Lourenço Casarré

Boa noite, meus queridos amigos.
No ano passado, no Programa Mais Você, assisti a uma entrevista com o ator Juliano Cazarré, que interpretava o Dauto, na novela Avenida Brasil e falou sobre um livro que ele estava lançando - "Pelas Janelas" e aproveitou para falar sobre o seu pai, Lourenço Cazarré, que é escritor, inclusive, falou sobre o livro "Nadando contra a morte" e nesse momento, despertou a minha curiosidade sobre esse escritor brasileiro que até então era desconhecido para mim e nessa curiosidade, pesquisei e deparei com um importante jornalista, escritor e autor de muitas obras literárias.
E para quem ainda não o conhece, leiam o resumo de sua biografia:
Lourenço Cazarré
Lourenço Paulo da Silva Cazarré, conhecido como Lourenço Cazarré, nasceu em 29/07/1953, em Pelotas (RS). Jornalista, escritor e autor de mais de 40 livros, entre novelas juvenis, livros de contos e romances. Recebeu mais de vinte prêmios literários de âmbito nacional. Venceu por duas vezes o maior certame literário dos anos 80, a Bienal Nestlé, nas categorias romance (em 1982) e contos (em 1984). Um de seus livros para jovens, Nadando contra a morte (Formato Editora), recebeu o 41° Prêmio Jabuti, em 1999 e outros mais de vinte prêmios literários.. Alguns de seus livros: Agosto, Sexta-feira, treze (1981); O Calidoscópio e a ampulheta (1983); O despertar dos amantes, (1985); Histórias suburbanas, (1986); Obscuros através da noite solitária, (1987); A espada do general (1988); A ditadura da beata (1990); O sumiço do mentiroso (1991); Terror às pampas (1993); Quem matou o mestre de Matemática (1995); O motorista que contava assustadoras histórias de amor (1999); A guerra do lanche (2000); O senhor da escuridão (2001); Isso não é um filme americano (2002).

 Publica desde 1981, quando estreou com a sátira política Agosto Sexta-feira Treze. O escritor e jornalista gaúcho Lourenço Cazarré já teve mais de duas dezenas de obras publicadas. Grande contista brasileiro, conquistou o Prêmio Açorianos de Literatura, categoria Contos, em 2002, com Ilhados, por duas vezes na Bienal Nestlé de Literatura, em 1982 e 1984; no Prêmio Jabuti, em 1999 e em mais de uma dezena de outros concursos. Sua novela, O mistério da obra-prima, foi traduzida para o espanhol e editada pela Fondo de Cultura Econômica, do México. Entre sua obra infanto-juvenil destacam-se os livros Clube dos leitores e histórias tristes, A cidade dos ratos: uma ópera-roque, Quem matou o mestre de matemática? e Nadando contra a morte, Prêmio Jabuti em 1999.
É pai do ator Juliano Cazarré e, desde 1977, reside em Brasília.
                                                                 MAIS OBRAS:
 Romances e novelas:
O Caleidoscópio e a ampulheta, 1982
Os bons e os justos, 2005
Sinfonia dos animais noturnos, 2007
A longa migração do temível tubarão branco, 2008
A misteriosa morte de Miguela de Alcazar, 2009
Livros e Contos:
Enfeitiçados todos nós, 1984
Noturnos do amor e da morte, 1989
Ilhados, 2002
A arte excêntrica dos goleiros, 2004
Exercícios espirituais para insônia e incerteza, 2012
Livros infanto-juvenis:
Um velho velhaco e seu neto bundão, 1992
Nadando contra a morte, 1998
A guerra do lanche, 1999, Coleção Vaga-lume
Isso não é um filme americano, 2004
Prêmios:
Bienal Nestlé de Literatura Brasileira, romance, O Caleidoscópio e a ampulheta, 1982
Bienal Nestlé de Literatura Brasileira, contos, Enfeitiçados todos nós, 1984
Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, em 1993
Prêmio Brasília para Livros Juvenis, em 1990
Prêmio Jabuti, literatura infanto-juvenil, Nadando contra a morte, 1998
Prêmio Açorianos, contos, Ilhados, 2002
Concurso Nacional de Dramaturgia da Funarte (regiões Norte e Centro-Oeste), Umas poucas cenas vistas do caos, 2005
Concurso de Novela de Curitiba com A longa migração do terrível tubarão branco, 2007.
Como vocês puderam ver, não tem como falar um pouco sobre cada obra, mas, para encerrar essa homenagem, vocês vão ler agora, um trecho de uma das mais famosas obras de Lourenço Cazarré.
Nadando Contra a Morte - Conforme a nova ortografia
"Eu me fechei no meu quarto e chorei. Eu chorei muito porque não sabia o que fazer com a criança. Chorava porque pensava que tem muita gente ruim nesse mundo e que a criança podia cair nas mãos desse povo. Só me sosseguei um pouco quando escutei o chorinho da nenê. Bem fraquinho. Aó olhei pra ela pela primeira vez, porque no hospital eu estava com vergonha. Era tão pequenininha que dava dó. E era bem bonitinha. Como eu não tinha cara de pedir leite em pó pra Donana, resolvi dar o meu peito pra elazinha mamar".
Depois desse emocionante trecho, dá para sentir que esse livro é mesmo um sucesso e com certeza, vou comprar e ler na íntegra.
Como costumo falar, esse espaço é muito bom e nos permite conhecer um pouquinho esses queridos escritores brasileiros e vocês terão oportunidade de saber muito mais, sempre às quintas.
Abraços da amiga Janete.
Até a próxima.






Comentários