quinta-feira, 8 de maio de 2014

Paulo Freire


Olá, meus queridos amigos.
Hoje estou encerrando as homenagens aos escritores brasileiros no nosso “Cantinho da Literatura”.
Mas vocês continuarão a cada semana, nesse mesmo espaço, com frases, pensamentos, textos e poesias dos nossos queridos escritores que já foram homenageados, (Os veteranos e os mais novos escritores), como outros que não constam aqui; afinal, não tenho como prestar homenagens específicas de milhares desses gênios da nossa literatura, portanto ficará por conta de cada um, conforme a curiosidade ou necessidade de pesquisar.
Para encerrar estou homenageando o grande educador brasileiro Paulo Freire, com um rápido resumo de sua biografia e alguns dos seus pensamentos.
Agradeço o interesse pelo nosso “Cantinho da Literatura” durante esse tempo, conhecendo um pouco sobre esses nobres escritores que aqui foram homenageados e espero continuar contando com a presença de vocês no nosso “blog da amizade” janetenaweb.

                                                                   

Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 de setembro de 1921, no Recife, Pernambuco.

Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio.

O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes correntes do pensamento filosófico de sua época, como o existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos.

A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart. 
                                                                    
Pensamentos de Paulo Freire:
"Não há vida sem correção, sem retificação."

"Mudar é difícil mas é possível."

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão."

"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade."

"conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer."

"Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda."

"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."

"Ai daqueles que pararem com sua capacidade de sonhar, de invejar sua coragem de anunciar e denunciar. Ai daqueles que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e o agora, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina."
Verdades da Profissão de Professor

"Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."

Paulo Freire

Fiquei maravilhada com a visão desse grande homem, em relação à vida, ao mundo e à humanidade e foi mais do que justo encerrar as homenagens aos escritores brasileiros com esse "gigante da Literatura Brasileira".
Abraços da amiga Janete



segunda-feira, 5 de maio de 2014

ESPERE, DEUS ESTÁ SÓ COMEÇANDO

Olá, meus queridos amigos.
Vamos começar bem a semana?
 "Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus."
   Romanos 8.28
 Reflita
       
           Em Cristo nossa vitória está garantida.  Não há como viver sem enfrentar tribulações.  Paulo diz que enfrentou prisões, açoites, perigos de morte, apedrejamento e naufrágio.  Enfrentou perigos de salteadores, perigos entre falsos irmãos, fadiga, fome, sede, frio, nudez, escândalos, picada de víbora, mas estava certo da assistência do Senhor e do revestimento do seu poder.  Finalmente, estava certo de ser livre de  toda a obra maligna.  Todas as tribulações e adversidades são oportunidades que  Deus nos dá para crescermos e amadurecermos.  Paulo tinha um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para esbofeteá-lo.
          Ele orou com insistência para que Deus o tirasse.  Deus atendeu sua oração dando-lhe mais graça.  Quando, porém, olhamos para o final de tudo, a vitória é nossa, em nome do Senhor.  
           Aconteça o que acontecer, Deus é fiel.  Alguns anos  de luta não se comparam com uma eternidade  gloriosa com o Senhor.  Ainda que tenhamos que participar de uma certa medida dos sofrimentos de Cristo, temos grande e preciosa esperança:  Ele vive!  Ele voltará!  Vamos romper pela fé, amor e esperança.      
         
           
      Ore

      Senhor, leva-me a um recomeço neste dia com minha esperança renovada.  Em  nome de  Jesus.  Amém!
           
                                                                                                                                                       
      A   esperança deve  ser o alimento da nossa alma, pois é a iguaria mais saborosa do banquete da graça.
     Temos uma viva esperança. Uma esperança que não se desespera, mas espera, ainda que contra a esperança.
      A vida é um milagre de Deus, uma oferta da graça e  um troféu da providência. 

sábado, 3 de maio de 2014

Pudim de pão rápido

Olá, meus queridos amigos.
Que tal aproveitar aqueles pãezinhos dormidos? Então, se vocês querem uma receitinha rápida e fácil, não tem como errar e é deliciosa.

Ingredientes:
04 ovos
01 xícara (chá) de açúcar
01 copo de leite
02 1/2 unidade(s) de pão francês amanhecido(s)
Como fazer:
Bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje em uma forma bem caramelizada.
Leve ao forno pré-aquecido.
OBS: O pudim cresce um pouco, mas depois de retirado do forno, ele murcha e fica bem baixinho, mas é uma delícia.
Não se esqueçam: Dê uma 'espiadinha' no Cantinho da Culinária, são mais de 100 receitas fáceis e deliciosas para vocês e para mim também, afinal, é o meu "livro de receitas" virtual e consulto sempre que procuro uma receita legal.
Abraços da amiga Janete.
"A glória de Deus é a pessoa pobre viva."
Oscar Romero

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Porta papel higiênico


Porta-papel higiênico em crochê, com barbante cru, para três rolos - R$ 18,00 (vendido)
(Aceita-se encomenda)
"Quero dizer para todo o povo, para os dirigentes, para os ricos e poderosos: se vocês não se tornarem pobres, se não se interessarem pela pobreza do nosso povo, como se eles fossem a sua própria família, vocês não serão capazes de salvar a sociedade."
Oscar Romero

quinta-feira, 1 de maio de 2014

PAIXÃO NACIONAL


Olá meus queridos amigos.
Está chegando a hora! Vamos torcer?
Copa do mundo merece motivação, alegria, esperança e espírito esportivo.
Então, preparei alguns kits para essa ocasião, com preços promocionais para vocês.
Uma boa Copa para todos, com muita alegria e paz.
Abraços da amiga Janete
 Bolsinhas - R$ 15,00 cada (Vendidas)
 Gorro unissex tamanho único para adulto - R$ 20,00 (Vendido)


 Tiaras - R$ 10,00 cada (vendidas)

Tiaras - R$ 10,00 cada (Vendidas)
Tiara fina para amarrar - R$ 10,00 (Vendida)
Faixa versátil - R$ 15,00 (vendida)


Xuxinhas - R$ 5,00 cada (vendidas)
Encomendas até o dia 15 de maio.
"Talvez se pense que, ao fazermos defesa deste encontro dos homens no mundo para transformá-lo, que é o diálogo, estejamos caindo numa ingênua atitude, num idealismo subjetivista.
Não há nada, contudo, de mais concreto e real do que os homens no mundo e com o mundo."
Paulo Freire.

André Vianco

Olá, meus queridos amigos.
No “Cantinho da Literatura” dessa semana, vamos conhecer mais um novo escritor brasileiro, com um gênero e estilo diferentes. Literatura é assim: para todos os gostos e estilos, para conhecimento de novas ideias e formas de pensamentos reais ou fictícios, é viajar com as experiências de quem gosta de escrever, criando histórias para quem gosta de ler...

Vamos saber um pouco sobre esse curioso escritor?
André Vianco, nascido em 10 de outubro de 1976, em São Paulo, estado de São Paulo, e criado em Osasco. Suas obras sobrenaturais misturam terror, suspense, fantasia e romance em histórias que geralmente envolvem o tema Vampiros.
Antes de adotar Vianco como seu sobrenome artístico, - que homenageia a cidade de Osasco derivando da Rua Dona Primitiva Vianco - André começou a escrever profissionalmente para a rádio Jovem Pan na seção de humor. Tornou-se redator do departamento de jornalismo da rádio e por lá permaneceu por dois anos.
Seu primeiro best-seller foi Os Sete, lançado em 2000. Em 2001 a editora Novo Século se interessou por seu trabalho e re-publicou o livro.
Os Sete deriva diretamente do seu primeiro romance O Senhor da Chuva de 1998. No livro, apesar da história estar relacionada diretamente a anjos e demônios, o autor criou uma personagem vampiro que, segundo o autor, teria sido pobremente explorado. A partir de então, André ficou com a ideia de escrever um romance em que vampiros seriam os protagonistas. Em seu primeiro roteiro, pré-escrita, os vampiros eram apenas dois e o título do livro seria "Os Dois". Porém André não se sentiu satisfeito e sua trama virou "Os Sete" (1999).
O Vampiro-Rei Vol. 1 é um livro do escritor brasileiro André Vianco, publicado em 2004 pela Editora Novo Século. É a continuação da obra Bento, sendo sucedido por O Vampiro-Rei Vol.2.
Sinopse:
Em o Vampiro-Rei 1 o leitor continua acompanhando a saga de bento Lucas e seus guerreiros contra os vampiros. Para piorar a situação começa a rodar o mundo das trevas a profecia de que o vampiro rei despertará e virá para unir e salvar os filhos da noite. Outra aventura de tirar o fôlego e de encher os olhos dos mais exigentes leitores. André Vianco leva a saga por todos os cantos do Brasil, expondo situações e desventuras em vários estados brasileiros.
Mostra o surgimento de um líder dentre os seres da noite. Cantarzo se tornará o vampiro-rei com a ajuda de seu lacaio, Lúcio, que carrega seu caixão para o norte do Brasil. Mais batalhas e aventuras nessa saga cheia de cenários conhecidos pelos leitores brasileiros. Uma aventura que transforma o Brasil numa terra encantada e mística, cheia de valorosos guerreiros que defendem os humanos e terríveis e sanguinários vampiros que defendem a noite.
O SENHOR DA CHUVA - ANDRÉ VIANCO
"Minha nossa! Que semanas foram essas!?! Aconteceu tanta coisa... dignas de novela! Silvio de Abreu ficaria morrendo de inveja se soubesse! Enfim, agora tudo isso são águas passadas - e entre mortos e feridos salvaram-se todos! (e eu tô nas frases prontas).
Com esse clima super agradável, o livro de hoje é uma ficção brasileira, com direito a anjos, demônios, mortos-vivos e tudo mais. O enredo é o seguinte: em uma cidade grande tinha um cara que vivia metido em encrencas e rolos dos mais variados. Esse cara tinha um irmão gêmeo que vivia numa cidade pacata do interior e era um querido. Nesse contexto, um Anjo (tipo anjo da guarda, saca?) resolveu armar umas encrencas com um Demônio e, para não ser destruído, resolveu possuir o corpo do gêmeo arruaceiro, mas fazendo isso ele quebrou uma séria regra, dando direito aos demônios de começarem uma guerra. - Isso sim que eu chamo de "Ideia de Jerico"!
Bom, como se já não fosse suficiente toda essa confusão, a grande guerra resolveu acontecer em uma paisagem mais campestre... aquela em que o outro gêmeo vivia."

[...] nem sempre o que nossos olhos mortais captam é realmente o que de fato sucede.
(p.149)
"Um vampiro é a sombra que ele toma. É o gato que ele mata por nada. É o pensamento que ele lê e arranca sem permissão. É o grito que provoca. É o sangue que ele gela. É o minuto-segundo que suspira, imaginando sentir o coração pulsar. É a lágrima que cai quando o fim nos parece certo. (p.152)."
Para quem gosta desse gênero de literatura, realmente parece muito interessante e para quem não tem o hábito desses temas, de repente vale a pena conhecer melhor. Fica aqui mais uma sugestão para os leitores.
Abraços da amiga Janete

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Gorro e Cachecol

Gorro em tricô, com lã Mollet marrom - R$ 25,00
(Vendido)

Cachecol em tricô, com lã Mollet marrom - R$ 35,00
(Vendido)
OBS.: Gorro e Cachecol juntos: R$ 40,00 (Promoção)
"A criação revela a sua essência como forma no encontro.
Ela não se derrama aos sentidos que a aguardam, mas se eleva ao encontro daqueles que a sabem buscar. O instinto de relação é primordial, como a mão côncava na qual o seu oponente possa se adaptar."
Martin Buber

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Em suas mãos

Olá, meus queridos amigos.
Vamos começar bem essa semana, refletindo sobre as nossas mãos e sobre o significado das mãos, que o versículo a seguir, nos desperta para a importância de cuidar com mais carinho, reconhecimento e gratidão, pela capacidade que elas nos oferecem, facilitando nossos trabalhos diários. Eu, particularmente, estou sempre pedindo proteção para o fortalecimento das minhas mãos, que admiro e agradeço pelo que elas me permitem fazer.
Vamos refletir?
Leitura Bíblica: 1 Crônicas 21. 1-13
“Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos”.  (Is 49. 16ª).

“Em minha aula de neuroanatomia, achei muito interessante uma observação da professora. Ela disse que em nosso cérebro a maior área é a que corresponde à parte do corpo mais utilizada por nós. Assim, a área relacionada com as mãos é grande, dada sua importância em nossas atividades diárias.
Nossas mãos realmente têm muitas funções. Elas trabalham, amparam, acariciam, ajudam a fazer o bem. Com elas gesticulamos, dando mais vida às nossas expressões. Se estão erguidas, podemos estar louvando a Deus; se abaixadas, podem segurar as mãos de uma criança ou de alguém que amamos. Com as mãos carregamos fardos e também entregamos o sustento a alguém. Podemos usá-las para machucar e acusar ou então para livrar alguém da condenação. Com nossas mãos conduzimos quem não pode enxergar o caminho, ou então desviamos. Com elas atacamos e nos protegemos. Na batalha, seguram as armas; no descanso, nossa cabeça. Elas batem, afagam, curam e matam. Podem servir tanto a um roubo quanto a uma doação.
O fato é que nossas mãos estão sempre sendo utilizadas e observadas por nós. Não é mesmo de se estranhar que quando precisamos lembrar-nos de alguma coisa, logo escrevemos ou deixamos alguma marca nas mãos, pois é impossível permanecer por muito tempo sem olhar para elas ou sem ter de utilizá-las. Então, fatalmente nos lembraremos de nosso compromisso.
No versículo em destaque, lemos que o Senhor nosso Deus grava o nome e a vida daqueles que confiam nele em suas mãos. Elas trabalham para nosso bem, operam milagres, ajudam. São as mesmas mãos que nos criaram e que nos mantêm preservados. Por meio delas ele luta por nós, conforta-nos na dor e aponta a direção quando estamos perdidos. Mesmo quando precisamos ser punidos, como Davi, ainda é preferível “cair em suas mãos”, pois podemos contar com a sua misericórdia.
É um privilégio ter nossas vidas nas mãos de Deus!
Leonice Fonseca Souto de Souza, São Paulo/SP
Presente Diário
“Nas mãos de quem você deseja estar?”
Uma ótima semana a todos

Abraços da amiga Janete

sábado, 26 de abril de 2014

Boinas em crochê

Olá, meus queridos amigos.
Estou de volta, apresentando mais alguns trabalhos de crochê e tricô para 2014.
O clima começa a mudar, bem devagarinho, com algumas alterações, mas de mansinho, a nova estação vai se aproximando e os gorros, toucas e boinas são ótimos acessórios para curtir e a hora é essa.
Espero que curtam.
Abraços da amiga Janete
Gorro em crochê, com linha Nathália Pink, para bebê.
R$ 20,00 (Vendido)

Boinas Dafne em crochê, com linha Nathália Pink e Vermelha - Infantil e adulto - R$ 25,00 cada (Vendidas)

Gorro em crochê, bem despojado, com linhas Nathália e Princesa, na cor vermelha - Adulto - R$ 25,00 (Vendido)
"Se você não quer mais caminhar, pare um momento e busque novas forças no Senhor."


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bolo de banana com calda.

Olá, meus queridos amigos.
Vai mais uma receitinha de bolo de banana para vocês.



INGREDIENTES:
Para lembrar a receita básica de bolo:
03 ovos
02 xícaras de açúcar
03 colheres de margarina
1/2 xícara de leite
02 xícaras de farinha de trigo com fermento
01 xícara de amido de milho
Banana nanica ou prata
Modo de fazer:
Bater o açúcar com a margarina, até formar um creme; vá acrescentando os ovos e continue batendo, acrescentando em seguida, o leite, o trigo e o amido de milho.
Faça uma calda na forma de pudim; arrume umas fatias de banana e acrescente a massa do bolo e, em seguida, arrume fatias de banana por cima da massa, polvilhando açúcar com canela. Leve para assar em forno quente por meia hora.
OBS:
Vocês podem estranhar o jeito de bater o bolo, mas numa batedeira mais potente, essa massa fica perfeita e não tem necessidade de bater as claras e separar e o trigo separadamente. É mais rápido e dá muito certo.
Espero que gostem dessa receita, de tantas mais que existe de bolo de banana.
Abraços da amiga Janete
"Ter sabedoria é ótimo,
mas praticá-la é essencial."


quinta-feira, 24 de abril de 2014

João Paulo Cuenca


Olá, meus queridos amigos.
Para quem não conhece, assim como eu também não conhecia, vou começar com um breve resumo sobre esse conceituado escritor, seguido de um dos textos de seu livro de crônicas, "A Última Madrugada", e, claro, para quem se interessar, com certeza vai pesquisar mais sobre esse jovem escritor e cronista João Paulo Cuenca.
Uma ótima leitura, e até a próxima semana com mais um(a) escritor(a) brasileiro(a).
Abraços da amiga janete.
   João Paulo Cuenca, nasceu no Rio de Janeiro em 1978. Romancista, contista, cronista e roteirista. É autor de "Corpo presente" (Ed. Planeta, 2003) e "O dia Mastroianni" (Ed. Agir, 2007). Participou de diversas coletâneas e é colunista da revista TPM e escreve para o Megazzine do jornal O Globo. 
... Uma reunião de suas crônicas é editada e publicada em 2012, com o título "A Última Madrugada".
Em 2012 a editora LeYa publicou o livro A Última Madrugada, em que o personagem é a cidade, esta que figura como foco principal do livro. A obra reuniu crônicas publicadas em jornais entre 2003 e 2010, período em que o autor escreveu semanalmente para a Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil e O Globo.
Cuenca foi selecionado em 2012 como um dos 20 melhores jovens escritores da revista britânica Granta, "que indica os nomes que irão construir o mapa da literatura brasileira". No Brasil a revista é publicada pelo selo Alfaguara, que pertence à editora Objetiva. 

"CARNAVAL JÁ PASSOU"
(Uma das 41 crônicas do livro "A Última Madrugada")
Calam os subúrbios
escuros. Calam as avenidas
fechadas. Calamos nós.
Queria escrever uma crônica para os que tiveram um carnaval triste.
Para os que acordaram na quarta-feira cinzenta, sozinhos outra vez,
com gosto de semana passada na boca. Para os que, inicialmente tímidos
e depois desesperados, viram seu amor-próprio desmoronar à
medida da sequência inevitável de foras e olhares gélidos lançados pelas
colombinas, indiazinhas, diabinhas e bailarinas.
Uma crônica para o exército de reserva dos tamborins, para os coadjuvantes
fora de quadro, para os que acabaram a folia com um zero a
zero estampado no placar e na testa. Para todas as moças que se perfumaram
e fantasiaram, e dançaram com samba no pé, e distribuíram
olhares, e viraram o pescoço, e imaginaram tanto. E nenhum único
vem cá, meu bem. E nada.
Escrever uma crônica dedicada aos pierrôs que descobriram seus
amores nas mãos do alheio, a boca aberta em outra, fazendo gargarejo
com suas lágrimas. A todos os que flagraram a desejada
beijando lividamente o anônimo, entre centenas de corpos em movimento,
sob uma tempestade de confetes e em meio à batucada
acelerada de um bloco que, a partir dali, ganhará um sentido de
vertigem insuportável. Uma crônica aos que sofreram as insídias do
amor durante o carnaval nublado, e que tudo viram com olhos metafísicos,
numa percepção aguda da realidade que o latão de cerveja
quente não vai mitigar.
Aos bêbados que choraram confissões às sombras nas paredes. Aos
que lamberam a calçada, beijaram o poste, abraçaram o gelo-baiano.
Às mulheres que por aí esqueceram calcinhas e partes irrecuperáveis
de si. Aos foliões reflexivos que, no meio do refrão, pararam e se perguntaram:
“por quê?”. Ao ritmista que atravessou, levou um pescotapa
do mestre e foi expulso da bateria no meio do desfile. Aos que se sentem
distantes de tudo, mesmo no meio da muvuca atroz do Terreirão
do Samba na praça Onze. Aos que foram barrados na porta do camarote
da cervejaria – e, principalmente, aos que entraram no camarote
da cervejaria. Às passistas de corpo esculpido carregando as flechas
de tantos olhares sabendo que nenhum, nenhum deles, realmente a
quer de verdade – pois elas, como todas as mulheres, são outras que
nenhum, nenhum deles, jamais conhecerá.
Aos melancólicos senhores e senhoras com os cotovelos apoiados nas
janelas de Laranjeiras, a quem o carnaval faz lembrar certa pureza esquecida,
de bailes em Paquetá, lança-perfumes e marchinhas de uma
cidade que não mais existe – de uma vida que se aproxima do fim.
Aos persistentes infelizes por vocação que lotaram salas refrigeradas
de cinema, livrarias e cafés tentando fingir que não houve o carnaval.
Uma crônica que faça homenagem aos rebaixados na passarela, que
preste tributo aos que tiveram o samba derrotado, que dê consolo
aos turistas assaltados e esculachados na cidade maravilha. Um alen
to aos fracos que desistiram da multidão do Cordão do Bola Preta,
que tiveram medo da Rio Branco noturna do Cacique de Ramos, que
afrouxaram a garganta no único momento que poderia salvá-los do
carnaval triste. Uma crônica que tire um pouco do peso daqueles para
quem o término do carnaval é sinônimo de nada mais restar, é caldo
de fim de feira às margens do precipício, é tristeza e medo pelo que
virá no resto do ano. Porque o ano, após o carnaval, é resto. É o pouco
que sobra.
Acabou, e sempre acaba cedo demais, chega rápido o último dia. Depois,
só no ano que vem. Já acabou: as cinzas de quarta-feira caem
sobre a última dança. Os ambulantes arrastam seus carrinhos, as baterias
recolhem suas peças, o eco das notas do samba derradeiro flutua
sobre nós. Sob o grave de um surdo solitário, acaba o carnaval. Já limpam
as ruas, os carros já vêm. Calam os subúrbios escuros. Calam as
avenidas fechadas. Calamos nós. Acabou. Logo amanhece, e já não seremos
quem fomos. Como agora, sem carnaval, vamos nos justificar?

E, até o próximo, o que será de nós?

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Mironga de pão

Olá meus amigos. Vocês podem estranhar o nome, mas mironga é um bolo feito com pães "dormidos", ideal para o café da tarde. Eu, particularmente, gosto muito, pois lembra a minha infância. Só tem um problema: Eu como muito!!!


Ingredientes:
8 a 10 pães amanhecidos
3 Ovos inteiros
02 litros de leite(aproximadamente)
02 xícaras de açúcar
03 colheres de sopa bem cheias de margarina
Canela em pó a gosto (tanto na massa como para polvilhar a massa antes de colocar para assar).
Modo de fazer:
Pique os pães, coloque em uma vasilha e coloque leite suficiente para dar ponto de massa de bolo (pode ser menos de 2 litros de leite).
Deixe o pão descansando no leite por uns 5 a 10 minutos; depois mexa até ficar bem homogênea.
Coloque os ovos, o açúcar e a margarina (não precisa colocar trigo, por isso cuidado ao colocar o leite, para a massa não ficar muito líquida, o ponto da massa fica igual a de um bolo comum).
Mexa bem esses ingredientes e coloque um pouco de canela na massa, mexa mais um pouco.
Coloque em um tabuleiro bem untado com margarina e enfarinhado.
Coloque a massa e por cima da massa polvilhe canela.
Coloque para assar em forno médio, pré-aquecido, por cerca de 40 minutos, até a massa ficar bem douradinha.
Dicas:
Sempre que faço a mironga, gosto de usar um punhado de passas. Pode assar em tabuleiro ou em forma para pudim, conforme a foto.
Espero que tenham gostado dessa receita.
Abraços da amiga Janete.
"Disse Jesus: Quem procura conservar a própria vida, vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la."
Mt. 10:39