quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Antônio Prata


 l     Olá, meus amigos leitores do “Cantinho da Literatura”
Hoje vamos iniciar com um dos melhores textos, dos melhores escritores – “Pra Lua” e a seguir, vocês vão saber um pouco sobre esse escritor brasileiro, homenageado aqui no nosso blog da amizade.
O texto não é pequeno, mas envolvente e para quem gosta de uma boa leitura, vai valer à pena.

     Pra Lua 
©    Projeto Releituras
Arnaldo Nogueira Jr
28/01/2014 - 21:02:10

           "Não foi assim logo de cara. Claro, seu Julião e dona Neuza já tinham reparado numa coincidenciazinha aqui, uma sorte acolá, mas só foram perceber que Julinho tinha mesmo um dom especial no verão de 1984, em Caraguatatuba, assim que o moleque acabou de chupar o quinto picolé, de manga.

Quinze minutos antes, ao acabar o primeiro sorvete, um Fura-bolo, Julinho pulou de alegria: o palito viera premiado, dando direito a mais um. Até aí, nada de mais... Acontece que o segundo sorvete (um Esquimó) também dava direito a outro, assim como o terceiro (de coco), o quarto (tangerina) e provavelmente todos os que chupasse se, no quinto picolé — a barriga do garoto já estava parecendo uma tela do Pollock, tantas as gotas de diversas cores que escorriam em direção à sunga verde-limão—, o sorveteiro não tivesse dado com a tampa de isopor em sua cabeça e saído soltando os palavrões mais cabeludos, cujos significados Julinho só viria a descobrir muitos anos mais tarde, na perua do colégio, numa tarde de maio — o que não vem, absolutamente, ao caso.

O que nos interessa é que nessas férias Julinho ganhou três quilos e o respeito de toda a criançada de Caraguá, com quem trocava os palitos premiados por pipas, baldinhos de areia, favores e até uma bicicleta com buzina, cestinha e farol. (A bicicleta, infelizmente, teve que ser devolvida assim que uma mãe apareceu no guarda-sol da família, trazendo um filho choroso numa mão, 45 palitos premiados na outra e exigiu a anulação da troca.)

Apesar de já saberem que ali tinha coisa, foi só quando Julinho estava na quinta série, na época que surgiram as Raspadinhas, que seus pais realmente se deram conta do potencial econômico de seu dom. Enquanto a maioria dos mortais gastava tubos do dinheiro naqueles cartões lotéricos e, na melhor das hipóteses, ganhava 50 centavos — gastos em mais uma Raspadinha que, claro, não dava em nada —, Julinho sempre tirava a sorte grande: era só raspar a camada prateada e sair pro abraço.

Em alguns meses, a família comprou uma cobertura, casa na praia, carro importado e jet ski. Não fosse o processo promovido pela Associação Brasileira dos Donos de Casas Lotéricas — que deu queixa na polícia dos prejuízos causados pelo gordinho que aparecia sempre chupando um picolé, comprava uma Raspadinha e limpava os caixas dos estabelecimentos — e a família, em pouco tempo, entraria nas listas das mais ricas do Brasil.

Em entrevista ao vivo no programa do Gugu, logo após serem absolvidos no processo — com o acordo de que Julinho jamais jogasse em qualquer tipo de loteria federal —, seu Julião, o pai, disse que não tinha truque nenhum: "O garoto é assim, desde pequeno: rabudo. Pede par, sai quatro, ímpar, dá cinco e, no amigo secreto do Natal, sempre é tirado pelo tio Leôncio, meu cunhado, que dá os melhores presentes." Dona Neuza, a mãe, acrescentou orgulhosa: "Hum-hum..,"

Desde o lance das Raspadinhas, seu Julião e dona Neuza já não trabalhavam: como os pais de um craque ou de um desses cantores mirins, dedicavam-se exclusivamente a desenvolver o talento do filho. Passavam o dia colocando tampas de margarina e embalagens de chocolate em envelopes e respondendo a perguntas tipo “qual é o sabão que deixa limpão"; "a bateria que nunca arria"; "o refrigerante que faz splash" ou "o absorvente da executiva moderna". Toda manhã, antes de ir para a escola, Julinho punha as cartas no correio: eram casas, caiaques, home theatres, férias em estâncias hidrominerais, fins de semana em hotéis-fazenda, um ano de supermercado grátis e outros prêmios que não acabavam mais.

Dona Neuza pôs botox, silicone, clareou os cabelos e entrou numas de Feng-Shui; seu Julião fez implante capilar, montou um bar espelhado na sala da cobertura e fazia churrasco todos os domingos; Julinho tinha um minibugue, fã-clube, todos os bonequinhos dos Comandos em Ação, Passaporte da Alegria vitalício no Playcenter e a Tilibra estava prestes a lançar uma linha de cadernos com sua foto na capa.

Apesar de todo o sucesso, Julinho estava entediado. Não havia nada que quisesse que não conseguisse: quando jogava futebol, para qualquer lugar que chutasse, a bola entrava; todo dia tropeçava com carteiras cheias de dinheiro e, quando ficava doente e perdia uma prova na escola, o professor faltava. Era muito fácil. Além do quê, não agüentava mais chupar picolé. Sem uma dificuldade, por menor que fosse, um empecilhozinho qualquer, as coisas perdiam a graça. Andando de lá para cá com seu minibugue pelas ruas do condomínio, Julinho lamentava: "Se ao menos eu tivesse que preencher algum formulário, ou pagar uma mensalidade, ou fazer duzentas abdominais toda manhã, eu sentiria que estou tendo algum trabalho, mas assim, do nada, não tem graça!". Tudo o que ele queria, como sempre nesse tipo de história, era ser como as outras crianças. Mas como?

Foi por acaso, caminhando pelo Centro de São Paulo, num dia desses em que o céu cinza parece apenas a metáfora que um escritor previsível criou para espelhar a nossa nublada configuração interna, que Julinho deu de cara com o lugar mais impressionante que seus olhos já haviam visto, um mercado onde se podiam encontrar ovos de dinossauros vietnamitas, videocassetes chineses, múmias maias, DVDs pornográficos da Hungria, parentes distantes, lança-mísseis russos e até amor verdadeiro — a galeria Pajé. E foi ali, entre um Rolex falsificado e um cachorrinho de pelúcia (que era ao mesmo tempo dicionário eletrônico, liquidificador e chapinha para cabelos), que Julinho encontrou a lâmpada árabe. Haddad, o vendedor, garantiu que a preciosidade era do século XIII e havia sido roubada pessoalmente do Museu de Bagdá, durante a invasão americana. Julinho, contando, como sempre, com a própria sorte, não vacilou.

Assim que chegou em casa e começou a lustrar a lâmpada com a manga da camisa, o ambiente encheu-se de fumaça, ouviu-se uma explosão e, depois de uma chuva de purpurina e lantejoulas, lá estava ele, translúcido e obeso, pairando a um metro do chão: o gênio da lâmpada!

— Ó amo querido, me libertaste da terrível prisão! Como recompensa, concedo-te três pedidos. Diz-me apenas quais são teus desejos e logo os satisfarei!

Julinho nem pestanejou:

— Primeiro eu queria ser como os outros, não ter tanta sorte: me dar bem às vezes, mal em outras, ter que me esforçar para conseguir o que quero. Segundo, já que a sorte me abandonará, quero apenas garantir uma regalia: que todas as mulheres que posam para a Playboy queiram fazer sexo comigo até o fim da vida. Terceiro, desde criança que penso nisso: por que chamam esse objeto dourado de lâmpada, se ele mais parece um bule?

O gênio, com aquela cara séria e atenta que gênio faz nessas horas, respondeu:

— Meu amo: teus desejos são uma ordem!

Mais fumaça, mais chuva de purpurina e lantejoulas e, quando tudo se acalmou, no lugar que antes o gênio sobrevoava, havia um bilhete:

“Caro amo, temo avisar-te que ocorreu uma falha na execução de teus desejos. Acontece uma vez a cada mil anos o que nós, gênios da lâmpada, chamamos de paradoxo retroativo. Teu primeiro desejo foi imediatamente aceito e teu azar, portanto, começou ali mesmo, fazendo com que os efeitos desse gênio não tenham efeito nenhum. Em outras palavras: tudo continuará como antes, tu continuarás sortudo. Se fizeres sexo com playmates ou descobrires por que esse bule é uma lâmpada será porque nasceste virado para a lua, não por conta de meus serviços. Agora, devo ir-me, haverá uma convenção de gênios da lâmpada no Rotary Club de Ribeirão Preto e não posso perdê-la por nada. Adeus e obrigado."

Julinho, desesperado, resolveu jogar a toalha. E a toalha, no caso, era ele mesmo: olhou seu quarto pela última vez, derramou uma lágrima de despedida e saltou pela janela da cobertura. Enquanto caía, pensava no infortúnio de não ter nenhum infortúnio, na desgraça da graça a ele concedida e, sabe-se lá por quê, num short amarelo de que gostava muito quando era pequeno.

Vinte e cinco andares e sete segundos depois, para surpresa dos pedestres, lá estava ele, vivo e consciente, estatelado sobre uma Kombi azul. Naquele momento, ainda zonzo por causa da queda e surdo com o esporro do japonês, que reclamava dos estragos causados ao veículo e perguntava como era que ele ia fazer agora para trazer o shimeji de Cotia todo dia, Julinho compreendeu sua sina: era imortal, sortudo demais para morrer.

Uns dizem que foi o tombo, outros comentam que a coisa já vinha de longe, que ele sempre teve um parafuso a menos, mas o fato é que todo dia, desde o salto, Julinho tenta, inutilmente, tirar a própria vida. Depois de beber cianeto (estava vencido), cortar os pulsos (a faca quebrou), enforcar-se (a árvore tombou) e tentar todos os outros métodos conhecidos e desconhecidos de suicídio — chegou até a alimentar-se por uma semana só de detergente de maçã —, Julinho perdeu de vez o juízo. Vaga doido pelo mundo, magro, descalço e barbudo. De vez em quando, engole espadas, caminha sobre brasas, deixa jamantas passarem por cima de seu corpo e faz cooper em campos minados de Angola, sempre em vão. Para piorar, uma multidão de fiéis o segue aonde vá, acreditando ser a volta de Jesus à Terra. Alguns rabinos discutem se é ou não o messias, as playmates não lhe dão sossego e produtores de televisão ligam todo dia, insistindo em fazer um documentário para o Discovery Channel.

Agora, por exemplo, Julinho está em Foz do Iguaçu, chorando arrependido da remota manhã em que foi pedir aquele maldito Fura-bolo em Caraguatatuba. Em instantes se atirará do alto da mais alta das cataratas — de onde será resgatado, alguns minutos depois, vivo e limpinho, pelos bravos homens do Corpo de Bombeiros do Brasil."



CONHECENDO UM POUCO O ESCRITOR:

     Antonio Prata (24/08/1977) é paulista e tem os seguintes livros publicados: "Cabras, Caderno de Viagem", com Paulo Werneck, Chico Matoso e Zé Vicente da Veiga, "Douglas e outras histórias", “As pernas da tia Corália” ,"Estive pensando" e "O inferno atrás da pia".

Fernando Morais, escritor reconhecido no Brasil e no exterior, assim se manifestou sobre “Douglas": ”... Seria um livro de contos? De ensaios? De reflexões sobre o mundo? Não sei dizer. O que eu sei é que é um dos mais espirituosos e divertidos livros que li nos últimos tempos. Não me pejo, assim, de (mais uma vez?) valer-me da fantasia de Ruy Castro: aconselho-os a acompanhar a carreira do jovem escritor Antonio Prata. Ele tem espantoso futuro. Continuem lendo e observando-o". E termina:"Pela qualidade do texto, fica dispensado o teste do DNA: Antonio é mesmo filho de Marta Góes e de Mario Prata".

Da página 37 do livro "O inferno atrás da pia", Editora Objetiva - Rio de Janeiro, 2004, extraímos o texto acima.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antonio Prata (São Paulo, 24 de agosto de 1977) é um escritor e roteirista brasileiro.
Filho dos também escritores Mário Prata e Marta Góes, cursdou Filosofia (na USP), Cinema (FAAP) e Ciências Sociais (PUC-SP), mas não chegou a concluir nenhuma das faculdades. Escreve aos domingos no caderno Cotidiano da Folha de São Paulo e é roteirista contratado pela Rede Globo, onde colaborou na novela Avenida-Brasil, de João Emanuel Carneiro.
Escreveu crônicas para a revista Capricho entre 2001 e 2008 e também para o jornal O Estado de São Paulo, entre 2003 e 2009.
Foi um dos 16 participantes do projeto Amores Expressos, passando um mês em Xangai para escrever um romance, até hoje não publicado.
Em novembro de 2013, publicou o livro de crônicas semi-memorialísticas Nu, de botas, pela editora Companhia das Letras.
Pensamentos de Antônio Prata
"...Eu poderia contar outras histórias, mais felizes e intensas, mas não valeria à pena. Nós inflacionamos a felicidade. Ela está por aí, gasta, em propagandas de Campari, em outdoors de pasta de dentes, em livros, filmes, melodias e novelas das seis. Nenhuma felicidade real chega aos pés dessa que criamos. A única felicidade possível, acredito, é a promessa de felicidade. Já não há mais espaço para happy ends. Só para happy beginings. Esse é o meu..."
Antônio Prata
"Feliz ou infelizmente para homo ou heterossexuais não há livre arbítrio nas coisas do coração. Não elegemos \ pessoa por quem nos apaixonamos. Apenas descobrimos, com as pernas bambas, as mãos suadas, a boca seca, o coração acelerado e uma flecha no peito, dizendo que é aquela ou aquele ali que queremos debaixo dos nossos lençóis.
Antônio Prata.
"Se tivermos o cuidado e sorte - sobretudo, talvez, sorte - quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios, perdermos a frágil segurança de nossas solidões e nos enlaçarmos em pleno ar. Talvez nos esborrachemos. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo - o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão - mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto.
Antônio Prata.

Das obras de Antônio Prata, deixo para vocês, duas sinopses:
    
O INFERNO ATRÁS DA PIA.
"'O Inferno Atrás da Pia' reúne 19 contos. O autor associa o culto ao deboche com uma peculiar aptidão para olhar tudo, sem pressa ou juízo de valor. Antônio Prata também se mostra à vontade ao brincar com o inverossímel - no conto 'O Esquema Pesque & Pague' autores do calibre de Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, Millôr Fernandes e Luís Fernando Veríssimo, são descobertos numa fraude literária. 'Sentou no chiuaua e foi ao cinema' apresenta o único ser humano protagonista de todas as lendas urbanas existentes.
MEIO INTELECTUAL, MEIO DE ESQUERDA.
Um sofá encalhado no mangue, uma coifa uruguaia, os trocadilhos nos nomes dos pet shops, o bairro de Perdizes, o jogador Ronaldo, os mictórios cheios de gelo dos restaurantes, o salto mortal sem rede que o amor exige dos apaixonados, a casa de um morador de rua, um sorvete de cheesecake, o barulho das marretadas de um apartamento em reforma - eis alguns dos temas de 'Meio Intelectual, Meio de Esquerda', o livro de crônicas de Antônio Prata.
Gostaram? Tenho certeza que sim, e, para quem gostou de Antônio Prata, pesquisem, vocês vão saber e gostar ainda mais desse jovem e respeitado escritor brasileiro.
Fica aqui mais uma sugestão.
Abraços da amiga Janete





terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Praia de Rio Preto

No início de dezembro, vocês conheceram a Praia Grande, que faz parte do município de Fundão, mas bem próximo dali, a mais ou menos 3 km, fica um lugar bem curioso, na foz do rio Preto, com limite entre Fundão e Aracruz, que é a Praia do Rio Preto.
Vamos saber mais sobre esse lugar?
Praia do Rio Preto
Localização: No Distrito de Praia Grande, a 90 km da sede de Fundão. Localizada na desembocadura do Rio Preto, no limite entre os municípios de Fundão e Aracruz.
Descrição: Praia com areias finas e compactas, ladeada por vegetação de restinga e castanheiras. Apresenta ondas altas, sendo indicada para a prática de surf.

No local ocorre desovas de Tartarugas Marinhas que são monitoradas pela comunidade local e pelo Projeto TAMAR, na foz do Rio Preto há arrecifes que propiciam o mergulho submarino. A praia do Rio Preto é pouco frequentada e guarda características primitivas, apesar de estar a apenas 30 m da rodovia ES 010, no local a Prefeitura e a comunidade local está desenvolvendo projetos de preservação e educação ambiental.
Acesso ao atrativo: rodoviário, parcialmente pavimentado, sinalizado, em bom estado de conservação.
Descrição do acesso utilizado: saindo de Vitória pela Rodovia BR-101 Norte até o trevo para a Rodovia ES-010, segue-se então no sentido norte para Nova Almeida.
A praia está localizada logo após Praia Grande.
Eu tenho insistido no litoral, aproveitando esse verão literalmente quente; e o prazer de falar sobre as curiosidades do Espírito Santo, junta-se com a grande oportunidade de divulgar e sugerir belas praias para quem ainda não as conhece.
No último dia 25, no sábado, o programa Em Movimento destacou a Praia Grande, inclusive a Praia de Costa Azul, como a última praia do litoral de Fundão; a repórter Lorena, destacou também a curiosidade sobre o rio preto; "... nos deparamos com um visual diferente. É que por lá a água do mar se mistura com a do rio preto. A água é escura, mas é tudo natural. Vale à pena conhecer. Veja só!", disse .


Então, fica mais essa sugestão e em breve, teremos, além do litoral, outras curiosidades do Espírito Santo.
Abraços da amiga Janete.
"Se alguém quiser o teu mal e por acaso te ferir, não se deixe abalar e sorria; ser feliz é a melhor vingança."
Augusto Branco




segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Amem-se uns aos outros

Olá, meus queridos amigos.
Estamos iniciando mais uma semana e hoje, segunda-feira, não é “o dia da preguiça”, como muitos dizem por aí; ao contrário, é o dia de voltar às atividades do trabalho, dos estudos, enfim, é o dia em que precisamos realmente agradecer pela oportunidade do recomeço; por termos passado um final de semana com rotinas diferentes, eu diria que é um cansaço diferente, relaxante ou não, divertido ou não, mas foge da correria da semana, das responsabilidades maiores que as funções de cada um exigem.
Então, para começar bem a semana, resolvi a partir de hoje, postar mensagens reflexivas e que vão naturalmente estimular essa volta às atividades da semana, agradecendo por estarmos nessa estrada de luta, por sermos úteis fora ou dentro de nossas casas e acima de tudo, fortalecendo a nossa fé e esperança pela vida e que embora estejamos mais desanimados e cansados, uma boa mensagem de incentivo com certeza vai nos estimular bastante.
Essas mensagens serão extraídas de alguns livros religiosos, como Kairós, Ágape, Presente Diário, Buscai as Coisas do Alto e outros mais. Tenho certeza de que serão úteis a todos os leitores e depois, refletir é sempre bom, orar é essencial e levar a palavra e os ensinamentos de Jesus, é uma forma sublime de evangelizar.
Para começar bem a semana - tirei do livro Presente Diário 'rtm – Rádio Trans Mundial', (que ganhei da minha grande amiga Édna), um texto explicativo – Amor - Leitura Bíblica: 
João 13.31-38.
“Um novo mandamento lhes dou: amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros.” – (Jo 13.34).
“Perto do final de sua vida, Jesus tem um encontro muito especial com seus discípulos. Afirma que estaria só pouco tempo com eles. De fato, seria a última noite de sua vida. Pouco depois ele seria preso e julgado, e crucificado no dia seguinte. Isso leva Jesus a tratar algumas coisas importantíssimas com seus seguidores.
Ele afirma ter um novo mandamento para eles: o mandamento do amor. Entretanto, não é algo propriamente novo: já o Antigo Testamento ordenava amar o próximo como a si mesmo (Lv 19.18), e Jesus ratificou esse mandamento em várias ocasiões.
O que então há de novo nele? Talvez a forma como se deveria amar. Primeiramente, poderíamos dizer que não era como Judas amava Jesus, pois naquela mesma noite ele trairia seu Senhor. Com certeza também não era como Pedro, pois pouco depois daquele encontro ele negaria Jesus três vezes. Sem sombra de dúvida também não era com o restante do grupo de discípulos amava, pois no momento mais difícil da vida de Jesus, enquanto estava sendo preso, todos o abandonaram.
Como então deveria ser este amor de que Jesus estava falando?
Ele afirma que seus discípulos deveriam amar como ele mesmo amou. Esta é a diferença, a novidade do seu mandamento: amar como Jesus amou. Quando se pergunta como Jesus amou, geralmente nos lembramos de que ele morreu em nosso lugar. Mas vale lembrar que, no momento em que Jesus institui este novo mandamento, ele ainda não havia morrido. Isso só acontece no capítulo 19 de João. Ou seja, Jesus já havia provado seu amor ainda antes de sua morte – buscando por meio de tudo o que dizia e fazia o benefício das pessoas com quem tratava. É a disposição de sempre servir ao próximo sem esperar retorno. Isso nos ensina uma grande verdade: não espere morrer para mostrar seu amor às pessoas que estão ao seu redor! 
Claiton André Kunz
Ijuí/RS
Ame simplesmente como Jesus amou.
Uma ótima semana a todos, e até a próxima mensagem de otimismo “para começar bem a semana”.

Abraços da amiga Janete

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Chico Buarque

Olá, meus queridos amigos.
Hoje, ouvindo um cd de Chico Buarque, pensei: Por que não? Por que não fazer uma homenagem a esse cantor tão conhecido e querido, no nosso “Cantinho da Literatura”?
É claro que não tenho condições de passar para vocês toda biografia desse gênio da MPB, mas como escritor, quero registrar nesse espaço, alguns de seus pensamentos e um trechinho do seu famoso livro “Leite Derramado”.
Muitos não conhecem esse lado escritor de Chico Buarque e o nosso blog da amizade é para levar até vocês, um “esboço” das obras e uma pequena pesquisa biográfica dos nossos queridos escritores brasileiros, instigando a curiosidade para uma pesquisa mais extensa, caso seja do interesse de cada leitor.
Um rápido resumo:
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido como Chico Buarque, (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Em 2 de dezembro de 2012, foi confirmado por Miguel Faria, um documentário, do qual apresentará um show de Chico, organizado para a produção, mesclado com depoimentos dele e de outros nomes da música nacional, além de encenações com personagens das canções mais famosas do artista.
Início de carreira:
Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU) em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou Sonho de Carnaval, inscrita no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Excelsior, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na década de 1970. A primeira composição séria, Canção dos Olhos, é de 1961.

Festivais de MPB na década de 1960.


No festival de 1967 faria sucesso também com Roda Viva, interpretada por ele e pelo grupo MPB-4 – amigos e intérpretes de muitas de suas canções. Em 1968, voltou a vencer outro Festival, o III Festival Internacional da Canção da TV Globo. Como compositor, em parceria com Tom Jobim, com a canção Sabiá. Mas desta vez a vitória foi contestada pelo público, que preferiu a canção que ficou em segundo lugar: Prá não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré.
A participação no Festival, com a Banda, marcou a primeira aparição pública de grande repercussão apresentando um estilo amparado no movimento musical urbano carioca da Bossa Nova, surgido em 1957. Ao longo da carreira, o samba e a MPB também seriam estilos amplamente explorados.
Seria muito bom falar um pouco sobre a Trilha-sonora e adaptações de livros; Teatro e literatura, a polêmica sobre o Prêmio Jabuti, os Programas televisivos, Crítica ao Regime Militar do Brasil e também sobre os Intérpretes de Chico Buarque e seus parceiros, mas vou deixar para que vocês busquem com carinho esses relatos sobre esse artista que merece o nosso respeito e toda homenagem não seria suficiente; sem contar com as grandes obras teatrais.
Obra teatral:
Em 1965, a pedido de Roberto Freire, diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (TUCA), na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Chico musicou o poema Morte e Vida Severina de João Cabral de Melo Neto, para a montagem da peça. Desde então, sua presença no teatro brasileiro tem sido constante.
Roda viva, Calabar, Gota d’água, Ópera do malandro, O Grande Circo Místico (Inspirado no poema do modernista Jorge de Lima, Chico e Edu Lobo compuseram juntos a canção homônima para este espetáculo, que estreou em 17 de março de 1983. Durante os dois anos seguintes, viajaram o país apresentando este que foi um dos maiores e mais completos espetáculos já realizados. Um disco coletivo foi lançado pela Som Livre para registrar a obra, com interpretações de grandes nomes da MPB.)
Além da Discografia e Videografia, apresentando outros trabalhos, como livros, peças e filmes.
Livros: Fazenda Modelo, Chapeuzinho Amarelo, A bordo do Rui Barbosa (ilustrações de Vallandro Keating) Estorvo (primeiro romance), Benjamim, Budapeste e Leite Derramado.
 Trecho de Leite Derramado, de Chico Buarque

"Quando eu sair daqui, vamos nos casar na fazenda da minha feliz infância, lá na raiz da serra. Você vai usar o vestido e o véu da minha mãe, e não falo assim por estar sentimental, não é por causa da morfina. Você vai dispor dos rendados, dos cristais, da baixela, das joias e do nome da minha família. Vai dar ordens aos criados, vai montar no cavalo da minha antiga mulher. E se na fazenda ainda não houver luz elétrica, providenciarei um gerador para você ver televisão. Vai ter também ar condicionado em todos os aposentos da sede, porque na baixada hoje em dia faz muito calor. Não sei se foi sempre assim, se meus antepassados suavam debaixo de tanta roupa. Minha mulher, sim, suava bastante, mas ela já era de uma nova geração e não tinha a austeridade da minha mãe. Minha mulher gostava de sol, voltava sempre afogueada das tardes no areal de Copacabana. Mas nosso chalé em Copacabana já veio abaixo, e de qualquer forma eu não moraria com você na casa de outro casamento, moraremos na fazenda da raiz da serra. Vamos nos casar na capela que foi consagrada pelo cardeal arcebispo do Rio de Janeiro em mil oitocentos e lá vai fumaça. Na fazenda você tratará de mim e de mais ninguém, de maneira que ficarei completamente bom. E plantaremos árvores, e escreveremos livros, e se Deus quiser ainda criaremos filhos nas terras de meu avô. Mas se você não gostar da raiz da serra por causa das pererecas e dos insetos, ou da lonjura ou de outra coisa, poderíamos morar em Botafogo, no casarão construído por meu pai. Ali há quartos enormes, banheiros de mármore com bidês, vários salões com espelhos venezianos, estátuas, pé-direito monumental e telhas de ardósia importadas da França. Há palmeiras, abacateiros e amendoeiras no jardim, que virou estacionamento depois que a embaixada da Dinamarca mudou para Brasília. Os dinamarqueses me compraram o casarão a preço de banana, por causa das trapalhadas do meu genro. Mas se amanhã eu vender a fazenda, que tem duzentos alqueires de lavoura e pastos, cortados por um ribeirão de água potável, talvez possa reaver o casarão de Botafogo e restaurar os móveis de mogno, mandar afinar o piano Pleyel da minha mãe. Terei bricolagens para me ocupar anos a fio, e caso você deseje prosseguir na profissão, irá para o trabalho a pé, visto que o bairro é farto em hospitais e consultórios. Aliás, bem em cima do nosso próprio terreno levantaram um centro médico de dezoito andares, e com isso acabo de me lembrar que o casarão não existe mais. E mesmo a fazenda na raiz da serra, acho que desapropriaram em 1947 para passar a rodovia. Estou pensando alto para que você me escute. E falo devagar, como quem escreve, para que você me transcreva sem precisar ser taquígrafa, você está aí? Acabou a novela, o jornal, o filme, não sei por que deixam a televisão ligada, fora do ar. Deve ser para que esse chuvisco me encubra a voz, e eu não moleste os outros pacientes com meu palavrório. Mas aqui só há homens adultos, quase todos meio surdos, se houvesse senhoras de idade no recinto eu seria mais discreto. Por exemplo, jamais falaria das putinhas que se acocoravam aos faniquitos, quando meu pai arremessava moedas de cinco francos na sua suíte do Ritz. Meu pai ali muito compenetrado, e as cocotes nuinhas em postura de sapo, empenhadas em pinçar as moedas no tapete, sem se valer dos dedos. A campeã ele mandava descer comigo ao meu quarto, e de volta ao Brasil confirmava à minha mãe que eu vinha me aperfeiçoando no idioma. Lá em casa como em todas as boas casas, na presença de empregados os assuntos de família se tratavam em francês, se bem que, para mamãe, até me pedir o saleiro era assunto de família. E além do mais ela falava por metáforas, porque naquele tempo qualquer enfermeirinha tinha rudimentos de francês. Mas hoje a moça não está para conversas, voltou amuada, vai me aplicar a injeção. O sonífero não tem mais efeito imediato, e já sei que o caminho do sono é como um corredor cheio de pensamentos. Ouço ruídos de gente, de vísceras, um sujeito entubado emite sons rascantes, talvez queira me dizer alguma coisa. O médico plantonista vai entrar apressado, tomar meu pulso, talvez me diga alguma coisa. Um padre chegará para a visita aos enfermos, falará baixinho palavras em latim, mas não deve ser comigo. Sirene na rua, telefone, passos, há sempre uma expectativa que me impede de cair no sono. É a mão que me sustém pelos raros cabelos. Até eu topar na porta de um pensamento oco, que me tragará para as profundezas, onde costumo sonhar em preto-e-branco."

  Frases e pensamentos de Chico Buarque:
“Que saudade é o pior tormento, é pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar...”

“...Venha, meu amigo. Deixe esse regaço. Brinque com meu fogo. Venha se queimar. Faça como eu digo. Faça como eu faço. Aja duas vezes antes de pensar... Eu semeio o vento. Na minha cidade. Vou pra rua e bebo a tempestade...”

“... e se vai continuar enrustido com essa cara de marido, a moça é capaz de se aborrecer... Por trás de um homem triste há sempre uma mulher feliz...”

“O que será ser só
Quando outro dia amanhecer?
Será recomeçar?
Será ser livre sem querer?”

“Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia”

“Quando nasci veio um anjo safado
O chato dum querubim
E decretou que eu tava predestinado
A ser errado assim
Já de saída a minha estrada entortou
Mas vou até o fim.”

“A felicidade
Morava tão vizinha
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha.”
Chico Buarque
É isso aí. Salve Chico Buarque.
Abraços da amiga Janete

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Alfredo Chaves

Olá meus amigos. Que tal fugir um pouco do litoral e conhecer uma cidade muito simpática e com muitas curiosidades e opções para este verão?
                                  
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alfredo Chaves é um município brasileiro do estado do Espírito Santo. Sua população estimada em 2004 era de 14.585 habitantes.
A cidade fica localizada na encosta da serra capixaba (serra do castelo).
A cidade também possui algumas das melhores rampas de asa delta e voo livre do país.
Alfredo Chaves é destino certo para quem procura belas paisagens, aventura, aconchego e uma excelente gastronomia. Surpreenda-se com esta bela cidade sul capixaba, situada entre o mar e as montanhas, que encanta pelas suas peculiaridades.
Opções não faltam para quem procura esportes de aventura, apreciar a natureza, curtir animadas festas, degustar pratos típicos com ingredientes locais e apreciar delicadas peças artesanais produzidas por habilidosas mãos alfredenses. Ainda, Alfredo Chaves é referência para quem quer encantar-se com dezenas de cachoeiras entre verdes e refrescantes montanhas e se hospedar em pousadas aconchegantes.
Pousada Darós
As festas acontecem de janeiro a dezembro e fomentam o que há de melhor na cultura e na gastronomia, resgatando costumes e traduzindo emoções. São destaques a Festa da Banana e do Leite, Festália, Natal Som e Luz, Festa da Uva e do Vinho Campeonatos Esportivos de Voo Livre e MotoCross, Encontro de Violeiros, Festa de São Benedito, Carnaval, Baile de Aleluia, além das festas religiosas que são promovidas nas comunidades do interior.
Fuja da rotina do dia-a-dia e aproveite o melhor de Alfredo Chaves. Durante a viagem conheças as rotas turísticas rurais Caminho das Águas e Vale da Aventura e abuse de alegria, cultura e emomção encontradas neste pedacinho do Espírito Santo.
O CAMINHO DAS ÁGUAS EM ALFREDO CHAVES E A FAMOSA MATILDE.
O distrito mais conhecido de Alfredo Chaves é MATILDE. Matilde está localizada a 18 km à noroeste da sede de Alfredo Chaves. O principal atrativo é a CACHOEIRA ENGENHEIRO REEVE, conhecida pela maioria apenas por Cachoeira de Matilde. É um escândalo de linda! São 70 metros de altura e é considerada a maior do ES em queda livre. No turismo, Matilde se destaca por atrair principalmente os adeptos do trekking e do rapel. A melhor dica é experimentar o rapel na cachoeira!.

O visitante pode apreciar habilidosas peças artesanais e conferir um pouco da história local na Estação Ferroviária. Seguindo os trilhos, é possível conhecer o 'Túnel Encantado' - uma antiga construção, cheia de contos, com 65 degraus, que serve de passagem de água, edificada para amortecer o fluxo das águas do rio Novo de Matilde que passa por baixo da ferrovia.
Quem pensa que no verão a diversão é só garantida no litoral se engana. Nas montanhas de Alfredo Chaves há opções de lazer para quem procura bucolismo e aventura em um só lugar. O município tem no catálogo mais de 20 cachoeiras, além de uma rampa estruturada para a prática de voo livre e outras opções de esportes como rapel, boiacross, tirolesa, trilhas, entre outros.
 Prática de rapel em cachoeiras     
Cachoeira Engenheiro Reeve, em Matilde é um dos pontos turísticos mais visitados no município.
 Além da cachoeira, Matilde tem um conjunto de atrativos formado por um mirante de onde se avista o vale Santa Maria Madalena, a prainha, a reserva natural Oiutrem e o túnel e a estação dos quais já falei anteriormente.
Para chegar em Matilde: Acesso pelo ES-146.
Eco pousada Oiutrem: www.oiutrem.com.br
 Voo livre: em Cachoeira Alta.
 Outros distritos e localidades completam o circuito. Carolina (22 km da sede), São Roque Maravilha (26 km), São João (18 km), Ibitiruí (16 km), São Francisco do Batatal (13 km) e Vila Nova Maravilha (36 km).
 Concentra 4 cachoeiras: Daróz, Pinón (foto), Iracema e Iraceminha. A Cachoeira do Pinón que pertence à área da Pousada de Pinón.
Pousada águas de Pinón: www.aguasdepinon.com.br
 Diversas pessoas procuram as cachoeiras do município.
Lazer garantido durante o verão em Alfredo Chaves
por Dirceu Cetto

Para todas as localidades há acesso pelas BR 101 e 262 e os trajetos são sinalizados. Em praticamente todos os locais há serviços de restaurantes, lanchonetes e pousadas.
Serviço: Confira a relação dos serviços de esportes de aventura, pousadas e restaurantes em:
www.alfredochaves.es.gov.br
UVA CONQUISTA PRODUTORES EM ALFREDO CHAVES.
10/02/2010 por Adriana Rodrigues
Plantar uvas para o consumo in natura ou para a produção de vinhos pe uma realidade em Alfredo Chaves. Produtores rurais da localidade de São Bento de Urânia apostaram no cultivo da fruta e hoje colhem bons resultados com a produção.
O município faz parte do Pólo de Uva de Mesa e Vinho, criado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Agricultura e Pesca (Seag), que conta com ações do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
Atualmente são 19,4 hectares destinados ao cultivo da uva, 62 produtores e uma produção de 35 toneladas na safra 2009/2010. Para a próxima safra, a meta é chegar a 100 toneladas de uvas produzidas.

                                         
                                                 
                                 Uva complementa a renda de cerca de 25 famílias no distrito.
                                             Severino Buzato está otimista com a colheita.
Equipe técnica visitou as propriedades cadastradas.
Visita às propriedades para eleger a melhor uva em Alfredo Chaves.

CURIOSIDADES:
Vocês sabiam?
  • Alfredo Rodrigues Fernandes Chaves foi um engenheiro e político brasileiro.
Era ministro da Colonização em 1878, quando foi enviado por Dom Pedro II para o Espírito Santo, para resolver o problema com os índios que atacavam colonos italianos, feito este que deu origem ao município capixaba de Alfredo Chaves.


  • O primeiro time de futebol do Estado do Espírito Santo foi o de Alfredo Chaves, fundado em 15 de agosto de 1910, por Carlos Soares Pinto. Era constituído por: Pedro Bonacossa, Theobaldo de Oliveira Pinto, Ronaldo Boanova, Públio Bellotti, José Bosio, Resk Caroni, José Pitanga dos Santos, Carlos Soares Pinto, José Fernandes Pinto, Luiz Saudino, José Organ, Luiz Villar, Aníbal Cardoso, Ivo Roversi, Luiz Franzotti, Antônio Soares Pinto Júnior e Zeferino Casoti. Intitulado "ALFREDENSE FUTEBOL CLUBE" e as cores da camisa eram vermelha e branca. Em 1949, foi registrado na federação com o nome de "Esporte Clube Alfredo Chaves", com as cores preta e branca.

Os trabalhadores do político Colombo Guardia, constituíram um segundo clube, a "Usina Futebol Clube", e só assim, o Alfredense conseguiu jogar com um time adversário.
Fonte: Alfredo Chaves - Uma visão histórica e política. Hésio Pessali. Alfredo Chaves - ES; 2010.
Serviço: Livro Alfredo Chaves - Uma visão histórica e política. Hésio Pessali.


  • "A maior festa brega do sul do Estado".
Brega Night é uma festa que vem crescendo a cada ano, tudo isso se deve a grande estrutura que é montada, e a alegria do público que se faz presente.
"Parece brincadeira, mas a primeira edição teve a participação de 145 amigos, e hoje, onze anos depois, estamos na expectativa para mais um maravilhoso evento com a participação de mais de 4000 amigos."
 Este ano, a Brega Night será no dia 03 de maio no Parque de Exposições.
Vocês nem imaginam quantos eventos maravilhosos acontecerão em Alfredo Chaves.
Pesquisem o Calendário de Festa e Eventos 2014, na Secretaria de Comunicação Social de Alfredo Chaves. 
Tem muito mais sobre essa cidade; pesquisem e vocês vão se surpreender.
Abraços da amiga Janete