Da janela... - Sônia Schmorantz

 Olá, meus queridos amigos.
Hoje acordei pensativa, saudosa e quem sabe, romântica; não sei ao certo, mas esse mix de sentimentos, tudo ao mesmo tempo, parece um tanto assustador, mas pode ser um preenchimento de algum vazio, quem sabe, esperando um momento de pausa e abrir um espaço, pequeno que seja, para divagar um pouco nas lembranças, olhar pela janela e imaginar um horizonte de sonhos e acreditar na felicidade...
Não sei, só sei que lendo essa poesia, me transportei para um mundo maravilhoso de imaginação...
Sônia Schmorantz tem esse dom. De nos transportar para um mundo de sonhos, de nostalgia...

Da janela vejo ruas sem nome
casas coloridas abrigadas em montanhas,
da janela sinto a brisa e cheiro dos eucaliptos,
o cheiro das ruas sem nome
onde vento balança verdes folhas
e nascem flores em pedras.

Estas ruas tem silêncios mágicos
como poemas ainda imaginados,
acabam no pé da montanha
mas seguem a caminho do mar...

Ruas de casas pequeninas e pequenos jardins.
Ruas sem nomes, sem números
que da janela vejo encantada
enquanto as flores crescem
agarradas às saliências das duras pedras.

O verão pinta o quadro
e eu aqui, o vejo
pela janela emoldurado...

Sônia Schmorantz
 
Obrigada, Sônia, por me fazer parar um pouco no tempo, e abrir um espaço para as minhas doces lembranças; das vezes que eu tinha tempo para sonhar...
Que saudades daqueles tempos...
Abraços da amiga Janete
 
 

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