Olá, meus queridos amigos.
Vocês estão lembrados do "Cantinho da Literatura"? Foram mais de 50 escritores brasileiros, com grande diversidade entre os mais conhecidos como os mais novos, com um rico resumo de suas biografias e algumas de suas obras. Foi uma pesquisa que fiz com muito carinho para os amantes da boa leitura, pensando também em motivar o resgate dos nobres escritores, que muitos não se lembram mais, como Olavo Bilac, Adélia Prado, Castro Alves, Rachel de Queiroz, Ana Eurídice, Gonçalves Dias, Cecília Meirelles, Clarice Lispector, Luiz Fernando Veríssimo, Manuel Bandeira, Machado de Assis, como tantos outros escritores geniais aqui homenageados. Depois de algum tempo, tenho sentido uma grande necessidade de ocupar novamente esse espaço das quintas-feiras, postando poesias para preencher um pouco mais o vazio que ficou , desde que parei com as lindas poesias inspiradoras e curiosas.
A partir de hoje, vocês terão oportunidade de ler novas poesias de diversos escritores, inclusive de alguns já conhecidos de quem acompanhou e ainda acompanha o "Cantinho da Literatura", e dessa vez, homenageando também escritores internacionais.
Para começar, hoje teremos um poema de Mario Benedetti.
Mario Benedetti (1920 - 2009) foi um poeta e escritor uruguaio.
Defesa da alegria
Defender a alegria como uma bandeira
defendê-la do raio e da melancolia
dos ingênuos e dos canalhas
da retórica e das paradas cardíacas
das endemias das academias
defender a alegria como um destino
defendê-la do fogo e dos bombeiros
da obrigação de estar alegre
defender a alegria como um direito
defendê-la de deus e do inverno
das maiúsculas e da morte
dos apelidos e das lástimas
do azar
e também da alegria
Mario Benedetti
"Gosto das pessoas que vibram, que não ha que empurrá-las, que não se precisa dizer o que fazer, se não que sabem o que se tem que fazer e o fazem.
Eu gosto das pessoas justas com a sua gente e consigo mesmas, mas só aquelas que compreendem que somos humanos e que podemos nos equivocar(...)"
Mario BenedettiEu gosto das pessoas justas com a sua gente e consigo mesmas, mas só aquelas que compreendem que somos humanos e que podemos nos equivocar(...)"
Até a próxima semana com mais um poema especial.
Abraços da amiga Janete