Curiosidade rural - Gabiroba

Olá, meus queridos amigos.
Hoje vou falar sobre uma curiosa frutinha que é a gabiroba.
Curiosidades da gabiroba.
Nome popular: Gabiroba e guavira
Nome científico: Campomanesia spp
Família botânica: Myrtaceae
Vegetação de ocorrência: Cerrado, cerradão e campo sujo
Características da planta: Arbusto com 60 a 70 centímetros de altura.
Normalmente ocorre em moitas.
Flores pequenas de coloração creme-esbranquiçada.
 

  Você sabia?
  • A gabiroba é uma espécie que tem boas perspectivas de produção comercial nos Cerrados. Uma tecnologia de extração química desenvolvida na região permite a obtenção rápida de sementes de excelente qualidade, eliminando-se a mucilagem.
  • Além do consumo in natura, a gabiroba pode ser aproveitada na forma de sucos, sorvetes e doces, como geleias. Pode servir ainda de matéria-prima para licor.
  • À semelhança da mangaba, as sementes da gabiroba perdem rapidamente o poder germinativo. Por isso, devem ser semeadas logo após a sua extração dos frutos. Pode ser cultivada em canteiros.
  • Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, o lobo-guará não é um voraz comedor de galinhas. Seus principais alimentos são frutos em  especial a gabiroba. As crianças podem entender mais sobre o funcionamento cadeia alimentar com esse jogo criado pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
  • A cuíca, marsupial que é muitas vezes confundido com o gambá, é um grande preservador da gabiroba. Capaz de percorrer 500 metros por noite na mata, o animal espalha, junto com as fezes, as sementes das frutas que ingeriu. Com uma vantagem: essas sementes passaram pelo trato intestinal do animal e tornaram-se aptas para a germinação. Saiba mais sobre o assunto na matéria 'Os jardineiros da floresta' da revista Galileu.
  • A planta tem também efeitos terapêuticos. Suas cascas e folhas, preparadas por infusão, são adstringentes e usadas contra diarreia mucosa e catarro da bexiga.
  • Os frutos da gabiroba são arredondados, de coloração verde-amarelado. A polpa é amarelada, suculenta, envolvendo numerosas sementes. Colhida entre setembro e novembro, a partir de um a dois anos após o plantio, a produção é de 30 a 50 frutos por planta.
Da redação Globo Rural.
Que a arte nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
Ferreira Gullar

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