada até, no máximo, às 23horas.
 
Laboratório
O espaço é uma iniciativa que chama atenção pela coragem. Afinal, numa época que quase não encontramos mais livrarias de rua, a ideia de tocar um empreendimento como esse é inspiradora.
 
Todavia, enganam-se aqueles que imaginam que o espaço-sede da Cousa voltará suas atenções para a comercialização de livros publicados até então pela editora.
 
Uma das metas de Saulo é fazer deste espaço um ponto de encontro para aqueles que se interessam por cultural, além do ímpeto de discutir a relação que temos com a cidade - papel parecido que as livrarias de rua desempenharam por anos e anos.
 
"A ideia é reunir pessoas que gostam de literatura e que gostam de alar sobre as potencialidades da cidade e do que a gente quer da cidade", reforça ele.
 
A casa também traz um bar e café - comandado por Natiely Nobre - e disponibiliza serviços editoriais ao público interessado.
 
Prestes a completar oito anos de existência, a Cousa é uma das principais casas editoriais capixabas. Capitaneada pelo escritor e também editor Saulo Ribeiro, a empreitada é responsável por livros como "Todas Elas, Agora" (2013), de Francisco Grijó; e a reedição de "Os Dias Ímpares", de Sérgio Blank, entre outros.
Quero agradecer a oportunidade que tive de apresentar aos leitores do nosso "blog da amizade" um pouquinho da cultura brasileira em forma de poesias e por meio de resumos de biografias dos escritores brasileiros aqui homenageados.
 
Quando tive a ideia de criar esse espaço, foi com a intenção de realmente incentivar e despertar curiosidades convidando dessa forma a novas pesquisas de todos os mais de 150 escritores brasileiros que estão no nosso "Cantinho da Literatura", como outros milhares de poetas, que infelizmente não seria possível homenagear a todos.
 
O Cantinho da Literatura não vai parar, porém, teremos a cada semana, poesias, textos, frases e pensamentos - tendo assim a oportunidade de conhecer melhor as obras desses incríveis pensadores do nosso país.
Até a próxima semana.
Abraços da amiga Janete

 
 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Jorge Elias Neto


Olá meus queridos amigos.
Dando sequência às homenagens, o nosso "Cantinho da Literatura" fala hoje, de Jorge Elias Neto,  que vamos conhecer e saber um pouco sobre esse poeta capixaba.
 Jorge Elias Neto é médico, pesquisador e poeta. Capixaba, reside em Vitória/ES. São de sua autoria os livros:
Verdes Versos (Flor&cultura Ed. 2007), Rascunhos do absurdo (Flor&cultura Ed. 2010), Glacial e Breve dicionário poético do boxe (inéditos).
Integrou as publicações Antologia poética Virtualismo (2005), Antologia literária cidade (L&A Editora - 2010), Antologia Cidade de Vitória (Academia Espírito-Santense de Letras - 2010 e 2011) e Antologia Encontro Pontual (Editora Scortecci - 2010). Publica regularmente nas revistas eletrônicas: Portal Cronópios de Literatura, Diversos a fins, Poesia diversa, Mallarmargens e Estação Capixaba. Blog: jeiiasneto.blogspot.com.
 Elias Neto, Jorge. Breviário dos olhos. Vitória, ES: Edição do Autor, 2017.
 
"Sempre fui um admirador dos poemas curtos, dos aforismos e epigramas. Sei que o nada, a convivência com o absurdo, o simples prazer e o deslumbramento são tudo o que se persegue no poema. Mas muito me atrai "brincar" com as ideias. Daí minha admiração por Nietzsche, José Paulo Paes, Fernando Pessoa, Antônio Porchia, Leminski e outros amis."
Jorge Elias Neto
 
Rente ao chão,
toda mentira resvala na inutilidade.
 
As cores amanhecerão diferentes
na tarde de tua lucidez.
 
Perdi meus tempos de insônia
fiando futuros improváveis.
 
Pode existir alguém mais fiel
que um inimigo?
 
O que fazer com instantes
que insistem em chegar
dissipando ilusões?
 
A esperança
é uma simples questão
de instinto de sobrevivência.
 
Neto, Jorge Elias. Cabotagem. Poesia. Itabuna, BA: Mondrongo, 2015.
Surpreendente a poesia de "Contagem". Lírica, telúrica, assumindo um território coletivo pelos olhos de uma vivência plural, compartilhada. Antônio Miranda.
 
BRITZ BAR
 
Coca litro
e porção de fritas
 
Fim de tarde
na saída do Carmo
 
No ar o burburinho
 
Assim começou
a embriaguez com o inefável.
Vitória, 25.10.2014
Nota: Bar tradicional da boemia de Vitória nos anos 70.
 
O FIM DE TODAS AS ONDAS
 
O mar atravessou as cortinas
e arrancou-me do silêncio.
 
O Mar se despe
aos pés da criança
 
e despeja o horizonte
em seus olhos.
 
(cada ilhéu traz uma concha
guardada a sussurrar saudades.)
 
O mar é berço do infortúnio
agasalho
contra todas as perda.
Vitória, 28.11.2014
 
Pesquisando sobre esse admirável poeta, tive uma surpresa quando li o poema sobre o Britz Bar; foi instantânea a minha reação, sendo transportada para uma lembrança muito agradável, quando por algumas vezes frequentei esse bar, exatamente nos anos 70, mais precisamente entre 77 e 78, quando eu já namorava com o meu esposo (como o tempo passa...) mas agradeço a esse nobre poeta, que assim como me aflorou uma das minhas doces lembranças, tenho certeza, que irá despertar muitos outros sentimentos em quem, certamente pesquisará mais sobre Jorge Elias Neto.
Essa é a ideia e o objetivo do nosso "Cantinho da Literatura", que sempre venho falando para vocês, ao longo desses anos que tenho procurado levar aos leitores: sonhos, lembranças e retorno aos nossos melhores momentos... sempre conhecendo esses gênios da literatura brasileira.
Abraços da amiga Janete
 
 
 
 

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Deus é justo!


Olá, meus queridos amigos. Quando se fala sobre a Bíblia, dá a impressão de que são "coisas passadas", mas quando começamos a ler, tanto o Velho como o Novo Testamento", nos damos conta de que as histórias se repetem em várias versões da atualidade e por isso é importante refletirmos sobre as leituras Bíblicas, sendo uma ótima opção para começar bem a semana. 

Esse é um texto do "Presente Diário", escrito por Vanessa Poletti, de Curitiba/PR.
 
"[Moisés disse ao povo:] Vocês não estão reclamando de nós, mas do Senhor."
 (Êx 16.8c).
 
Quando olhamos para nosso contexto tão injusto e corrupto, vemos que o salmo que lemos hoje é extremamente atual. A maioria das pessoas vive como se Deus não existisse e ninguém tivesse de prestar contas de seus atos. Pensam que a impunidade pode ser aplicada em nossa relação com Deus. Afinal, ele tem tolerado atitudes mesquinhas, abusos, violências... parece não defender nem ao menos seus filhos, ao mesmo tempo em que permite que os maus prosperem...
Porém, Deus não está distante dos que sofrem. Ele conhece todas as situações, os sentimentos mais íntimos das pessoas e suas motivações. Isso não deveria nos assustar, e sim servir de consolo. Lembrar que Deus é justo é nossa única esperança quando estamos sofrendo injustamente. Quando nada nem ninguém é justo, Deus é!
Jesus disse que "os que têm fome e sede de justiça... serão satisfeitos" (Mt 5.6). Deus vai agir! Mas, para quem ama a justiça, é difícil não ver aqui a punição de quem humilha, maltrata e faz outra pessoa cair em armadilhas. É preciso confiar na justiça divina, mesmo que esta seja aplicada apenas quando nossos inimigos estiverem diante de Deus no juízo final. O Senhor punirá os maus e honrará quem tiver sido fiel a ele - é isso que nos consola!
Não nos cabe questionar por que Deus não pune agora quem o afronta, nem é nossa tarefa pressioná-lo a agir (como se pudéssemos dar ordens a Deus!). Não importa quão pesado seja nosso sofrimento, a fé em Deus implica confiar em seu controle sobre todas as situações e esperar pelo seu agir. Podemos, sim, dar graças a Deus porque ele conhece tudo o que acontece conosco, o que está sendo arquitetado contra nós e também nossas reais intenções. É baseado neste conhecimento total e perfeito que ele nos julga! - VWR
"A justiça de Deus é perfeita - vale a pena esperar por ela!
Vamos refletir?
Uma abençoada semana a todos.
Abraços da amiga Janete

domingo, 3 de dezembro de 2017

Max colete infantil

"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça"...
É essa menina que ficou um "charme" com esse Max colete de crochê.

 Valorizando o seu look em todas as estações...
Esse gracioso colete longo com franjas, trabalhado com ponto fantasia em relevo, na linha Anne Nude
para meninas de 10 a 13 anos  - R$ 130,00 (Vendido)

 
"raio de sol
nos louros cabelos -
verão chegando".
Rosa Clement

Tiaras de crochê

 Simples, mas charmosas, essas tiaras de crochê para um toque especial no seu look de verão

Tiaras com ponto fantasia, feitas com fios duplos -
 R$ 20,00 (cada)

 
 


Tiara de crochê, com ponto em relevo, na linha "Natália" bege claro - R$ 20,00 (Vendida)
 Tiara de crochê, com ponto "tombadinho" feita com linha Princesa azul - R$ 20,00 (Vendida)

  Tiaras em pontos diversificados, feitas com um fio -
 R$ 15,00 (cada)
  
 



 
 

"O verão está instalado no meu coração."
Clarice Lispector

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Suely Bispo

Olá meus queridos amigos.
Hoje é a vez da querida e simpática escritora e atriz, que é considerada capixaba de coração, pois mora há mais de 30 anos em Vitória e merece todo prestígio pelo seu talento e cidadania. Com muito orgulho e alegria, ofereço essa singela homenagem à Suely Bispo. 
Suely Bispo é atriz, historiadora e mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Espírito Santo. Exerce a profissão de atriz desde 1994. É atriz do Teatro Experimental Capixaba e do Centro de Cultura Guaananira, além de trabalhos solos independentes. Atua ainda no cinema, com participações em curtas e documentários produzidos no Espírito Santo.
Seja na História, nas Artes Cênicas ou na Literatura seus trabalhos geralmente se relacionam com a valorização da cultura negra, cidadania e ecologia.
Costuma aliar História, Teatro, Dança e Poesia. Em março de 2009, publicou primeiro livro de poemas "Desnudalmas". É uma das locutoras do documentário "Reis Quitumbis" (1ª voz).


"Não choro de tristeza
Somente essa vontade
De desaguar em ti
Mais um poema". (Choro, Suely Bispo).
 
"Palavra é água
Pode também ser fogo"
(Palavras e Poetas, Suely Bispo)

O trecho acima pode sintetizar o novo livro da atriz e poetisa Suely Bispo. O poema fala sobre ser poetisa e carregar a palavra mesma quando ela é solidão.
Ele está presente na nova obra da artista, "Lágrima Fora do Lugar", lançada oficialmente, com evento no "Centro de Vitória", na famosa Rua Sete de Setembro, onde Suely Bispo recebeu amigos, admiradores e comemorou a chegada de mais uma marca no campo literário.

Muito se falou de Suely Bispo, quando a atriz levou um pouco do Espírito Santo para a novela "Velho Chico", da Rede Globo, com a personagem "Doninha".
Bem antes disso, Suely já se movimentava por entre as artes - literatura e artes cênicas -, ao se formar mestre em Estudos Literários e, desde a graduação em História, se envolver com o teatro. Em 2009 ela lançou o primeiro livro de poemas "Desnudalmas", uma obra que precede e é linha de direção para seu novo livro, o "Lágrima Fora do Lugar".
O amor, a relação com o outro, a solidão e muita água constroem o que é "Lágrima Fora do Lugar". Jorge Nascimento, convidado que assina o prefácio do livro, acrescenta ainda um outro ponto presente na obra, as raízes com a ancestralidade: "se a poesia pode ter uma finalidade, é ser meio de religação entre os entes, os seres e as coisas desse e dos outros mundos possíveis" - religação perceptível não só nesse livro, mas na obra de Suely enquanto artista, que de alguma forma está sempre a evidenciar sua identidade étnica de mulher negra.
A palavra crua e simples é o que caracteriza os escritos da poetisa. Tudo está posto ali para ser absorvido de uma vez só, rapidamente, num livro curto de 70 páginas, que convida o público a navegar por poemas curtos que, como frisado, são marcados pela água. Água essa que está presente em forma de lágrimas, mas nem sempre sofridas. As lágrimas de Suely Bispo neste livro são de saudades, nostalgia, pelas marcas do tempo e pelo amor.

A capixaba da Bahia

Com todo o merecido sucesso interpretando "Doninha" na segunda fase da novela "Velho Chico", Suely Bispo mora em Vitória - capital do Espírito Santo - há 30 anos. Lá, sem maiores pretensões se tornou atriz [uma das mais consagradas]. Ela revelou que ficou por demais comovida em receber o convite para fazer parte do elenco da trama das 21h na Rede Globo. Principalmente por estar de volta em contato direto com suas raízes. E o sotaque naturalmente regional não nega que ela é de fato uma verdadeira baiana da gema, veio! Bota baiana nisso!!!

Assim como todas as mulheres Suely Bispo não é apenas uma, mas muitas. Atriz, dançarina, pesquisadora e poeta, ela se dedica de corpo e alma a tudo que faz. O seu talento como escritora pode ser conferido no seu livro de estreia "Desnudalmas" (2008), que com versos singelos expõe e enaltece suas raízes africanas.

Desnudalmas, esse nome já causa um estranhamento, uma curiosidade, você pode falar um pouco sobre esse título?

"Desnudalma (no singular mesmo) é o nome de um dos poemas do livro. Quando resolvi publicar e criei essa concepção tripartida (erotismo, religiosidade e arte), Desnudalmas me veio como o nome do livro no plural. Esse nome também é um convite ao leitor para adentrar o meu universo poético, que vem desde a capa do livro, com o desenho da Mara Perpétua, de uma janela aberta, que no livro está com fundo vazado".
(Esse foi um trecho de uma entrevista feita à Suely Bispo.)
 
Como eu gostaria de falar mais sobre essa fantástica escritora, poetisa, artista, enfim, sobre essa simpática e encantadora Suely Bispo, mas como sempre, foi apenas uma introdução à curiosidade que tenho certeza, vai despertar em cada leitor do nosso Cantinho da Literatura, a pesquisar e saber mais sobre essa querida escritora capixaba.
Até a próxima semana com mais novidades para vocês.
Abraços da amiga Janete





segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O caminho de volta


Olá meus queridos amigos.
Essa semana vamos começar com uma linda reflexão, com um texto simples e rico em conscientização do que a vida representa de fato, quando na busca de conquistas almejamos conseguir com os sonhos de juventude, por meio de estudos, conhecimentos e trabalho. Tudo isso faz parte dos ciclos da vida e com certeza, em cada etapa, uma vitória nos faz sentir realizados e orgulhosos, quando conseguimos chegar no "topo".
Concluir um curso, conseguir um emprego e colocar em prática nossos projetos, construindo uma família, superando as dificuldades cumprindo a nossa missão de cada ciclo que Deus nos permite concluir.
Parece tudo muito perfeito, mas com tanta ansiedade e dificuldade, não conseguimos prestar atenção nas coisas que nos são mais caras: a tranquilidade, o tempo que não percebemos passar e a atenção que deveríamos dar a esses bens mais caros em nossas vidas: A NOSSA FAMÍLIA.
Assim como esse texto, que relata a maratona de uma esposa e mãe ; de uma profissional que se deixou levar, pela necessidade de conseguir se manter na sociedade e na responsabilidade de suas tarefas, e que, de repente, se viu obrigada a buscar um caminho de volta, buscando recuperar um tempo, que sem se dar conta, roubou a sua paz, e a alegria de viver com mais simplicidade...
Sei que todos temos em comum um capítulo dessa história, mas sei também que nem todos têm o privilégio de "voltar" dessa forma, mas temos sim, um tempo suficiente para refletirmos no que realmente precisamos para prestarmos mais atenção na família que sempre à espera desse tempo, também sonha em fazer parte desse projeto, com mais amor, compreensão e humildade, para viver dias melhores e felizes com atitudes que nos conduzem à maior conquista que todos esperam: manter a paz, a compreensão, a amizade e união no seio familiar e dessa forma, todos sairão vitoriosos, passando por cima do stress, dando as mãos e vencendo juntos as dificuldades do cotidiano.
Penso que dessa forma, o caminho de volta não será tão longo e, quem sabe, já teremos voltado, com um passo à frente do próximo passo que um dia nos fará voltar...
Vamos refletir?
 
(Teta Barbosa - jornalista, publicitária e mora no Recife)

"Já estou voltando. Só tenho 45 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo... indo morar no apartamento mais alto, do prédio mais alto, do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe! Mas, com quase cinquenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder. Eu imaginei que quando chegasse lá, ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei, a placa "retorno" e, nela mesmo, dei meia volta. Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena! Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe. Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou). Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo), abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz: "a internet voltou!", já é tarde demais, porque o livro já está melhor que o Facebook, o Instagram e o Snapchat juntos. Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar... Aí eu me lembro da placa "retorno", e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno - última chance de você salvar sua vida!" Você, provavelmente, ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta..."
CUIDE DO SEU TEMPO, CUIDE DA SUA FAMÍLIA.
 
"Para ler com calma e guardar na alma... também estou assim, no caminho de volta..."
"Que texto maravilhoso!"
 
Esse texto realmente, é para ler com muita calma e deixar passar o filme de nossas vidas, e refletir sobre a possibilidade de fazer valer os sacrifícios que nos são cobrados, com mais simplicidade, consciência, percebendo que somente assim, daremos mais valor ao que realmente faz sentido em nossas vidas. Não precisa de muito para ser feliz, mas precisamos saber administrar esse caminho...
Uma excelente semana para todos.
Abraços da amiga Janete

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Francisco Aurélio Ribeiro

Olá meus queridos leitores do Cantinho da Literatura.
Hoje o homenageado será um ilustre escritor capixaba, e vocês terão uma grande oportunidade de saber um pouco sobre a sua biografia e suas obras, e, claro, é apenas um "aperitivo" que certamente os levarão a pesquisar e saber mais sobre esse gênio da literatura capixaba.
"A literatura é a porta de entrada para conhecermos a nossa história, para conhecermos a nós mesmos."
Francisco Aurélio Ribeiro 
Francisco Aurélio Ribeiro é capixaba de Ibitirama, pequena cidade na serra do Caparaó, onde nasceu em agosto de 1955. Formado em Letras e Direito, fez especialização em Língua Portuguesa e Administração Universitária, e mestrado e doutorado em Letras. É professor universitário há mais de 20 anos. Possui vários livros publicados, dentre literatura infanto-juvenil, crônicas, poesia e os demais de crítica e historiografia literária, além de inúmeros artigos, crônicas e poemas em várias publicações. É um incansável pesquisador de Literatura e História do Espírito Santo. Pertence à Academia Espírito-santense de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, ABRALIC, FNLIJ, PROLER-ES, AEI-LIJ, dentre outras instituições.

Francisco Aurélio Ribeiro foi secretário de Produção e Difusão Cultural da Universidade Federal do Espírito Santo no início dos anos 90. Graças ao trabalho desenvolvido lá, a Literatura Capixaba conheceu novos escritores que se consolidaram como revelações da década. A SPDC sob sua direção publicou também livros inéditos de autores consagrados, firmando seus nomes no cenário da nossa Literatura.

Outro grande mérito de seu trabalho à frente daquela secretaria foi "interiorizar" a Literatura Capixaba, aparentemente produzida apenas para a Capital. Inúmeras palestras e lançamentos de livros aconteceram em várias cidades do interior, de norte a sul do Espírito Santo.

Mas o mais significativo trabalho de Francisco Aurélio à frente da SPDC, no entanto, foi a publicação da revista Você, a cujos capitães Reinaldo Santos Neves e Joca  Simonetti entregou o leme. A revista Você sobreviveu cerca de cinco anos, um marco significativo por se tratar essencialmente de uma revista voltada à Cultura Capixaba.

Algumas de suas obras:

Nos passos de Anchieta

Os povos que formaram a minha terra

O "incalistrado": topônimos capixabas de origem Tupi

O Convento da Penha: fé e religiosidade do povo capixaba
 
Ainda resta uma esperança
 
Frajola e sua Paixão
 
 
Francisco Aurélio conversando com o público infantil sobre seus livros "Gato Xadrez", "Era uma vez uma chave, "Leve como uma folha", "O ovo perdido", "Ora, pombas!", "A gralha e a tralha", Mistérios de lá e de cá", entre outros.
  
Com 20 livros já lançados apenas para o público infantil, Francisco Aurélio fala com propriedade das mudanças entre seu público. Para ele, o livro continua sendo um objeto de atração mesmo entre as crianças "mais tecnológicas", mas o despertar do interesse ainda depende da influência da família.
 
"Nos livros para as crianças, encontramos dois erros muito comuns: o primeiro, é ver a obra se tornar muito pedagógica, virando uma cartilha; o segundo erro é quando subestimam a inteligência da criança".
Francisco Aurélio Ribeiro
Francisco Aurélio Ribeiro mantém intensa atividade intelectual e literária.
 
Essa foi mais uma singela homenagem, aos nossos queridos escritores capixabas, esperando que tenham curtido e que tenha sido mais um estímulo para saberem mais, muito mais sobre esses nobres cronistas, poetas e escritores.
Até a próxima semana, com mais novidades para vocês.
Abraços da amiga Janete