quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Paulo Coelho


Bom dia meus queridos amigos
Hoje é dia de falar um pouco sobre os nossos queridos escritores brasileiros e com muita honra, deixo um pequeno resumo sobre esse gigante da nossa literatura, para que possam conhecê-lo melhor e com certeza, sentirão vontade de se aprofundarem mais nas pesquisas sobre ele.


Um dos autores mais lidos e respeitados em todo o mundo, Paulo Coelho tem a sua obra publicada em mais de 160 países e traduzida em 73 idiomas. É autor dos clássicos dos nossos tempos, O Alquimista, considerando o livro brasileiro mais vendido de sempre. Nascido no Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1947, foi encenador e dramaturgo, jornalista e compositor, antes de se dedicar à literatura.
Ocupa a cadeira número 21, da prestigiada Academia Brasileira de Letras, é Embaixador Europeu do Diálogo Intercultural e Mensageiro da Paz das Nações Unidas. Em conjunto com a mulher, a artista plástica Christina Oiticica, fundou o Instituto Paulo Coelho, que oferece apoio e oportunidades aos membros mais desfavorecidos da sociedade brasileira, especialmente a crianças e a idosos.
A obra de Paulo Coelho conta já com mais de 130 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo.
Academia Brasileira de Letras:
Não deixou de causar grande surpresa sua eleição, em 25 de julho de 2002, para a academia. A instituição tinha um histórico de rejeitar autores de sucesso, ditos “populares” – e dela ficaram fora Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Mário Quintana e outros tantos autores reconhecidos.
Mas o autor, que se candidatara outras vezes, foi eleito em 25 de julho de 2002 na secessão de Roberto Campos e recebido em 28 de outubro de 2002 pelo acadêmico Arnaldo Niskier como o oitavo ocupante da cadeira 21, cujo patrono é Joaquim Serra.

Mensageiro da Paz:
Em setembro de 2007, a ONU nomeou o escritor Paulo Coelho, seu novo Mensageiro da Paz, ao lado da princesa jordaniana, Haya, do maestro argentino-israelense Daniel Barenboim e da violinista japonesa Midori Goto. O anúncio foi feito durante a cerimônia de comemoração do Dia Internacional da Paz na sede da ONU em Nova Iorque presidida pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-Moon.
“Aceito com gosto esta responsabilidade e me comprometo a fazer o máximo para melhorar o futuro desta e das próximas gerações”, declarou o escritor brasileiro ao saber de sua nomeação. Os Mensageiros da Paz são designados pessoalmente pelo secretário-geral das Nações Unidas, com base em seu trabalho em campos como artes plásticas, literatura ou esporte, e seu compromisso  de colaborar com os objetivos da ONU.


 Carreira:
No cinema:
Os Mansos
Quebrando o Tabu
Raul – O início, o Fim e o Meio
As Aventuras de Agamenon, o Repórter

Obras do autor:
Livros:
O Teatro na Educação (1974)
Arquivos do Inferno (1982) (Não foi publicado em Portugal)
Manual do vampirismo (1986) [recolhido pelo autor] (não foi publicado em Portugal)
O Diário de um Mago (1987)
O Alquimista (1988)
Brida (1990)
As Valkírias (1992) (publicado em Portugal com o título As Valquírias)
Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei (1994)
O Monte Cinco (1996)
Veronica Decide Morrer (1998)
O Demônio e a Srta. Prym (2000)(publicado em Portugal com o título O Demônio e a Senhorita Prym)
Onze Minutos (2003)
O Zahir (2005)
A Bruxa de Portobello (2006)
O Vencedor está só (2008)
O Aleph (2010)
Manuscrito Encontrado em Accra (2012)
As Compilações, Adaptações e os Projetos Musicais e também os principais prêmios e condecorações e toda a obra de Paulo Coelho, vale a pena pesquisar e conhecer melhor esse escritor, filósofo, produtor musical e letrista brasileiro.

Algumas frases de Paulo Coelho:
 Você pode ferir com suas palavras. Mas também pode ferir com o silêncio.
Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.



Se você não acorda cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo. Se você não reza, embora Deus esteja sempre perto, você nunca conseguirá notar sua presença.


Basta entender que todos nós estamos aqui por uma razão, e basta comprometer-se com ela. Assim podemos rir, de nossos grandes ou pequenos sofrimentos e caminhar sem medo, conscientes de que cada passo tem um sentido.


Existem verdades mais do que verdadeiras do que a própria verdade


Quando você deseja uma coisa, todo o universo conspira para que possa realizá-la.

Sempre que possível, seja claro. Mas que sua clareza não seja motivo para ferir os outros.

Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.

Não existe nada de completamente errado no mundo, mesmo um relógio parado, consegue estar certo duas vezes por dia.


 Quem tentar possuir uma flor, verá sua beleza murchando. Mas quem apenas olhar uma flor num campo, permanecerá para sempre com ela. Você nunca será minha e por isso terei você para sempre.

domingo, 16 de setembro de 2012

Otimismo

Boa noite, meus queridos amigos. Espero que tenham aproveitado bem o domingo e para iniciar bem a semana, deixo umas mensagens de otimismo.
São mensagens enviadas pelo Padre Marcelo Rossi e são todas motivadas para uma boa reflexão.

Muitas vezes, uma simples saudação alegre e espontânea conquista um coração e consola uma dor.
A saudação triste e acabrunhada pode instalar veneno num coração alegre.
Derrame alegria e bondade, ao encontrar uma pessoa conhecida, e já terá conquistado os benefícios de uma boa ação meritória.
Que seus amigos sintam o calor de seu coração e seus inimigos recebam o verdadeiro perdão.
Seja alegre e otimista! 
Quando se dirigir a seu trabalho, faça-o de coração alegre.
O trabalho que você executa é digno de sua pessoa.
Por menor que pareça, é de suma responsabilidade para você e para o mundo.
Não se esqueça jamais de agradecer a Deus o trabalho que lhe proporciona o pão de cada dia.
Chegue ao local de trabalho com o coração feliz, e o trabalho se tornará um passatempo, um estimulante, que lhe trará, cada novo dia, imensas alegrias e felicidade incalculável.
Seja alegremente um operário do BEM.
Há um princípio que diz:
"ninguém é tão pobre que não possa ajudar, nem tão rico que não venha precisar".
Seja onde for, esteja onde estiver, você terá oportunidade de estender suas mãos para ajudar alguém .
Haverá sempre alguém , pelas esquinas da vida, à espera de um favor seu.
Todo ato de bondade, feito com verdadeiro sentido de amor, tem valor infinito .
Às vezes, basta um simples sorriso seu para curar uma dor, cicatrizar uma ferida, alegrar um coração.

Uma ótima semana a todos.
Abraços da amiga Janete

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Lima Barreto

Boa noite meus amigos
Dando sequência ao nosso "Cantinho da Literatura", vou apresentar a quem não conhece, esse escritor bem brasileiro que foi Afonso Henriques de Lima Barreto.
Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 1881. Seu pai era tipógrafo e sua mãe, professora.
Logo ap[ós a Proclamação da República, a família mudou-se para a Ilha do Governador, onde seu pai tornou-se administrador da colônia de doentes mentais.
Nessa época, com 16 anos, Afonso permaneceu no Rio de Janeiro, a fim de ingressar na Escola Politécnica, apesar do desejo do pai de que ele se formasse médico. Nessa escola, enfrentaria o preconceito racial - por ser mulato - e seria reprovado várias vezes, pois, em vez de assistir às aulas, passava horas na biblioteca estudando filosofia. Foi em jornais estudantis que publicou seus primeiros textos.
Em 1902, viu-se obrigado a abandonar a Escola Politécnica e a cuidar de sua família, pois o pai enlouquecera. Começou então a trabalhar como amanuense (escriturário) no Ministério da Guerra. Foi nessa época que começou a frequentar os cafés nos quais se reunia o meio jornalístico, e iniciou suas colaborações no "Correio da Manhã", já desenvolvendo seu trabalho de ficcionista.
Lima Barreto ficou conhecido como o "romancista da Primeira República", e sua obra faz uma crônica da vida carioca, retratando de modo crítico, de um lado, os subúrbios e sua população pobre e oprimida, e, de outro, o mundo vazio de uma burguesia medíocre.
De 1914 até o fim da vida, Lima Barreto alternou períodos de intensa produtividade e colaboração na imprensa com interrupções para tratamento em hospícios. Faleceu em 1922, vítima de colapso cardíaco.
A VIDA CONTURBADA DE LIMA BARRETO:
Seu primeiro romance, "Recordações do Escrivão Isaías Caminha", foi parcialmente publicado em 1907, na Revista Floreal, que ele mesmo havia fundado. Dois anos depois, o romance foi editado pela Livraria Clássica Editora. Em 1911, Lima Barreto publicou um de seus melhores romances, "Triste Fim de Policarpo Quaresma", e em 1915, a sátira política "Numa e a Ninfa".

Lima Barreto militou na imprensa, durante este período, lutando contra as injustiças sociais e os preconceitos de raça, de que ele próprio era vítima. Em 1914 passou dois meses internado no Hospício Nacional, para tratamento do alcoolismo. Neste mesmo ano foi aposentado do serviço público por um decreto presidencial.
 Em 1919 o escritor foi internado novamente num sanatório. As experiências deste período foram narradas pelo próprio Lima Barreto no livro "Cemitério dos Vivos". Nesse mesmo ano publicou a sátira "Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá", inspirada no Barão do Rio Branco, e ambientada no Rio de Janeiro.
 Lima Barreto candidatou-se em duas ocasiões à Academia Brasileira de Letras. Não obteve a vaga, mas chegou a receber uma menção honrosa. Em 1922 o estado de saúde de Lima Barreto deteriorou-se rapidamente, culminando com um ataque cardíaco. O escritor morreu aos 41 anos, deixando uma obra de dezessete volumes, entre contos, crônicas e ensaios, além de crítica literária, memórias e uma vasta correspondência. Grande parte de seus escritos foi publicada postumamente.
Essa foi a biografia do grande escritor brasileiro Lima Barreto. Mulato pobre, esse autodidata que retratou de modo sagaz e contundente o cotidiano de sua época.

Principais obras:

  • Romances: Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909); Triste fim de Policarpo Quaresma (1915); Numa e a ninfa (1915); Vida e morte de M.J. Gonzaga de Sá (1919), Clara dos Anjos (1948)
  • Sátira: Os Bruzundangas (1923); Coisas do Reino do Jambom (1953)
  • Contos: Histórias e sonhos (1920); Outras histórias e Contos Argelinos (1952)
Eis algumas de suas frases:
“as glórias das letras só as tem, quem a elas se dá inteiramente; nelas, como no amor, só é amado quem se esquece de si inteiramente e se entrega com fé cega” (Os bruzundangas).
“Só o álcool me dá prazer e me tenta… Oh! Meu Deus! Onde irei parar?” (Diário íntimo).
“(…) a arte literária se apresenta como um verdadeiro poder de contágio que a faz facilmente passar de simples capricho individual, para traço de união, em força de ligação entre os homens (…) a literatura reforça o nosso natural sentimento de solidariedade com os nossos semelhantes” (em um ensaio sobre o seu ponto de vista sobre a função da literatura).
“Não pretendo fazer coisa alguma pela pátria, pela família, pela humanidade. De resto, acresce que nada sei de história social, política e intelectual do país; que nada sei de geografia; que nada entendo de ciências sociais (…) vou dar um excelente deputado”.
“Em vários tempos e lugares, a loucura foi considerada sagrada, e deve haver razão nisso no sentimento que se apodera de nós quando, ao vermos um louco desarrazoar, pensamos logo que já não é êle quem fala, é alguém, alguém que vê por êle, interpreta as coisas por ele, está atrás dêle, invisível!…” (Triste fim de Policarpo Quaresma).
“Quem tem inimigos deve ter também bons amigos” (Triste fim de Policarpo Quaresma).
“o ensino superior fascina todos (…) Os seus títulos, como sabeis, dão tantos privilégios, tantas regalias, que pobres e ricos correm para ele. Mas são só três espécies que suscitam esse entusiasmo: o de médico, o de advogado e o de engenheiro…”
 (Os bruzundangas).

São esses heróis da nossa literatura que devemos prestigiar e pesquisar mais sobre as suas vidas e as suas obras, enriquecendo nossos conhecimentos e motivando o exercício da leitura.
Abraços da amiga Janete

sábado, 8 de setembro de 2012

Dicas legais




Olá meus amigos. Voltei com novas ideias para o nosso “Utilidades e Dicas". São fáceis de reutilizar e muito criativas; espero que façam uso dessas coisas que podem ser reaproveitadas no nosso dia a dia. Vamos reciclar?
Um ótimo final de semana a todos, com o abraço especial da amiga Janete.





Entre uma demão e outra, lave e proteja o pincel em saco plástico e elástico, assim, as cerdas ficam úmidas por todo o tempo.


                                      Nem se preocupe em retirar as maçanetas das portas, papel alumínio é ótimo aliado nisso.




Facilitando o dia a dia:



Aquela tábua de corte pode ser melhor higienizada com meio limão. Corte, esfregue para retirar as sujeiras dos veios, e deixe descansar por 20 minutos antes de lavar com sabão.







Precisa despachar algum presente ou encomenda  pelo correio?
Pipoca é ótima para proteção do produto. (Só se lembre de envolvê-lo em plástico).
                               

  Comprou caixa de vinho fechada? Não jogue fora, forrada a seu gosto fica ótima para organizar os sapatos no armário ou perto da porta de entrada da casa.

Ainda aproveitando a rolha do vinho, para colar no fechamento dos armários, evitando assim  os barulhos de batida ao fechar.

Tubos de papel higiênico podem ser ótimos organizadores de fios, e também de presilhas e elásticos.
Sabe aquele porta guardanapos de mesa? Pode ser ótimo para "sustentar" a correspondência
 
Comprou muito milho na feira? Facilite a retirada daqueles cabelinhos com o uso de uma escova de dente (Nem preciso dizer que escova nova, né?)
Replantando, pode preencher o fundo dos vasos com sacos plásticos amassados, com isso você economiza o uso de terra e substrato. PS: Só tome cuidado para não tapar a drenagem da água na rega.
Está spre procurando pinça na pia ou armário do banheiro? Facilite a busca, basta colar um ímã na lateral do armário.




Tem o costume de emprestar seus livros? Mande-os identificados, assim quem os pegou emprestado devolverá sem dúvida para o dono correto.




Elásticos de dinheiro também são ótimos enrolados aos cabides para segurar aquela blusa de seda ou de alcinha que insiste em cair dele sempre.









                            

                               
                                    Gatilho spray pendurado no suporte de toalhas.

Organizando bolsa ou mala de viagem:

Vai passar o fim de semana fora? Já leve seus remédios para duas doses aproveitando um





Porta óculos sem uso, pode se tornar um ótimo kit de manicure express.








Tanto para levar como para voltar para casa daquela viagem, toucas de banho acomodam bem os sapatos na mala sem sujar o resto das roupas.





Vai passar o fim de semana fora? Já leve seus remédios para duas doses aproveitando um porta lentes antigo.







sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Independência do Brasil


Boa noite meus amigos
Hoje foi comemorado o dia da Independência do Brasil
Para quem não se lembra, é a nossa Pátria que ao longo desses tantos anos vem lutando por tantas independências, mas não devemos nos esquecer das grandes lutas para chegarmos até aqui e também das conquistas heroicas; afinal, não podemos só criticar, pois não vivemos aquele tempo de guerra e dependência, mas os heróis lutaram por nós, assim como muitos lutam até hoje por um futuro melhor. Eles acreditaram e por que também nós não procuramos acreditar e amar mais a nossa Pátria?
Raramente se ouve cantar os hinos mais importantes do nosso País, inclusive o da Independência do Brasil e para quem não  lembra ou ainda não conhece,  segue a letra do mesmo.

Hino da Independência do Brasil
Já podeis da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil
Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.
Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil;
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil
Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil.
Agora, vamos recapitular o motivo mais importante dessa comemoração e lembrarmos que somos brasileiros e que o patriotismo poderá ser resgatado em cada cidadão brasileiro, ajudando a manter esse mérito dos nossos heróis; sejamos merecedores da nossa pátria, vamos olhar com outros olhos: olhos de confiança, de esperança e de gratidão por tudo que foi conquistado e que depende de todo o povo brasileiro para conseguir mais conquistas. Sejamos patriotas. Eu amo o meu País; eu amo o Brasil e quero sentir orgulho desse dia 7 de setembro.
Introdução:
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico:
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto! Digam ao povo que fico.”
O dia do fico deu-se em 09 de janeiro de 1822. A partir daí, D. Pedro entrou em conflito direto com os interesses portugueses, para romper o vínculo que existia entre Portugal e o Brasil.
Este episódio prenunciou a declaração de independência do Brasil que viria a ser proclamada em 7 de setembro de 1822.
Bandeira do Brasil Império - Primeira bandeira brasileira após a Independência

É isso aí meus amigos. Essa homenagem é muito justa para todos que somos realmente patriotas; que somos brasileiros de coração e não perdemos a esperança de tempos melhores.
Quero aproveitar para também homenagear a cidade de Vitória – ES, que completa 461 anos amanhã, 08 de setembro; e eu já me considero uma capixaba, pois estou nesta cidade que me recebeu de braços abertos há 37 anos e sou muito feliz aqui e acompanhei essa grandeza de desenvolvimento, de crescimento e de luta pelos seus governantes que conseguiram essas conquistas.
Parabéns Vitória!!!!




Desejo a todos um ótimo feriado.
Abraços da amiga Janete


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Chiquinha Gonzaga


Bom dia meus amigos. Como eu havia prometido, escolhi um dia da semana para falar um pouco dos escritores brasileiros e algumas de suas obras que estarão sempre nesse espaço especial que preparei para vocês. Será toda quinta-feira e hoje especialmente, estou homenageando essa mulher incrível que é Chiquinha Gonzaga. Abraços da amiga Janete


Movida a paixões 
A compositora Chiquinha Gonzaga escandalizou a sociedade ao desistir do casamento, abraçar a abolição, lutar pela República e viver do próprio trabalho.

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira. 
Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca (Ô Abre Alas, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha. 
Filha de um general do Exército Imperial e de uma mãe humilde e mulata, Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era o Duque de Caxias). Fez seus estudos normais com o Cônego Trindade e musicais com o Maestro Lobo. Desde cedo frequentava rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos. 
Aos 11 anos, inicia sua carreira de compositora com uma música natalina, Canção dos Pastores. Aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se. 
Consegue, finalmente, abandoná-lo, levando consigo o filho mais velho, João Gualberto. Após a separação, envolveu-se em 1867 com o engenheiro João Batista, mas acaba por não aceitar suas aventuras extraconjugais. Separa-se e passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano para sustentar o filho e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de choro, que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, apresentando-se em festas. 
Chiquinha conheceu João Batista Fernandes Lage, por quem se apaixonou. Na época, tinha 52 anos e João Batista 16, o que fez com que ela o adotasse como filho para viver esse grande amor. Suas filhas, Maria do Patrocínio e Alice Maria, entraram na justiça para provar que João não era filho legítimo, mas não levaram a causa adiante. Chiquinha morreu ao lado de João Batista, em 1935, quando começava Carnaval. 
A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca 'Atraente'. A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de [1885] Em 1911, estreia seu maior sucesso no teatro: a operetaForrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estreia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Em1934, aos87 anos, escreveu sua última composição, a partitura da peça "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta "A Jurity", de Viriato Correia. 
Viaja pela Europa entre 1902 e 1910, tornando-se especialmente conhecida em Portugal, onde, escreve músicas para diversos autores. Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista e da campanha republicana, e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições. em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas. 


Songbook Chiquinha Gonzaga 1

 Global Choro Music Corporation (EUA) Choro Music Brasil Produções Artísticas Ltda (Brasil) A série "Clássicos do Choro Brasileiro - Você é o Solista!" permite que você descubra o Choro através da incomparável experiência de ser o solista das composições acompanhado de um regional. Cada volume da série traz um famoso compositor desse incrível gênero musical, com suas principais composições em um CD de áudio digitalmente masterizado e um encarte de alta qualidade com as respectivas partituras em Dó, Si bemol e Mi bemol, além de entrevistas, biografia e a relevância do autor para a história do Choro. Saiba mais



Atraente
Catita
Cubanita
Gaúcho (Corta-Jaca)
Lua Branca
Não Insistas, Rapariga!
Ó Abre Alas
Plangente
Passos no Choro
Sultana
Te Amo
A Corte na Roça
O melhor de Chiquinha Gonzaga

Livro de partituras Irmãos Vitale Editores - Brasil, 1999 Peças originais e arranjos para piano. Ambliada, melodias e cifras. Dados biográficos Músicas para piano e Melodias cifradas.

Ó abre alas
Lua Branca (da opereta Forrobodó)
Gaúcho (O Corta-Jaca)
Annita
Saci-pererê
A Corte na Roça (Recitativo)
Meditação
A dama de outro
Carlos Gomes
Não insista, rapariga
Atraente
Viva o Carnaval!

Lua Branca – Chiquinha Gonzaga
"Ó, lua branca de fulgores e de encanto
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo
Ai, por quem és, desce do céu, ó, lua branca
Essa amargura do meu peito, ó, vem, arranca
Dá-me o luar de tua compaixão
Ó, vem, por Deus, iluminar meu coração
E quantas vezes lá no céu me aparecias
A brilhar em noite calma e constelada
E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada
E ela a chorar, a soluçar, cheia de pejo
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo
Ela partiu, me abandonou assim
Ó, lua branca, por quem és, tem dó de mim"