Monte Aghá

Olá, meus queridos amigos.
Voltei com mais uma curiosidade sobre o Espírito Santo. Vamos conhecer o Monte Aghá?
Antes, quero agradecer ao meu amigo Marcos Piccin, que postando uma foto no Face, despertou a curiosidade dessa pesquisa para vocês.
Curtam essa curiosa lenda e esse lindo “Cartão-Postal”.

Abraços, da amiga Janete. 
Monte Aghá visto de Piúma
O Monte Aghá é um monte localizado entre os municípios brasileiros de Itapemirim e Piúma, no litoral sul do estado do Espírito Santo.
Possui cerca de 340 metros de altitude, sendo usado como marco para navegação em todo o litoral sul do estado, por ser possível avistá-lo a vários quilômetros de distância, para escaladas e para a prática de voos livres. Em seus pés também estão localizadas duas praias: Itaipava e Piúma. Seu nome, na língua dos índios Purís, significa "lugar de se ver Deus".


Lendas e curiosidades do Monte Aghá:
MONTE AGHÁ: CARTÃO-POSTAL DE PIÚMA E ITAPEMIRIM
outubro 20,2012 (trilhavirtual.com.br)
No litoral sul do /espírito Santo, a 85km de Vitória, o Monte Aghá é palco de escaladas e voo livre. Com cerca de 300 metros de altura, a elevação lembra a forma de pirâmide ou elefante deitado, respectivamente, se for observada de Piúma ou Itapemirim.






Não se sabe ao certo a origem do nome. Em árabe, Aghá é senhor dos senhores. Já na língua dos índios puris e tupiniquins, representaria o Monte de ver Deus. - o mais forte, o mais alto e que pode ser visto de inúmeras localidades vizinhas.
Reza a lenda que, antes da chegada dos portugueses e padres jesuitas na região, índios faziam farras no cume do Monte. As bebedeiras eram regadas a ervas alucinógenas e cauim.




A preparação de cauim envolvia pedaços finos de mandioca, que eram fervidos até ficarem bem
cozidos. Na sequência do ritual, mulheres se reuniam ao redor da panela, levavam uma porção até a boca, mastigavam bem, ensalivavam e botavam a porção em um segundo pote. Essa pasta de raiz mastigada era mexida no fogo com uma colher de pau até cozinhar, antes de ser fermentada em grandes potes de barro.




Com gosto de leite azedo, a bebida ficava densa como sedimentos de vinho. Enquanto dançavam, os homens eram servidos pelas mulheres e tinham de esvaziar as tigelas em um gole - ao contrário delas, que a "saboreavam".
Lendas à parte, o Monte passou a ser alvo de atividades de extração de calcário em 1984, pela implantação de uma pedreira. Após manifestações contrárias da população, o local foi tombado já no ano seguinte.



Esta Resolução (06/85) assegurou a preservação do patrimônio natural, onde um dos destaques da
flora é a orquídea azul "Smirgia Aghaense", além da grande quantidade de bromélias.
Para subir o Monte, cuja trilha não conta com sinalização, é recomendável acompanhamento de guia e há exposição à altura - risco de queda em abismo.
O caminho mais difícil é pela frente, através de uma escalada íngreme pelas pedras.



Já para chegar à parte de trás é preciso caminhar por uma pequena estrada de terra, que começa em frente à praia do Aghá, e seguir até o campo de futebol para colher informações.
A subida se dá em meio a pastos, cafezal, trilha, floresta e pedra.
De seu cume, além do mar e suas ilhas, a vista contempla montanhas como o Frade e a Freira.
Você sabia?
O Espírito Santo é o maior produtor de mármore e granito do Brasil.

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